sábado, 23 de maio de 2020

Grande filme


Agora que, no rescaldo dos mortos de um vírus, se debate como foi que fomos capazes de apostar todas as fichas num mercado global, nas importações sabe-se lá de onde e de nos entregarmos à roleta das revoadas de turistas, é tentar ver este filme de 2019, com toda a aparência de uma reminiscência de outra vida. Há uma força antiga nestas imagens modernas. É talvez a força do peixe que nos corre veias acima. Sai-se diferente depois do filme. Tentem encontrar o filme completo.

Mas uma coisa interessante - como se pode ouvir nesta conversa com o realizador, Mark Jenkin - foi que ele diz não se interessar por fazer filmes realistas. A realidade é algo muito subjectivo, diz ele. E portanto ele importou-se mais com a sua visão da realidade, com produzir e realizar um filme feito à mão, de forma experimental, filmado e montado por si, com imagens de uma dada realidade. E no entanto, e talvez por isso, o filme que sai é um filme tão forte como conceitos, afiado pela simplicidade, que acaba por nos mexer por dentro, na nossa realidade, na forma como vemos a realidade. Aliás, mais real e mais forte do que a imagem que sai da entrevista referida em cima, com entrevistador e entrevistado de sapatos a la mode e à la mode de filmar em 16mm, sem som gravado no momento e tudo feito em pós-produção.

Possivelmente, o Mark está enganado ao afirmar que os filmes experimentais não são realistas; porque se calhar são uma das formas mais eficazes de tocar e remexer no imaginário colectivo. E de lhes mexer nas mentes através dos sentidos.

20 comentários:

Anónimo disse...

As vinhas da ira, versão pós-thatcher-pós-2008.

Jaime Santos disse...

Se as pessoas quiserem abdicar de coisas como computadores e telemóveis a preços acessíveis, medicamentos inovadores (naturalmente caros e não apenas porque as farmacêuticas cobram couro e cabelo) e muitos outros produtos que nos idos de 1970 estavam reservados aos ricos, então talvez possámos abdicar do mercado global.

Ah, e talvez queiram igualmente abdicar de uma comunidade científica global, a única coisa que nos promete eventualmente uma cura para o vírus, porque a mobilidade não serve apenas para trazer turistas, que note-se, colocavam pão na boca de muita gente.

Quanto à pandemia, seguramente que, perdido o controle na China, teria chegado ao Ocidente, talvez não em dois meses, mas seguramente este ano. As pandemias anteriores não precisaram seguramente de transporte aéreo para chegar cá.

Quer isto dizer que poderemos regressar ao que existia antes? Meu Deus, não, até porque era insustentável do ponto de vista ambiental. Agora, que vamos todos ficar mais pobres por causa da pandemia, vamos mesmo.

Quem anda a sonhar com o modelo industrial falido dos anos 70 e a recuperação do operariado, que tire o cavalinho da chuva. A energia é cara e os robots produzem mais barato e melhor...

JE disse...

JS continua na sua senda. Ou sanha.Sabe-se lá

Ou talvez saibamos

Temos assim que para JS as delícias da globalização são os telemóveis e os computadores a preços acessíveis.

Mais os medicamentos inovadores, para mostrar que isto de ser um demagogo obriga a estar actualizado com as notícias do dia. A comprovar o estar a la plage do protagonista temos a sua citada "global comunidade científica".

Um verdadeiro cosmopolita a vender brindes em tempos de saldos

Sabe a pouco. Sabe demasiado a mediocridade.E a desconforto

JS ainda não percebeu que não está a arengar para atrasados mentais, pois não?

JE disse...

Confessemos que chega a ser doloroso ouvi-lo em modo de desculpabilização sobre o efeito da mobilidade na transmissão do vírus.

Se não chegasse em dois meses chegaria seguramente este ano

Não tem reminiscências com quem anda por aí a dizer que morrer todos temos que morrer? É só uma questão de tempo. Sossegai porque é o destino.

JS ainda nem percebeu que não é aí que está o busílis, na rapidez da propagação da pandemia, quando se fala na globalização?

