sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Notícias do “mercado” de trabalho

«Por “castigo”, uma trabalhadora está a carregar e descarregar uma palete com os mesmos sacos, todos os dias, desde o início de Maio, há quatro meses.
Com um filho diagnosticado com autismo (síndrome de Asperger) e sem outro rendimento que não o do seu trabalho, a trabalhadora, divorciada, não aceitou o despedimento ilegal de que foi vítima e recorreu ao tribunal, que lhe deu razão e obrigou a empresa a indemnizá-la e reintegrá-la.
O caso é denunciado pelo Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e está a passar-se na empresa corticeira Fernando Couto – Cortiças, S.A. No seu site, a empresa diz que foi PME líder em 2014 e obteve o Estatuto PME Excelência, em 2015, atribuído pelo IAPMEI, a agência estatal para a competitividade e inovação.
Desde a reintegração, em 7 de Maio deste ano, a trabalhadora foi “condenada” a um trabalho completamente improdutivo, a carregar e descarregar uma palete com os mesmos sacos, com mais de 15/20 quilos, ao sol, num ambiente com temperaturas às vezes superiores a 40/45 graus centígrados, onde sofre de constantes hemorragias nasais, denunciou o Sindicato dos Corticeiros na Nota à Imprensa (...).»

CGTP-IN, Trabalhadora “castigada” com trabalhos forçados


«É com a ajuda do conceito de mercadoria que o mecanismo dos mercados é engrenado com os vários elementos da vida industrial. Mercadorias são aqui empiricamente definidas como objetos produzidos para venda no mercado e os mercados, uma vez mais, são empiricamente definidos como contactos reais entre compradores e vendedores. Consequentemente, cada elemento da indústria é considerado como tendo sido produzido para a venda, dado que apenas, e só, nessa circunstância será sujeito ao mecanismo de oferta-e-procura que interage com o preço. Na prática isto significa que deve haver mercados para cada elemento da industria; que nesses mercados cada um desses elementos é organizado dentro de um grupo de oferta e procura; e que cada um desses elementos tem um preço que interage com a procura e a oferta. Estes mercados – e são inúmeros – estão interconectados e formam um Grande Mercado Único.
O ponto crucial é este: trabalho, terra e dinheiro são elementos essenciais da indústria e têm de ser organizados em mercados; de facto, estes mercados formam uma parte absolutamente vital do sistema económico. Mas trabalho, terra e moeda não são, obviamente, mercadorias; o postulado segundo o qual tudo o que é comprado e vendido tem de ter sido produzido para venda é, relativamente a estes elementos, profundamente falso. Por outras palavras, de acordo com a definição empírica de mercadoria aqueles não são mercadorias. Trabalho é apenas outro nome para a atividade humana que é a vida em si mesmo que, por sua vez, não é produzida para venda mas por razões inteiramente diferentes e não pode ser separado do resto da vida, ou armazenado, ou mobilizado; terra é apenas outro nome para natureza, que não é produzida pelo homem; dinheiro concreto, por último, é meramente um símbolo de poder de compra que, como regra, não é, de todo, produzido mas ganha existência através do mecanismo bancário ou da finança pública. Nenhum dos três elementos é produzido para venda e a sua descrição como mercadoria é inteiramente fictícia.
Não obstante, é com a ajuda desta ficção que os mercados de trabalho, terra e dinheiro são, de facto, organizados; que estas alegadas mercadorias são efetivamente compradas e vendidas no mercado; que a sua procura e oferta adquire magnitudes efetivas; e quaisquer medidas ou políticas que inibam a formação destes mercados poderia ipso facto fazer perigar a auto regulação do sistema. A ficção da mercadoria, portanto, afectando das mais variadas formas quase todas as instituições, fornece um princípio organizativo de acordo com o qual nenhum arranjo ou comportamento que possa impedir o efetivo funcionamento do mecanismo de mercado de acordo com a ficção da mercadoria deve ser permitido.
Contudo, no que diz respeito ao trabalho, terra e dinheiro, um postulado como este não é defensável. De facto, permitir que seja o mecanismo de mercado o único administrador da sorte dos seres humanos e do seu ambiente natural, ou até mesmo, a determinar a quantidade e o uso do poder de compra, resultaria na destruição da sociedade. Visto que a alegada mercadoria ‘força de trabalho’ não pode ser manietada, usada indiscriminadamente, ou mesmo deixada sem uso, sem afectar também o indivíduo humano que acontece ser o portador desta mercadoria peculiar. Dispondo da força de trabalho de um homem, o sistema disporia, incidentalmente, da entidade física, psicológica e moral ‘homem’ associada a essa força

