sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Do que deve ser a escola e do que não devia ser o jornalismo
«Rui Madeira [diretor da escola] foi entrevistado por vários jornalistas a propósito do protesto climático dos alunos da António Arroio, descrito na comunicação social como fecho da escola. Comecemos precisamente por aí. Quando lhe perguntaram se a escola iria abrir ainda durante o dia de ontem, esclareceu, com elegância, que a escola estava aberta, apenas não tinha atividades letivas. E ficamos logo situados.
Foi igualmente perguntado ao diretor se pretendia chamar as autoridades policiais, ao que o mesmo respondeu, com uma calma professoral: «As autoridades policiais acho que não serão necessárias». Contextualizou ainda que o protesto é vida e que deveremos tentar viver o mais tranquilamente possível.
Culminou as suas declarações afirmando que a escola nunca estará contra os alunos que querem um mundo melhor e que os alunos estão conscientes de que só fazendo ações que incluam “luta, barulho e confusão” é que conseguem a atenção da comunicação social. Aqui implícitos não só o apoio aos alunos, mas também uma crítica à comunicação social».
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1 comentário:
Viva a António Arroio
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