Porque o que impressiona no discurso de JS é esta pretensa capacidade de. com meia dúzia de larachas, ocultar o que está em jogo. Levando este para computadores e telemóveis baratos.Mais a cura para a pandemia e o Santo Graal

Duma penada esconde-se a violência duma globalização que sufoca culturas e sociedades,países e nações. Em nome dos mercados. Em nome dos sacrossantos mercados

Há muito que sabemos que a chamada globalização, viabilizada pelas aquisições da ciência e da técnica no último meio século, não é neutra do ponto de vista político.

Esta globalização correspondeu à expansão e consolidação dum determinado tipo de relações de produção e à sua afirmação como formação económica e social dominante à escala planetária.

Os efeitos desta globalização são os efeitos do sistema que a produziu. A cada vez maior concentração da riqueza nas mãos de uma ínfima minoria tem do outro lado da moeda a globalização da exploração do homem e da natureza, a pobreza, a exclusão, a doença, a iliteracia e a guerra.

A isto JS não só nada diz, como procura que nem sequer se tome consciência de tais coisas

JE disse...

A mistificação continua

Nesta frase: " Agora, que vamos todos ficar mais pobres por causa da pandemia, vamos mesmo".

Esconde-se mais uma vez a verdade saída em pacotes de baunilha dos media globalizados

Esta patranha faz lembrar duas coisas:

-Por um lado aquele "Portugal só conseguirá sair da atual crise empobrecendo" de Passos Coelho, nos anos de chumbo austeritários. Viu-se quem empobrecia e quem não empobrecia

-Por outro aquele fado que circulou e circula por aí que a Pandemia atinge a todos por igual

Slogans publicitários que se repetem e que não resistem a uma análise desapaixonada dos factos

Quanto ao "todos" ficarmos mais pobres:

"Los multimillonarios de EE.UU. aumentan su riqueza en 434.000 millones de dólares durante la pandemia

En medio del confinamiento social y el rampante desempleo causados por la pandemia de covid-19, los multimillonarios estadounidenses han visto crecer su riqueza un 15 %, o 434.000 millones de dólares, desde el 18 de marzo, cuando la economía nacional quedó en pausa, según un informe del Instituto de Estudios de Política (IPS).

El número de multimillonarios en el país ha aumentado desde 614 hasta 630 en estos dos meses.

Los cinco estadounidenses más ricos —Jeff Bezos, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Warren Buffett and Larry Elison— han inflado sus bolsillos en 75.500 millones de dólares, o un 19 %.

Conjuntamente, ellos representan un 21 % del crecimiento del total de los multimillonarios estadounidenses.

En el mismo periodo el número de desempleados en EE.UU. ha llegado a 38,6 millones, según datos de la Oficina de Estadísticas Laborales."

Percebe-se por onde JS quer levar o seu cavalinho.

Há aqui qualquer coisa de repelente

A.R.A disse...

O mal nunca foi nem nunca será a globalização ou comércio global mas sim os moldes de mercado global acente num constante e desproporcional consumismo numa perversa teoria do caos ... mas ao contrário. Ou seja para que metade do mundo lute para não ficar obeso a outra metade luta para não passar fome.
A questão de causa/ efeito é o cerne da problemática do modo como o modelo capitalista se faz usar da inevitável globalização.
É certo que aos demagogos dá jeito um palavreado estapafúrdio para ridicularizar modelos alternativos ao estilo de (...) os robots produzem mais barato e melhor(...) como se fossem os robôs a fazerem-se ao mar para que os demagogos arrotem a sua bazófia com cheirinho a peixe para que tudo siga comme il faut... mas como se o mundo da opinião de um demagogo nunca teríamos inventado a roda.
Mas não, o mal não é da globalização nem o mar de gente que se visita, o problema reside nos mercados bolsistas, no sistema financeiro, na economia especulativa e no incentivo ao consumo desenfreado das massas que tornaram o mundo mais pequeno mas que aumentaram a distância das assimetrias socio-economicas entre os povos.

