sábado, 28 de novembro de 2009

Jacques Sapir

"Crítico persistente da teoria económica dominante, o francês Jacques Sapir defende para a economia mundial políticas que não se ouvem da parte da generalidade dos responsáveis políticos, como o proteccionismo e o controlo do sector bancário por parte do Estado. Sapir, de 54 anos, é director do Centro de Estudos sobre os Modos de Industrialização da École des Hautes Études en Sciences Sociales. Esteve em Lisboa para a apresentar o seu livro Os buracos negros da ciência económica." Sérgio Anibal apresenta e entrevista Jacques Sapir, um dos economistas de referência dos que recusam a economia distópica. A não perder.

2 comentários:

Rui Fonseca disse...

ECONOMIA DISTÓPICA

"Jacques Sapir, um dos economistas de referência dos que recusam a economia distópica. A não perder. "
aqui
"Una distopía es una utopía negativa donde la realidad transcurre en términos opuestos a los de una sociedad ideal, es decir, en una sociedad opresiva, totalitaria o indeseable. El término fue acuñado como antónimo de utopía y se usa principalmente para hacer referencia a una sociedad ficticia en donde las tendencias sociales se llevan a extremos apocalípticos."
aqui .
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Economia distópica.
Desconhecia o termo e o dicionário também. Segundo o Houassis, distópico: relativo a distopia; que apresenta distopia; distopia: (patologia) localização anómala de um órgão.
Nenhuma referência acerca da aplicação do termo à economia ou a qualquer outra área do conhecimento. Recorri à Internet, e a ajuda chegou-me de Santiago do Chile. Nem tudo é mau na globalização, concluo.
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Para Jacques Sapir, que recusa a economia distópica, crítico persistente da teoria económica dominante, defende o retorno ao proteccionismo, o reerguer de bandeiras alfandegárias até ao nível que corrija a não repercussão nos salários e benefícios sociais da produtividade relativa observada na China (e em outros países de mão-de-obra barata). Dito de outro modo, se os empresários chineses (públicos ou privados) não remuneram os seus trabalhadores em conformidade com os índices de produtividade por eles alcançados, e na ausência de sindicatos que defendam os direitos do trabalho, devem os países do Ocidente levantar barreiras que barrem a exploração dos trabalhadores observada naqueles países.
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Tenho alguns amigos que à mesa do almoço, se o tema vem à baila, defendem o mesmo que Jacques Sapir: se não se deixa de dar corda aos chineses, quando um dia dermos por ela estaremos todos ao serviço do Império do Meio. E ninguém os convence do contrário. A eles e a todos quantos para os quais a concorrência não é propriamente uma boa ideia.
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A África para os negros, a Ásia para os amarelos, o resto para os Brancos, e que cada um se governe é o lema de quem não vê outro meio de se ver livre da ameaça amarela. Uma teoria utópica ou distópica? Quem souber que responda.

melga disse...

ora aqui está um tipo com ideias assentes na realidade e não em utopias. bem haja!