No mesmo dia em que ficámos a saber que o Banco de Inglaterra vai financiar directamente o Estado britânico durante o tempo que o governo considerar necessário para combater as consequências económicas do covid-19, o Eurogrupo anunciou um acordo "histórico" que produz efeitos irrisórios face às actuais condições de financiamento dos Estados membros e que não preenche nem um quinto das necessidades de Portugal até ao fim do ano. Isto pedindo "apenas" em troca que os países cumpram as regras orçamentais europeias. As mesmas que, nas condições actuais, nos conduzirão a mais uma década de austeridade.
Parece que no final da reunião do Eurogrupo os ministros das finanças da zona euro bateram palmas. Faz lembrar os passageiros da 1ª classe do Titanic a aplaudir a valsa acabada de tocar pela orquestra, enquanto o navio se afundava.
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5 comentários:
Esses ministros devem ter lido o Keynes todo, quando só nos interessava aquela parte do bombar a economia.
Mais do mesmo, é apenas teatro rasca.
O repertório dos "europeístas" está esgotado, são sempre as mesmas mentiras!
Não ponho dúvida que assim como o Banco de Inglaterra já está a financiar directamente os custos da pandemia o BCE lá chegará.
Em 30-06-1963 John Kennedy promulga a Ordem Executiva número 11.110, retirando ao FED o poder de emprestar dinheiro a juros ao governo federal norte-americano.
Em 23-10-1963 John Kennedy é assassinado em Dallas.
Dominic Raab que se cuide...
Jacques Delors já disse que a UE poderá caminhar para o seu fim.
Entretanto os Euroentusiastas batem palmas
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