(...)
Uma política que vai buscar recursos para as políticas económicas e sociais necessárias onde esses recursos existem: (1) Eliminação selectiva e redução do tecto para a utilização de Benefícios fiscais em sede de IRC; (2) Extinção do off-shore da Madeira e tributação de todas as transferências para Regimes fiscalmente privilegiados; (3) Tributação de todas as mais-valias, nomeadamente a sua extensão às obtidas por investidores institucionais; (4) Tributação efectiva de 25% sobre a banca; (5) Tributação excepcional do consumo de bens de luxo.
Só com justiça fiscal será possível prosseguir políticas de redinamização da economia que combatam o desemprego e promovam o ajustamento orçamental através do crescimento, do aumento da receita fiscal e da redução das carências sociais. O investimento público criador de emprego e a protecção do poder de compra das famílias são escolhas fundamentais e só quem vive do seu trabalho as poderá impor."
3 comentários:
"(1) Eliminação selectiva e redução ... .... ... excepcional do consumo de bens de luxo."
Não chegaria nem para as primeiras encomendas.
Também me parece que os cortes e os impostos poderiam ser outros. Mas os que refere são claramente "peanuts" para o buracão em que nos enfiaram.
Sou inteiramente conta os offshores
mas não quero ser ingénuo a ponto de pensar que se tributasse o da Madeira as massas não iriam no dia seguinte para outro lado.
A questão dos offshores ou tem uma solução coordenada a nível das maiores economias ou não tem.
Precisamos de um novo modelo de convivência económica mundial. Qual?
Ainda ninguém sabe. A esquerda comunista ou aparentada limita-se a sugerir remendos num tecido que por natureza rejeita.
O problema mais complexo do país é económico, é a dualidade que compreende uma parte muito significativa do tecido económico com uma competitividade que não se aguenta, com euro ou sem euro, com os níveis salariais da China e etc.
Deveríamos sustentar o consumo interno como? Continuando a aumentar a dívida? E quem nos emprestaria a massa?
Saindo do euro e voltando à moeda macaca?
e quem vive do seu trabalho
não trabalhando associado ao estado
menos de 50% da população
evitar a drenagem maciça de capitais
e promover a volta daqueles que o enterraram DA Nova Zelândia às caraíbas e europa central
os bancos como motor da economia
porque o estado como motor fora de bordo não funciona desde o rei-sol
este tal da moeda que nem ao centenário chegou....
desvalorizações de 25% à Cavaco
ganham-se 60 contos
mas uma televisão aumenta dos 8 contos para os 10 contos num dia??
ou juros de 19% à soares
com os créditos a 30%
e uma inflação galopante
vão roubar bicicletas prá holanda
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