domingo, 4 de novembro de 2007

Sicko (II)

Michael Moore dá um contributo para expor um sistema de saúde injusto, ineficiente e desumano que coloca entre as pessoas e o acesso à saúde um muro de dinheiro. E uma imensa papelada com clausulas escritas em letra pequena. Um sistema de seguro privado que expõe as pessoas à lotaria de uma relação contratual assimétrica. Um sistema em que a ética medica é corrompida por sistemas de incentivos guiados para recusar o máximo de tratamentos possível. Porque há lucros colossais para obter. Michael Moore quer outra coisa. Um serviço de saúde de acesso universal e gratuito. Expressão de uma sociedade que instituiu politicamente mecanismos de solidariedade e que bloqueia o nexo mercantil em certas áreas da vida. Mais simples, mais justo e muito mais eficaz.

Sem comentários: