Amanhã, às 11h30, no Estádio Municipal de Coimbra, prestaremos homenagem a um grande, grande Amigo. Será a primeira das muitas vezes que, em conjunto, sentiremos a sua falta.
3 comentários:
Anónimo
disse...
A minha homenagem a João Mesquita e as minhas condolências à sua família.
Aproveito os comentários ao único post deste dia, neste blog de economistas de esquerda, para saudar Jerónimo de Sousa e o seu partido, que acabam de lançar a muito oportuna e necessária palavra de ordem de nacionalização definitiva da banca comercial e dos seguros no nosso país.
Acabado de sair do Colégio Valsassina, onde para além de se apanhar gafanhotos e jogar á pedrada com os ciganos, também se aprendia, entre outras coisas, a tocar piano e a falar francês, ingresso no Passos Manuel (Liceu) para iniciar o ensino secundário. Escolhido por ser o estabelecimento de ensino secundário mais próximo do Conservatório Nacional, instituição onde deveria continuar a minha aprendizagem artística, o Liceu Passos Manuel foi onde o menino de colégio despertou. O despertar precoce para a vivência da luta estudantil foi uma realidade para a qual contribuíram nessa altura entre outros, a Mila, o Marcelo, o Saraiva, o Alves, o "Mancha", mais alguns outros e claro está o Mesquita. Lembro-me bem dele, um homem feito, bigode, mais velho que eu oito anos, imagine-se eu um miúdo acabado de chegar ao secundário, conversando com o Mesquita acerca de como mudar o mundo. Sim, o Mesquita era sábio a dialogar, mesmo com os putos, tinha sempre uma disponibilidade total. Apesar de mais caustico aquando das suas intervenções plenárias (RGA's), lembro o Mesquita como sendo alguém genuinamente bom, honesto. Na época, essa postura valeu-lhe uma agressão cobarde e um traumatismo craniano. Do Mesquita , de quem apenas fui colega de liceu, tenho a convicção de que era um homem integro, e de que outros traumatismos durante a sua vida profissional sofreu, devido á sua honestidade, rigor e ética.
Conheci-o no jornal As Beiras. Admirei o seu profissionalismo. Algumas vezes o vi gritar A-CA-DÉ-MI-CA. Vou recordar o João! Sentidos pêsames à sua família.
3 comentários:
A minha homenagem a João Mesquita e as minhas condolências à sua família.
Aproveito os comentários ao único post deste dia, neste blog de economistas de esquerda, para saudar Jerónimo de Sousa e o seu partido, que acabam de lançar a muito oportuna e necessária palavra de ordem de nacionalização definitiva da banca comercial e dos seguros no nosso país.
Rui Fontes
Acabado de sair do Colégio Valsassina, onde para além de se apanhar gafanhotos e jogar á pedrada com os ciganos, também se aprendia, entre outras coisas, a tocar piano e a falar francês, ingresso no Passos Manuel (Liceu) para iniciar o ensino secundário. Escolhido por ser o estabelecimento de ensino secundário mais próximo do Conservatório Nacional, instituição onde deveria continuar a minha aprendizagem artística, o Liceu Passos Manuel foi onde o menino de colégio despertou. O despertar precoce para a vivência da luta estudantil foi uma realidade para a qual contribuíram nessa altura entre outros, a Mila, o Marcelo, o Saraiva, o Alves, o "Mancha", mais alguns outros e claro está o Mesquita. Lembro-me bem dele, um homem feito, bigode, mais velho que eu oito anos, imagine-se eu um miúdo acabado de chegar ao secundário, conversando com o Mesquita acerca de como mudar o mundo. Sim, o Mesquita era sábio a dialogar, mesmo com os putos, tinha sempre uma disponibilidade total. Apesar de mais caustico aquando das suas intervenções plenárias (RGA's), lembro o Mesquita como sendo alguém genuinamente bom, honesto. Na época, essa postura valeu-lhe uma agressão cobarde e um traumatismo craniano.
Do Mesquita , de quem apenas fui colega de liceu, tenho a convicção de que era um homem integro, e de que outros traumatismos durante a sua vida profissional sofreu, devido á sua honestidade, rigor e ética.
Conheci-o no jornal As Beiras.
Admirei o seu profissionalismo.
Algumas vezes o vi gritar A-CA-DÉ-MI-CA.
Vou recordar o João!
Sentidos pêsames à sua família.
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