A contribuição do Grupo de Trabalho II para o 6º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) foi certeiramente descrita por António Guterres como “um atlas do sofrimento humano”.
Note-se que o IPCC tem sido amplamente criticado pela sua cautela e pelo conservadorismo das suas projeções. Portanto, quando lemos, no sumário executivo, que "a evidência científica cumulativa é inequívoca: as alterações climáticas são uma ameaça ao bem-estar humano e à saúde planetária", somos levados a acreditar que a realidade pode ser bem pior.
Tem de ser possível superar o capitalismo, uma vez que o fim do mundo já é perfeitamente imaginável, parafraseando, com mais otimismo, Fredric Jameson.
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