sábado, 30 de novembro de 2013
Tempo
Vamos falar do tempo: está frio. Mas quando se fala de frio aparece a questão social que não tem nada de natural: “Um estudo efectuado em 2004 pela Universidade de Dublin conclui que Portugal era um dos países da União
Europeia onde se morria mais por falta de condições de isolamento e aquecimento nas casas.” A dificuldade em aquecer a casa é mais um indicador de privação material em que Portugal se destaca. Fala-se pouco destas coisas, que mais não seja porque, a fazer fé na casta, estamos num país onde “as pessoas” viveram acima das suas possibilidades e passaram demasiado tempo ao sol...
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2 comentários:
Com a electricidade e o gaz ao preço a que estão não admira que hajam pessoas (e devem ser largos milhares) que não possam aquecer-se.
Mas isso meus amigos é coisa que pouco importa. O
que importa é que venha mais frio porque assim os velhotes que morrerem( o que é bom para a seg. social e para a CGA) não morrem por causa das politicas do governo mas por causa do mau tempo.
O tempo,melhor dito a metereologia( como dizia o VGaspar)também entra na estratégia do governo para baixar o défice. De passagem - o que é bom pensa o PM - sempre morrerão umas centenas ou milhares de velhotes que contribuirão para baixar as despesas das seg.social e da CGA. É sempre a ganhar, não é PCoelho e Cª.!!
A dificuldade não é tanto em aquecer a casa como em isolá-la convenientemente. O problema (que é de décadas, e não se resolve de um momento para o outro) é que as casas portuguesas estão mal construídas, sobretudo mal isoladas.
Há ademais um problema cultural: os portugueses têm a mania de deixar abertas as portas que dão para a rua. (Provem do passado camponês dos portugueses, que na sua grande maioria são "carroceiros das berças" ou deles filhos. Nas aldeias portuguesas era normal estar-se na cozinha junto à lareira e com a porta da rua aberta.)
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