Anónimo disse...

Bem, segundo a ideologia ordoliberal, "nós estamos a viver acimas das nossas possibilidades" e a única solução é o corte de salários, pelo que os computadores já não são assim tão baratos e cada vez será pior.
Quanto às fabulosas farmaceuticas, nenhuma vai encontrar vacina nenhuma, porque não compensa. Aliás, vivemos numa era em que as farnaceuticas não desenvolvem novos antibióticos (pelas mesmas razões) e corremos o risco de ver novamente gente a morrer com uma infeção de streptocus na garganta.
A indústria do turismo foi a solução que nos restou, depois da desindustrialização, provocada por falta de competitividade nos preços das exportações, devido a termos adotado uma moeda estrangeira sobrevalorizada.
Nem todos iremos ficar mais pobres, como as crises anteriores têm demonstrado.
Os 1% irão ficar mais ricos, pois os estados vão ser a sua "segurança social" e os 99% ficarão mais pobres, pois vão ficar com menos segurança social.
Isto não é uma questão entre a visão keynesiana e a visão ordoliveral.
Isto é sabotagem económica.

Geringonço disse...

A Euro-demagogia de Jaime Santos reflecte a Euro-demagogia reinante há décadas na comunicação social.

Geringonço disse...

"Agora, que vamos todos ficar mais pobres por causa da pandemia, vamos mesmo."

Mais mentiras do Euro-liberal Jaime Santos!


"Bilionários estão a ficar mais ricos durante a crise do Covid19 enquanto a maioria sofre"

https://www.forbes.com/sites/jackkelly/2020/04/27/billionaires-are-getting-richer-during-the-covid-19-pandemic-while-most-americans-suffer/#5dfad3f64804


E diz o Euro-liberal que vamos ficar TODOS mais pobres!
O esforço que o Euro-liberal faz na defesa das oligarquias...

Jose disse...

O colectivo 'caçador-recolector' é uma referência presente no imaginário da esquerda.
O homem 'naturalmente bom e solidário' vai junto no irrealismo de ficcionar esse mundo em que o 'ficar para trás' era de regra.

Mas mais escabroso é que chegados a este nivel de desenvolvimento, com sua alienação de valores, o seu consumismo desenfreado, onde vemos as lutas da esquerda?
No tudo para todos bombado a ódio pelos que têm mais!

JE disse...

"O colectivo 'caçador-recolector' é uma referência presente no imaginário da esquerda"

Não. Este palavreado um pouco idiota é que é uma referência presente não só no imaginário de Jose, como no seu arsenal argumentativo assim para o poucochinho

Dá algum gozo esta preocupação de Jose pelas lutas de esquerda.

Claro que essa coisa de "alienação de valores" tem muito que se lhe diga. Valores por exemplo para um neoliberal encartado é a bolsa de valores ou quiçá a exposição do mundo português, aquele exemplo cheio de valores da propaganda de Salazar.

Ou seja os valores de quem faz dos homens o seu pasto para enriquecer e oprimir serão completamente diferentes dos valores de quem se une em torno dos ideais humanos numa sociedade mais justa, mais livre, mais igual

Quanto ao "consumismo desenfreado" também tem muito que se lhe diga. João Rodrigues tem aqui no LdB alguns excelentes textos sobre os porno-ricos.Adivinhe-se quem se colocou ao lado destes porno-ricos, suprassumo dum consumismo desenfreado e obsceno?

Exactamente esse Jose, que agora aparece aqui a querer colar noutrém, tais predicados. (A menos que isso do consumo desbragado fosse só para os seus porno ricos)

JE disse...

Debrucemo-nos agora sobre o "tudo para todos bombado a ódio pelos que têm mais"

O "tudo para todos" é uma daquelas afirmações gratuitas sem substância nem consistência.É um slogan de propaganda assente numa mentira, numa idiotice, numa coisa assim para o rasca, já que não tem qualquer suporte factual

Na impossibilidade de rebater argumentos, jose inventa-os para dar lugar às suas construções ideológicas. Talvez imitação do lado de cá das técnicas em uso por Bolsonaro?

