A quem se dirige o reformado de Belém, quando avisa que «há limites de dignidade que não podem ser ultrapassados»? A Nossa Senhora de Fátima, a quem o mesmo Aníbal Cavaco Silva atribui a «inspiração [pelo] fim da 7ª Avaliação da troika» (que consagra - justamente - as novas penalizações para reformados e pensionistas)?
E quanto vale este aviso de Cavaco? O mesmo que a advertência, feita ao governo de José Sócrates em Março de 2011 (ainda a procissão da austeridade não tinha saído do adro), de que «há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos»?
E hoje, porque não apela Cavaco Silva a «uma grande mobilização da sociedade civil»? Deixou de ser «altura de os portugueses despertarem da letargia em que têm vivido»?
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1 comentário:
Obscurantismo do início do século XX, boçalidade ou personalidades várias?
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