sábado, 28 de março de 2020

Produção nacional

“A Europa vai ter de reinventar a sua organização produtiva, porque não vai poder voltar a correr o risco de ficar neste quadro de disrupção”, disse, durante António Costa na visi-ta, em Famalicão, ao Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário (Citeve).

Por que não começar no país?

Aos poucos, e em estado de necessidade, começa a produzir-se cá aquilo que, alegremente e com a ajuda do Estado, foi deslocalizado, em prol de uma ideia idiota de que Portugal seria feliz sendo um país de serviços, mas em prejuízo do emprego nacional, afectando a sustentabilidade das contas externas e o investimento futuro, e privilegiando exageradamente actividades económicas que, de um momento para o outro podem se esvaziar, como aconteceu agora com o turismo.

Não há números e terá uma dimensão diminuta. E não se fez nenhum  estudo de viabilidade económica. Mas percebeu-se que, caso se queira, caso houvesse essa visão, o Estado poderia dinamizar esse esforço de produção nacional.

2 comentários:

Jose disse...

Para um país que criou uma indústria de confecção em resultado da deslocalização de outros, era sem dúvida o local adequado para essa bojarda!

PauloRodrigues disse...

As indústrias da construção civil e do turismo são indústrias parasitas da economia.
O peso das indústrias parasitas na economia é diretamente proporcional ao atraso.