É bastante feio, para usarmos palavras soft

No entanto tal forma de agir mostra outra coisa. Com esta afirmação jose mostra que talvez o que ele queira seja o "tudo para uns quantos"

Para os tais "ricos" onde ele celebra a concentração da riqueza.

Riqueza tão pornográfica que tem o desplante de invocar o ódio ( já lá vamos) como leit motiv para quem contesta as obscenidades enormes na distribuição da riqueza.

Os gangsters também reagiam assim a quem lhes contestasse o direito ao saque

Tal como os colonos, quando os povos colonizados começaram a exigir o seu direito à independência. Estes não passavam de uns invejosos, com ódio ao colonizador pela sua riqueza e estatuto dito superior


JE disse...

Regressemos todavia ao "ódio", assim invocado por Jose, para tentar justificar uma distribuição da riqueza tão ignóbil como pornográfica

Jose a 31/8/13 às 15:43:
"os cabrões dos revolucionários de Abril"

José a 21/10/13 às 17:13
"Só te venho falar de uns cabrões duns socialistas" 

"Devia a esquerda estar grata à polícia, pois nunca se viu um revolucionário esquerdista suficientemente convicto sem levar com um cassetete nos cornos. O cassetete vale mais do que uma enciclopédia de loas ao Lenine!"

Jose a 6/4/13 às 20:30
"aguardo ansiosamente o dia em que os Estado tem salários em atraso, ou corte 30% nos salários, ou faça uns despedimentos colectivos.
Essa espera é que me dá azia"

O ódio real aqui expresso por jose, é de outro tipo. Palpável e objectivável. Claro que numa época em que Jose pensava que o caminho era sempre em frente, em direcção ao passado pelo qual tanto sonha

Paulo Marques disse...

Claro, hoje ficamos no pelotão da frente da marcha atrás, de tanto que isso nos serve. Tudo para todos é o sonho ocidental que nos enfia de usura para guardar no Panamá, como bem sabe quem lhe paga.
Não quer isso, vote em regulação financeira e pleno emprego, não há meio termo.

Jose disse...

O meu biógrafo não autorizado, mantém ou herdou registos que definitivamente me comprometem: não sou socialista nem revolucionário de esquerda! Está confessado!

Devo ainda reafirmar, por testemunho vivido em tempo de agitação estudantil, que vi a ideologia de esquerda nascer e desenvolver-se em cabeças atingidas por cassetetes.
E vi também o desencanto desses iluminados espíritos, pelo facto de nesse mesmo tempo e nessa mesma universidade, ter sido possível manter uma greve a uma disciplina por mais de três meses, sem que se visse um polícia a promover adesões revolucionárias.

Quanto à crise na folha de salários do Estado, já se viu uma amostra, e talvez se fique por aí se houver juízo e se mantiverem os horrores da União Europeia.

Quanto ao ódio, significaria ficar com o meu espírito sob penhor do pensamento e acção de quem faz do seu culto uma questão ideológica. Não acontecerá.

JE disse...

Esperem lá

Mas que cobardia é esta?

Será que quem andou a cantar as balls do outro salafrário não as consegue encontrar na sua própria casa?

Jose diz:
"vi a ideologia de esquerda nascer e desenvolver-se em cabeças atingidas por cassetetes"

Aqui não está propriamente em causa o que jose viu ou deixou de ver.

Aqui estão em causa duas coisas:
A linguagem de labrego ( é o termo) boçal ( também é o termo), com aquele toque de classe típica entre o lumpem do patronato. Exprimindo aquele ódio directamente proporcional à raiva sentida com o seu vocabulário de caserna ( mas de legionário?)

-Alguém vir dizer que viu a esquerda nascer e desenvolver-se ao som da porrada do cassetete, é alguém que parece deliciar-se com o pormenor da violência fascista. Mas é alguém que profere uma idiotice monstra.A esquerda nasceu muito antes do parto referido por Jose. Essa mania de pedante a olhar para o umbigo e a registar como nascimento aquilo que o próprio não tinha visto é apenas o registo do descuido educativo que teve.E mais alguma outra coisa

JE disse...

