quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O socialismo também é um fórum


O fórum socialismo 2016 terá lugar, entre 26 e 28 de Agosto, em Santa Maria da Feira. Dinamizarei aí uma sessão sobre a financeirização do capitalismo em Portugal, título do livro que escrevi com Ana Cordeiro Santos e Nuno Teles.

Dedicarei especial atenção ao último capítulo sobre a desfinanceirização nesta semiperiferia, nesta semicolónia, ou seja, sobre a saída do euro, uma das condições para um processo que começa pela reestruturação da dívida e pelo controlo democrático da banca.

Em linha com o que fazemos no livro, apresentarei os argumentos para a recuperação de instrumentos de política necessários a um processo de controlo democrático da moeda-crédito, tentando antecipar alguns obstáculos, perigos e oportunidades. Não seria ainda o socialismo, que de resto também é um processo, mas sim, e para começar, um capitalismo mais democrático e logo mais prenhe de alternativas sistémicas.

7 comentários:

Jose disse...

O controlo democrático da banca!
Tanto se abusa da palavra que só lhe fica o labéu de caminho para o abuso.

Anónimo disse...

Este abusou da paciência de todos nós. Ha por aí odes à banca e aos banqueiros que tentou fazer passar por bancários. Agora aparece feita virgen pudica a falar de abuso.

A história repete.se feita farsa. A cobardia e a aldrabice servidas ao jeito do abusador

Jaime Santos disse...

Disponibilize depois por favor a sua apresentação ou comunicação neste espaço.

Jose disse...

Sobre essa nebulosa da financeirização há a dizer o seguinte.
Onde o capitalismo não tem ao seu serviço uma estrutura judicial adequada, o capital chega às empresas pelos bancos e não por accionistas e obrigacionistas.
Aos bancos sempre o Estado acode!
Mais do que chavões que nada incorporam de efeitos práticos haveria de resolver os problemas funcionais do sistema.
Evidentemente se se pretende regular o capitalismo.
Quem o quer sabotar deve permanecer no limbo conceitual, cuidando de nunca se comprometer com o sistema.

Anónimo disse...

Aos bancos sempre o estado acode?

Lê-se e não se acredita. Até onde vai a desonestidade de quem andava a tecer odes aos bancos, aos banqueiros e ao acudir do estado à banca?

Isso é já reflexo da caça ao voto ou é desonestidade intrínseca?



Jose disse...

Calma Cuco, a Geringonça está para durar!
Votos só no fim da festa.

Anónimo disse...

É mesmo desonestidade intelectual.