E é por isso que lhe dizemos: não odeie os banqueiros, qualquer dia pode tornar-se um deles. E não vai gostar nada dessa ideia.
Pedro Santos Guerreiro, Negócios.
E é por isso que lhe dizemos: odeie estes banqueiros. É que qualquer dia pode tornar-se um deles. E vai ver que é mais competente. Não canalizará dez vezes mais crédito para betão do que para os sectores produtivos. Não viverá de parcerias público-privadas, de privatizações ruinosas, de comissões por isto e por aquilo, do stress que transfere sempre para os outros sectores. Pagará IRC como deve ser. Não capturará politicos. Mas não aceite o que as troikas interna e externa lhe vão propor: tornar-se um mero financiador destes banqueiros, recapitalizar os bancos sem direito a voto na matéria. Se é para meter dinheiro, os tais doze mil milhões, é para meter na ordem, é para ter poder e controlo sobre este sector vital. Vai ver que gosta dessa ideia...
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7 comentários:
Caro João Rodrigues
Um dia o meu gestor de conta conveceu-me em ser "banqueiro". Como não tinha dinheiro lá me arranjaram um empréstimo (em excelentes condições) para comprar umas tantas acções. Aceitei para não fazer desfeita.
Conclusão. Acho que se hoje as quiser vender (ao preço da uva mijona) acho que de comissão vou pagar mais do elas valem. Por isso chegou esta experiência.
Cumprimentos
Rodrigo
Pois da última vez que o estado se meteu nos bancos também não deu grande coisa
e refiro-me algures a essa epopeia dos anos 70 não a BPP e BPN's
Olá, João:
Queria manifestar a minha satisfação pela sua participação no Prós & Prós de ontem.
Terá sido a emissão em que melhor me senti representado e defendido graças às suas posições e às da malta do 12 de Março.
Finalmente a sinistra unanimidade entre a troika interna, os "empreendedores" de serviço e uma assistência sempre pronta a seguir à la Pavlov a velha receita vamos-culpar-a-classe-política-em-conjunto-para-que-não-se-perceba-que-quem-manda-nisto-é-o-capital, foi denunciada como embuste para fintar eleitores incautos, de forma documentada, clara e combativa.
Em suma: parabéns!!!
pois sinceramente não sabendo quem vocemecê é nem sabendo quem era qualquer deles excepto a voz de advogado do Pinto
não posso dizer o mesmo...
mas apagar um sector que diga-se a bem da verdade foi pouco previdente
mas pelo menos apostou no betão
e não em aplicações imateriais
como outros tantos
continua a ser uma banca conservadora e sólida
com falta de kapitais
É uma ideia velha e semi-caduca
os bancos apesar de tudo emprestaram 7 mil milhões ao estado português mantendo-o a flutuar
se fossem todos bancos públicos e sem competição entre si, tenho as minhas dúvidas de que tivessem alguma coisa para emprestar
muitos dos depositantes da raia fizeram transferências além fronteiras e pessoal do Minho ter mais confiança numa caixa Galicia cheia de furos e de incertezas
em vez da C.G,D ou dos certificados estatais
diz muito sobre o que se pensa da banca pública
de resto não é preciso ter mais de 100 anos para ter conhecimento de fugas de capitais em tempos incertos
e apesar de tudo os bancos privados BPP e BPN excluidos
têm mais confiança por parte dos aforradores
e tratam melhor o dito papalvo
do que os bancos nacionalizados
para um funcionário de uma empresa pública
um papalvo deve ser tratado como um papalvo
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