Na próxima sexta-feira, 24 de Julho, eu e o Nuno Teles estaremos no Porto a debater o livro De Pé, Ó Vítimas da Dívida, pelas 21h30m, na livraria gato vadio. Apareçam para trocarmos umas ideias sobre os assuntos. Entretanto, na semana passada, participámos num debate em Lisboa, tendo também como pretexto o lançamento deste livro. As principais intervenções estiveram a cargo de Eugénia Pires, Mariana Mortágua e Octávio Teixeira, economistas com distinta intervenção pública. Falando naturalmente a título individual, embora filiados, respectivamente, no Livre/Tempo de Avançar, BE e PCP, a verdade é que convergiram no essencial no diagnóstico da situação e nas implicações a retirar em termos de políticas: temos de pensar em reestruturar a dívida no interesse do país e em sair do euro para podermos ter margem de manobra democrática, para podermos ter políticas de esquerda, foi de forma muito, mas mesmo muito, resumida o que disseram. A audiência, de várias dezenas de pessoas (certamente mais de 50 e talvez menos de 100), a avaliar pela esmagadora maioria das intervenções, concordou. Foi aí que tive a nítida sensação de um tempo AG e de um DG (Antes e Depois de Grécia). De resto, o Le Monde diplomatique – edição portuguesa cumpre desta forma uma das suas funções: organizar um debate plural entre as esquerdas, ainda que seja para constatar que na substância há hoje muito mais caminho intelectual para convergências políticas. Voltaremos a falar disto.
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3 comentários:
Estes acontecimentos são importantes para a opinião pública saber como se podem construir linhas de entendimento nos debates essenciais a fazer à esquerda, que esteja disposta a confrontar instituições não democráticas da UE, defendendo acima de tudo os interesses da maioria. Foi pena não estar ninguém do PS para fazer a defesa das contradições e incoerências, e até do absurdo hollandesco altamente ‘democrático’.
Por falar en dívidas, ajudava saber o preço do livro.
Quem pretender ir mais além do que quem tenta fazer passar uma imagem que não corresponde de todo à verdade ( porque a pesporrência ideológica tem manhas que só estas as conhecem) basta clicar no link "De Pé, Ó Vítimas da Dívida"
De
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