Karl Polanyi (2001 [1944]), The Great Transformation, Boston, Beacon Press, páginas 75-76 (tradução e sublinhados do autor do post).

22 comentários:

Jose disse...

«...denunciou o Sindicato dos Corticeiros na Nota à Imprensa (...)»
Qual a data da denúncia?

Jose disse...

«É com a ajuda do conceito de mercadoria que o mecanismo dos mercados é engrenado…»

O essencial dos mercados é o livre acordo de compra e venda; o objecto do contrato não define o conceito de mercado...salvo se dá jeito.

Anónimo disse...

Atentar contra a saúde de alguém é crime e quem comete estes actos é obviamente um criminoso.

Paulo Coimbra disse...

Desta feita, sinto-me obrigado a reconhecer que o argumento é demolidor. Coitado do Polany, a construção intelectual de uma vida, demolida assim, sem contemplações, de uma só penada. Caramba, José, podia ter acompanhado o engenho de alguma clemência.

Jose disse...

De facto,
Mas se o postulado é falso, tudo que daí derive pode atingir, no caso mais favorável, a dignidade de falácia. E é todo o mérito que concedo ao que diz ter sido ‘ a construção de toda a vida do Poliny’. E sinto-me inundado de clemência!

Jose disse...

«Dispondo da força de trabalho de um homem, o sistema disporia, incidentalmente, da entidade física, psicológica e moral ‘homem’ associada a essa força.»

Dizem-me que em Auschwitz e no Gulag foi atingido esse patamar, mas ninguém se lembrou de os referir como mercados de trabalho.

João Oliveira disse...

Claramente, prepotência, abuso do poder patronal.
No trabalho, ninguém está subordinado pessoalmente a outrem, aos seus caprichos, ao seu sadismo.
No trabalho, ninguém é de ninguém.
No trabalho, o trabalhador está subordinado juridicamente ao empregador (pessoa jurídica) e apenas e só no condicionalismo do interesse da empresa (que, manifestamente, aqui, em funções manifestamente improdutivas, não existe).
Isto é, claramente, um "comportamento" (patronal) "indesejado, ... com o" (único) "objectivo e efeito de constranger a pessoa, afectar a sua dignidade e criar-lhe um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante e desestabilizador."
Ou seja, isto é (e estritamente do ponto de vista laboral, porque, eventualmente, pode haver outros enfoques, criminal, cível, etc.), claramente, ASSÉDIO (N. 1 do Art. 29 do Código do Trabalho).
Parece que, como tal, este caso já foi, com certeza bem, tratado pelas autoridades competentes e pelos tribunais.
Este caso ...
Mas o que também importa relevar é o quanto, por ai, na "caixa negra" das empresas e até da administração pública, silenciadas pela cada vez maior individualização das relações de trabalho, pela quebra de sindicalização, pela falta de organização dos trabalhadores nos locais de trabalho, pelo medo (e, até, muitas vezes pela falta de solidariedade, senão conivência, de quem destas situações é conhecedor), o quanto por aí grassam situações deste tipo (ainda que em maior ou menor grau de desumanidade, mais descaradas ou mais disfarçadas), e que importa que sejam denunciadas.
Situações promovidas e alimentadas, essencialmente, por uma gestão desumana.
Por uma gestão que se "esquece" que o trabalho se consubstancia nas pessoas (PESSOAS) que trabalham.
Para acrescentar mais qualquer coisa:
https://www.esquerda.net/opiniao/assedio-moral-no-trabalho-sofrimento-e-pranto-pelos-dias-de-hoje/52323

Konigvs disse...

