Nas últimas semanas, os números da economia portuguesa foram amplamente destacados e elogiados. Depois de, em 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido 6,7%, o que corresponde ao maior crescimento anual registado neste século, a economia portuguesa voltou a surpreender no arranque de 2023 e registou um crescimento homólogo de 2,5% nos primeiros três meses do ano. A Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional, que estimavam um crescimento de 1% até ao fim do ano, já reviram as suas previsões em alta e apontam agora para 2,4% e 2,6%, respetivamente.
Estes números têm sido elogiados pelo governo. António Costa congratulou-se com as “boas notícias na economia” e o ministro das Finanças, Fernando Medina, disse que os números revelaram “a capacidade de compensar o abrandamento da procura interna por um crescimento robusto das exportações e, por isso, [são] bons resultados”. No entanto, o ministro da Economia, António Costa Silva, acabou por reconhecer que “a melhoria significativa da economia […] ainda não chegou ao bolso dos portugueses”, o que parece mais próximo da experiência da maioria das pessoas.
É importante perceber porque é que isso está a acontecer.
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