Continua jose:
"E vi também o desencanto.. blablabla... possível manter uma greve blablabla por mais de três meses, sem que se visse um polícia ...blablabla...a promover adesões revolucionárias.

As histórias cifradas de jose não passam disso mesmo.
Historietas agitadas com uma vaga mão, como que em registo subliminar, a ver se passa.

Esta conversa da treta de jose tem dois objectivos:

.Por um lado insinuar em vez de afirmar. Faltar-lhe-á coragem ou isto é apenas o registo impotente das suas memórias truncadas, incapazes de demonstrar o que diz? Ora para conversetas de comadre alcoviteira já todos demos

.Por outro fazer exercícios circenses, para tentar apagar ( este tipo é um detergente profissional) a gravidade do que andou a dizer.
Temos uma má notícia para jose: Não passa

JE disse...

Continua Jose:

"Quanto à crise na folha de salários do Estado, já se viu uma amostra blablabla e horrores blablabla"

Mais uma vez espanta a falta de coragem para jose assumir o que disse

E o que disse, no ido 2013, ano em que mostrava sem rebuços o que sentia e pelo que lutava?

"aguardo ansiosamente o dia em que os Estado tem salários em atraso, ou corte 30% nos salários, ou faça uns despedimentos colectivos.
Essa espera é que me dá azia"

A azia de jose aqui documentada pelo próprio.

Ele está em pulgas. Em ânsias.
Por mais despedimentos.
Por mais roubo de salários.
Por mais miséria.
Por mais sofrimento

E está com raiva.

Adivinha-se até a baba que lhe escorreu, quando rezou este salmo. Fora de si e atrás da missa austeritária de Passos Coelho. Também ele um salteador dos bens alheios, sujeito sem escrúpulos e maestro da tralha que o seguia, repetindo o breviário do "mais além da troika"

Compare-se o mamar doce de 2020 e o registo caceteiro, primário, raivoso de 2013

É tão delicioso ver como se muda de atitude e de tom, de acordo com a época e com os objectivos propagandísticos

Não se sabe o que admirar mais:
Se a raiva outrora patente, se a pusilanimidade agora demonstrada

JE disse...

O parágrafo último de jose é pura lixívia. Num processo de auto-limpeza, que tem tanto de freudiano como de pretensioso

Diz jose:
"ficar com o meu espírito sob penhor do pensamento e acção de quem faz do seu culto uma questão ideológica"

Este palavreado não faz lembrar algo? Assim requentado, assim bolorento, assim pernóstico o suficiente, para pensar que este tipo está a debitar os discursos manhosos do salafrário de Santa Comba?

Ainda para mais com aquele registo tipicamente salazarento, que defende que quem não é por ele, é por ser praticante de um "culto"?

O cultor de aventesmas tenebrosas do passado agora aparece escondido atrás das saias de beatos e de evangélicos.
Para jose é somente uma questão de "culto". Ideologia só mesmo a dele (resquícios de um passado em que partido era só a união nacional?). Culto só com autorização da sua ideologia ( resquícios de um passado de conivência entre uma certa igreja e a canalha do regime?)

Agitará a mão livre do breviário, num gesto de quem se persigna e se benze. perante o horror de ideologias não autorizadas?

JE disse...

Finalmente o efeito da lixívia sobre o próprio ódio de jose

"Não acontecerá"

O que se passa com jose?

-Vetusta personagem a pedir encabulado que o seu registo de ódio seja "apagado" e que não se repetirá?

-Ou apenas a cobardia de negar aquilo que é e que ficou aqui tão patente?

Os termos carinhosos debitados desta forma odiosa, traduzidos nos seus "cabrões" com que mimoseia quem não é do seu culto e da sua ideologia. A que se acrescentam uns "cornos", com que irado brinda, para que se repitam as agressões e a violência dos canalhas