Trabalho, terra e dinheiro: os princípios da escravização humana e o porquê de nenhum partido me representar porque nunca haverá um partido a defender o fim do trabalho em prol de outro ser humano.

Quando eu era miúdo prometiam-nos uma vida muito melhor. Só tínhamos que estudar pois no futuro iam aparecer novas máquinas e graças aos computadores ia desaparecer o papel e as máquinas de escrever e íamos passar a ter que trabalhar muito menos horas por dia porque até se poderia trabalhar a partir de casa. As novas máquinas vieram, hoje toda a gente tem o seu carro e o seu computador, até estão aí os robots mas afinal o que mudou verdadeiramente?

Continuamos a ter de trabalhar de sol a sol (oito horas por dia mais as horas que se perdem na viagem para o trabalho, muitas vezes longa, pois com carros assim já podemos ir trabalhar para muito mais longe!) e na prática nada mudou. Sim é verdade, mudou para pior! Hoje em dia ninguém se pode reformar aos cinquenta anos como quando eu era criança! Vamos ter de trabalhar sim em prol de outro ser humano, mas até morrer até porque não vai haver dinheiro para pagar as reformas - dizem-nos até, como se fôssemos muito burros, que é por causa da "esperança média de vida"!! Maldita esperança média de vida que deveria era de diminuir! E dizem-nos ainda, como se fôssemos muito burros!, que temos de fazer muitos bebés para que depois, quando estes crescerem, nos possam pagar as reformas que não vamos ter!

A vida supostamente melhor que o século XXI prometia, no final de contas, é ser ainda mais escravo do trabalho e ter cada vez menos tempo. É trabalhar mais horas, é fazer horas-extra que não são pagas (banco de horas?) e é trabalhar de noite com menos horas de subsídio noturno (obrigado Passos & Portas), é trabalhar sábados e domingos no turismo, que está a fazer dinheiro como ninguém faz no mundo, e ter um salário médio de 620€, repito: 620€ a trabalhar sábados e domingos! E é viver num dos países da Europa onde os patrões se aumentam a si mesmos 40% mas onde ironicamente os escravos, perdão, onde os trabalhadores menos são aumentados.



Alice disse...

Pois é, caro/s Konigvs. Certeiro.

Só falta descobrir que a ameaça da rebelião, da revolução e da violência era, afinal, o que os punha na linha, para compreender o quão irrelevantes nos tornámos, face às circunstâncias.

Anónimo disse...

Inquieto e em transe. Metade dos comentários do post( sem contar com o do autor do mesmo) sob a batuta de jose

A realidade da pulhice patronal aí expressa e jose tão enfronhado na defesa do indefensável

Até pede documentos de identidade e data de validade.Tal qual os esbirros que perante uma denúncia se encarregavam de exigir o acessório

Anónimo disse...

"Atentar contra a saúde de alguém é crime e quem comete estes actos é obviamente um criminoso."

Nem mais.

Ora o que assistimos é, paralelamente ao que é denunciado, à tentativa de esconder o crime e os criminosos.

Solidariedades de classe

Anónimo disse...

Perante o texto do post, jose sai-se com esta "pérola":

"O essencial dos mercados é o livre acordo de compra e venda; o objecto do contrato não define o conceito de mercado...salvo se dá jeito."

Dá-lhe jeito.

Dá-lhe jeito. Mas é demasiado medíocre e cabotino. Uma espécie de resumo para atrasados mentais que obriga a questionar.

Jose terá feito um curso mediante passagem administrativa? Do género "filho do patrão"?

Anónimo disse...

A "coisa" não acaba aqui.

Fazendo mérito da sua condição de representante patronal para a área do trabalho, jose não se contenta com o seu resumo do texto.

Admoestado pelo autor do post, jose reage assim:
"Mas se o postulado é falso, tudo que daí derive pode atingir, no caso mais favorável, a dignidade de falácia"

Ficamos a saber que "aquela coisa" era um postulado.
E que jose tem esperanças que lhe concedam a dignidade ( não se riam por favor) da falácia.

