segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Que fazer com este euro?
Como afirma a Sandra Monteiro, logo no início da introdução, “este livro nasce de uma urgência: fornecer aos leitores instrumentos de análise e de reflexão, que lhes permitam participar, do modo mais informado possível, nas difíceis escolhas que se anunciam”. Este sétimo livro da colecção de bolso do Le Monde diplomatique – edição portuguesa reflecte bem a natureza de um projecto editorial cooperativo firmemente ancorado à esquerda e apostado no pluralismo, condição necessária também para fazer perguntas e dar respostas robustas que permitam superar um impasse que favorece as direitas. Trata-se então de procurar respostas à mais importante questão de economia política nacional. Retoma-se assim o espírito e a letra do número de Maio do jornal que colocou esta mesma questão. Uma das componentes principais deste livro consiste precisamente nas perguntas e nas respostas que economistas ligados ao PS, PCP e BE aí colocaram e deram (o debate ao vivo com alguns deles pode ser visto aqui), permitindo também, creio, ter acesso ao estado do debate, mais ou menos intenso, mais ou menos convergente, dentro de cada um dos partidos e para lá deles. Um mosaico de análises que fica mais completo com o meu artigo, saído no mês passado, e com os artigos, inéditos, de Daniel Oliveira, Ricardo Noronha, Viriato Soromenho Marques e Frédéric Lordon, este último inédito em português. O debate não pode parar.
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2 comentários:
Que fazer com este Euro?
O Euro é uma moeda como qualquer outra!
As questões são completamente diferentes:
1 - Como é que o Banco central Europeu pode emprestar a 0% aos Bancos e está proibido de emprestar aos Estados, Empresas e Famílias (os quais têm de ir buscar dinheiro aos Bancos a 5%, 6%, 7%, etc. Isto, só por si, indicia um roubo do Monopólio Bancário às pessoas de proporções incalculáveis.
2 – Porque é que se permite que os bancos comerciais criem a partir do nada o dinheiro que emprestam a juros elevadíssimos?
3 – Na sequência dos dois pontos anteriores, porque é que os Ladrões de Bicicletas continuam a debater «questões económicas académicas», quando o problema está à vista de todos: um Monopólio Bancário Mundial que manipula a seu bel-prazer as economias de todo o planeta e pratica diariamente um roubo das arábias a nível mundial?
Será porque os Ladrões de Bicicletas memorizaram apenas a economia e as finanças que lhes foi enfiada na cabeça na faculdade sem colocar em causa coisíssima nenhuma?
As 3 perguntas do Diogo são na realidade só uma. Era bom que os problemas da Europa se resolvessem com raciocínios simplistas.
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