É com este trabalho de casa feito que o Governo volta a receber a troika, com a prioridade de cortar 4 mil milhões de euros. E espera convencer os credores internacionais de que é preciso dar a Portugal condições excepcionais que permitam ao Governo prosseguir com uma reforma tão profunda. A questão crítica é assegurar o financiamento de um programa de rescisões amigáveis na administração pública, que permita uma poupança estrutural e permanente ao Estado. Um programa dessa envergadura - que pode, no mínimo, envolver a dispensa de 50 mil funcionários - custa dinheiro que só pode vir de receitas extraordinárias, que dependem do aval da Europa e do FMI.
domingo, 11 de novembro de 2012
Dispensar (amigavelmente) 50 mil funcionarios. No mínimo.
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2 comentários:
Continuo sem entender onde é que eles querem chegar.
Os funcionários nasceram para fazer chegar os impostos ao Estado e fazerem o Estado cumprir a sua parte social.
Agora que entenderam já não precisar mais de funcionários nem de serviços.
Entregam tudo nas mãos de privados a quem vão pagar muito mais do que gastam agora e consequentemente oferecer menos bens e serviços aos portugueses.
Para termos governantes destes mais valia não existirem governos ....
A Luís Coelho
Onde eles querem chegar com a DESTRUIÇÃO do estado, designadamente do estado social?
Não é ao estado mínimo e, muito menos pretendem acabar com ele...
Todas a iniciativas deste governo vão no sentido da CONSTRUÇÃO de um estado (capitalista) que combina duas funções primordiais:
-Facilitar os negócios das ETN´s (Empresas Transnacionais) em conjunto com a GB (Grande Banca);
-Conter as "externalidades" (os "efeitos colaterais") sociais e ambientais.
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