terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A integração Europeia de Portugal valeu a pena?

No passado dia 28 de Novembro participei num painel com o título deste post, no âmbito da Conferência “25 Anos na União Europeia - Onde Estamos? Para Onde Vamos?”, organizada pelo IDEFF/FDL. Na minha intervenção procurei pôr em causa a visão dominante sobre a crise das periferias da UE – e da portuguesa, em particular – ou seja, a ideia de que a origem de todos os males reside na indisciplina orçamental dos governos do sul. Para quem estiver interessad@, a intervenção pode ser vista na íntegra aqui. Este é o gráfico que surge projectado durante a sessão:


5 comentários:

Anónimo disse...

Podias pôr o gráfico, o realizador esquece-se em boa parte da intervenção de o fixar e não dá para o avaliar bem

Marco Costa disse...

Não sou economista, mas compreendi o que disse e tenho que lhe dar os parabéns. Face ao discurso dominante é muito agradável ouvir outras versões, ainda por cima esclarecidas. Lamento que esta versão dos dados não tenha a exposição que merece. Contudo já divulguei no twitter.
Cumprimentos

Ant.º das Neves Castanho disse...

Excelente, os meus parabéns. Vou "rapinar", com a devida vénia.


Parece-me igualmente que o público mais generalista merece, com urgência, uma maior visibilidade deste tipo de pensamento e discurso, esclarecido e isento, nos meios de comunicação social de massas.

João Carlos Graça disse...

Caro Ricardo
Parabéns. Excelente exposição.
Ainda assim, a conversa da "culpa colectiva" dos portugueses, trate-se do "gene", da mentalidade dos "povos do livro", dos "povos da sebenta" ou lá do que seja, não é apenas falsa e desinteressante.
Ela pode talvez, ainda com mais probabilidade, ser lida de forma meio "psicanalítica" como uma inversão do ónus da culpa, como "ataque preventivo" dos que se sentem (e se sabem) alvos apropriados duma acusação coerente.
Ou seja, os tais (a nossa elite política governativa, quase sem excepção) que forçaram a entrada com a moeda sobrevalorizada, sem quaisquer garantias, etc., sabendo-se bem no fundo culpados e muito culpados, recorrem ao clássico "chama-lhe p... filha, antes que te chamem."
(Juro que não sei qual a origem étnica desse dito, mas acho que me faço entender.)
Para um enquadramento global das discussões a ter nos próximos tempos, parece-me necessária esta observação adidiconal.
Tudo do melhor.

Anónimo disse...

Brilhante!!!!