"A relevância dos fluxos de capital transfronteiriços a nível da UE e o papel do setor bancário dos países centrais na construção de desequilíbrios macroeconómicos na periferia, são dois exemplos claros que apontam para a necessidade de efetiva regulação e supervisão do sistema bancário transfronteiriço e para uma supervisão macro-prudencial mais centralizada, especialmente a nível da área do euro." (aqui)
Numa UE que fizesse sentido, a disfuncionalidade da arquitectura do euro e as suas consequências seriam assumidas por todos, evitando a destruição das economias e das sociedades da periferia. Na União que temos, a partilha das responsabilidades é assumida envergonhadamente, em documentos técnicos, por uma Comissão Europeia que muitos acreditavam que representaria o interesse comum. Já quanto a implicações políticas desta constatação, no que toca à partilha dos custos do ajustamento, a Comissão nem se ouve - não vão os patrões zangar-se.
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1 comentário:
Os discursos moralistas e repressivos para com os países em dificuldades expõem a irresponsabilidade e a cobardia dos políticos das economias mais fortes, estamos numa união que promove a supremacia dos mais fortes e que menoriza os mais fracos, os abusos são mais que evidentes e ninguém parece ter interesse em denunciar esta usurpação, penso que os países intervencionados não podem abdicar do direito da decência e da dignidade.
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