Há pilotos redundantes. Há conduções dirigidas por controlo remoto, sem aparente solução à vista. Há sempre aquela tentação de saltar borda fora, fugir. Mas há sempre formas de recuperar o comando da condução. Há formas de reconversão daquilo que parecia perdido, mas temos de nos livrar dos pilotos inúteis e antiquados. Há inesperados e improváveis destinos para as infraestruturas industriais deixadas ao abandono. E, finalmente, os gatos safam-se sempre.
Aprende-se tanto nos filmes do James Bond.
3 comentários:
De outra forma – para que a vida seja feita de equilíbrio natural e´ necessário que o velho passe o testemunho ao novo --. Vou nessa!
As assimetrias reinantes nas sociedades devido ao grau de conhecimento técnico ou cientifico e a´ existência mórbida do pensamento único, são no seu conjunto instrumentos que hipertrofiam o progresso dos povos…Convínhamos que o Gato, felino pouco humanizado, manteve ao longo da sua existência as características saudáveis do felino que e´. de Adelino Silva
O problema principal é que na vida real o desenrascanço do 007 normalmente não funciona. Se funcionasse, Portugal já há muito que teria saído da crise, fomos nós afinal que críamos o conceito e a palavra: http://www.cracked.com/article_17251_the-10-coolest-foreign-words-english-language-needs_p2.html. Ou seja, planeamento precisa-se!
Caro Jaime,
Claro que não. Tem razão. Se bem que vendo como certas importantes e cruciais decisões foram tomadas em Portugal - sem devidos estudos de impacto (vidé euro) - leva-me a pensar que, por detrás do desenrascanço, está muitas vezes o voluntarismo político. Às vezes, a estrada faz-se mesmo a andar. Mas, sim, convém fazer umas mínimas contas de cabeça antes de levantar o dedo para falar...
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