De facto, e como argumentou o historiador israelita Ilan Pappé em Dez Mitos sobre Israel, “tal como sucedeu com todos os movimentos de colonialismo de povoamento anteriores”, a conquista de território palestiniano implicou uma “lógica de aniquilação e de desumanização”. Implica essa lógica. É história presente, do presente.
Como assinalou Suleiman Ahmed, “14 de outubro de 2024: quando queimar vivos seres humanos foi considerado autodefesa”. Foi ontem e fica para a história do genocídio, perpetrado pelo colonialismo sionista, com apoio do imperialismo e dos seus vassalos da UE, parte de um sistema que tem uma forma de capitalismo como sua base material. A mentira está inscrita no coração ideológico do sistema, sendo vital para a sua reprodução.
Sim, o anticolonialismo e o anti-imperialismo são parte da cultura humanista radical, a que vai à raiz, a que não prescinde de nenhuma forma de luta, a que sabe que a verdade tem potencial revolucionário.
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