sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Crise e financeirização do capitalismo: arquivo do blogue

Os CDS não são alternativa. Precisamos de substituir as agências privadas de notação por agências públicas internacionais, sem fins lucrativos, cujos modelos de avaliação sejam transparentes.”

No momento em que os Estados se endividam na tentativa de resolver os problemas criados, em parte, por estas agências [de notação], estas cortam, ou ameaçam cortar, a sua notação, dificultando a resposta à crise (…) Se é certo que o crescente endividamento poderia fazer recear uma menor capacidade de pagamento, só através dos actuais planos maciços de investimento público podem os Estados garantir a prosperidade futura necessária ao pagamento futuro da dívida.”

Nuno Teles sobre a perversa configuração da finança contemporânea. Recomendo o capítulo que o Nuno escreveu para o livro sobre políticas públicas em tempos de crise – O Estado ausente? Da liberalização dos mercados financeiros à crise do capitalismo sob hegemonia da finança.

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