Que a mediocridade ronda por aqui já o sabíamos. Mas que se sirva de tais tretas idiotas como meio de fuga, é uma confirmação do enredo de jose

Mas jose continua a patinar na maionese ( tudo o que seja, desde que não se fale na pulhice dos da sua classe nem da abordagem a Karl Polanyi ; o coitado nem sequer sabe escrever bem o nome deste). E continua assim, num tom que faz lembrar alguém:
"E é todo o mérito que concedo ao que diz ter sido ‘ a construção de toda a vida do Poliny’. E sinto-me inundado de clemência!"

O ponto de exclamação? O carácter místico? A luz que o inunda?

É isso. Isso é inspirado naquela chunguice dos discursos claros e lúcidos do pervertido do salazar

Até onde vai a manha e a treta

Anónimo disse...

A cabotinice não passa.Porque mais do que esta,o que se pretende é abandalhar o que se debate. Interessa isso e interessa calar os exemplos de pulhice patronal aqui denunciados.

Jose faz-se mais uma vez de parvo. Parece que é uma sua característica fazer estes números circenses quando o que se apresenta põe em causa a sua doutrinação ideológica.

"Contudo, no que diz respeito ao trabalho, terra e dinheiro, um postulado como este não é defensável. De facto, permitir que seja o mecanismo de mercado o único administrador da sorte dos seres humanos e do seu ambiente natural, ou até mesmo, a determinar a quantidade e o uso do poder de compra, resultaria na destruição da sociedade. Visto que a alegada mercadoria ‘força de trabalho’ não pode ser manietada, usada indiscriminadamente, ou mesmo deixada sem uso, sem afectar também o indivíduo humano que acontece ser o portador desta mercadoria peculiar. Dispondo da força de trabalho de um homem, o sistema disporia, incidentalmente, da entidade física, psicológica e moral ‘homem’ associada a essa força.»"

A "isto" jose responderá num primeiro tempo com as idiotices já sublinhadas. Também tentará outro dos seus esquemas de coscuvilheiro perene. Parece que lhe dizem que em Auschwitz e no Gulag blablabla.

Jose faz-se de parvo. Ignora a crítica fundamental aos mercados uberalles. Finge-se de lucas quando vê a mão invisível, a sua garra invisivel ser assim questionada.

Se tivesse plumas usá-las-ia todo pimpão?

Anónimo disse...

Polanyi merece mais respeito do que as tentativas do seu abastardamento.

"Estaríamos supostamente vivendo, com a única superpotência restante espalhando o capitalismo e a democracia liberal em todo o mundo. Em vez disso, a democracia e o capitalismo parecem cada vez mais incompatíveis. O capitalismo global escapou dos limites de uma economia mista pós-guerra, que reconciliou o dinamismo com a segurança através da regulamentação do sistema financeiro, do empoderamento do trabalho, do estado do bem-estar social e de elementos de uma propriedade pública. A riqueza eliminou a cidadania, produzindo maior concentração de renda e poder, bem como a perda de fé na democracia. O resultado é uma economia de extrema desigualdade e instabilidade, organizada não para muitos, mas para poucos.

Não surpreendentemente, muitos reagiram. Para decepção daqueles que esperavam na esquerda democrática disposição para limitar a acção dos mercados, a reacção é principalmente dos populistas de direita. E por “populista” entenda-se a natureza dessa reacção cuja retórica, princípios e práticas nacionalistas tangenciam o neofascismo. Um aumento do fluxo de migrantes, outra característica da globalização, agravou a raiva de pessoas atingidas pelas crises económicas que querem Fazer a América Grande Novamente (assim como a França, a Noruega, a Hungria, a Finlândia …) . Isso ocorre não apenas em países fracamente democráticos como a Polónia e a Turquia, mas nas democracias estabelecidas — Grã-Bretanha, EUA, França, e mesmo a Escandinávia social-democrata.

Já vivemos esta situação antes. Durante o período entre as duas guerras mundiais, os liberais do “livre” mercado que governam a Grã-Bretanha, a França e os EUA tentaram restaurar o sistema do laissez-faire de antes da Primeira Guerra Mundial. Ressuscitaram o padrão-ouro e colocaram como prioridade não a recuperação econômica,mas o pagamento das dívidas de guerra e reparações. Foi um tempo de “livre” comércio e especulação desenfreada, sem controle sobre o capital privado. O resultado foi uma década de insegurança económica que terminou em depressão, enfraquecimento da democracia parlamentar e reacção fascista. Até as eleições alemãs de Julho de 1932, quando os nazis se tornaram o maior partido no Reichstag, a coligação governamental anterior a Hitler estava praticando a austeridade económica recomendada pelos credores da Alemanha.

