À esquerda, Bloco de Esquerda, PCP e Livre já se mostraram disponíveis para um acordo que permita dar posse a um governo progressista. Ao contrário da direita, em que a discussão sobre o acordo se faz essencialmente sobre a forma (apoio parlamentar, integração do governo, etc.), o debate à esquerda tem sido marcado pelo conteúdo e pelas propostas que cada partido define como prioritárias para alcançar soluções para os problemas de quem vive do seu salário.
Os debates eleitorais têm-se focado em temas como a corrupção, a segurança ou a imigração. São, curiosamente, as grandes bandeiras da extrema-direita. Para quem olhe de fora, quase que parece que são os temas que mais interessam à maioria das pessoas no país. Mas os inquéritos à população mostram que as pessoas se preocupam muito mais com o custo de vida, os salários, a saúde e a habitação. Nesse sentido, vale a pena olhar para os programas dos partidos e avaliar as propostas que têm para melhorar os rendimentos e a qualidade de vida no país. Na semana passada, a análise foi sobre os programas da direita. Desta vez, o foco está nos programas de esquerda.
O resto do artigo pode ser lido no Setenta e Quatro (acesso livre).
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