"Como Polanyi demonstrou , quando os mercados se tornam “desembarcados” de suas sociedades e criam deslocamentos sociais severos, as pessoas acabam por se revoltar. Polanyi viu a catástrofe da Primeira Guerra Mundial, o período entre as guerras, a Grande Depressão, o fascismo e a Segunda Guerra Mundial, como a culminação lógica das forças do mercado que esmagam a sociedade. Tratava-se, para ele do “esforço utópico do liberalismo económico para criar um sistema de mercado autorregulado” — algo que começou na Inglaterra do século XIX. Esta foi uma escolha deliberada, ele insistiu, e não a reversão a um estado económico natural. A sociedade de mercado, Polanyi demonstrou insistentemente, só pode existir devido a uma acção deliberada do governo que define direitos de propriedade, termos de trabalho, comércio e finanças. “O laissez faire“, escreveu ele enfaticamente, “foi planeado”."

Não. E nem sequer era Marxista

Jose disse...

O Gaio levou três dias a tresler o Poliny mas não prescinde da sua consistente desonestidade.
o postulado segundo o qual tudo o que é comprado e vendido tem de ter sido produzido para venda
passa a ser o que o vigário chama "aquela coisa".
Dir-se-á: é lerdo, não percebeu!
Direi: mais provavelmente chafurda como é seu timbre.

Anónimo disse...

Quem será o Gaio? Antes era o cuco mas a mãe deve-lhe ter mandado uma mensagem lá onde a excelente e sociável senhora está

Mas Gaio?

Anónimo disse...

Será que andaram três dias a fazer aquilo que josé pensa que andam a fazer?

Lolol. Uma idiotice. Mais uma.

Ou de como encena fitas à medida

Da sua desonestidade? Ou agora, como sssume e peço desculpa pelo uso, da sua chafurdice ?

Anónimo disse...

Uma última nota um pouco mais constrangedora, porque implica chamar a atenção para o nível cognitivo ( não é uma questão de "lerdo", "não lerdo", "assim-assim lerdo" ou todo o "lerdo que jose queira subscrever".

É algo mais fundo, mais substantivo, mais a ver com as capacidades intelectuais.

Vejamos:
"Admoestado pelo autor do post, jose reage assim:
"Mas se o postulado é falso, tudo que daí derive pode atingir, no caso mais favorável, a dignidade de falácia"

Ficamos a saber que "aquela coisa" era um postulado.

O que jose não percebe? Que aquela coisa exposta acima por herr jose ("O essencial dos mercados é o livre acordo de compra e venda; o objecto do contrato não define o conceito de mercado...") era mesmo uma coisa?

Tão "coisa" que o próprio do pobre jose questiona se é mesmo um postulado?

E jose saberá o que é um postulado? Um "postulado falso"?

Lolol

E depois até quase que suplica que "tudo que daí derive pode atingir, no caso mais favorável, a dignidade de falácia"?

Era mesmo uma "coisa". Ninguém a considera como "postulado". E como falácia não lhe é outorgada qualquer dignidade

Francamente,mas é necessário explicar tintin por tintin?

Lolol.

Qual serão mesmo os timbres de jose, para além dos que já anunciou?

Jose disse...

Donde vem este traste?
Porque é protegido neste blog?
Um chafurdão treteiro, sem um mínimo de honestidade argumentativa.

Jose disse...

Gaio - Mais comum é ouvir os gritos ásperos que emite com frequência, bem como todo um leque de imitações de cantos e chamamentos de outras aves. O ninho do gaio fede.

Anónimo disse...

Pois é

Na mouche

O pobre josé que se afadiga a falar com ódio sobre os que ele denomina de coitadinhos, agora aparece em tom de lástima menor.

Agora saia aí um postulado falso, com a dignidade da falácia e com os timbres de herr josé