quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Passos 2.0


Fernando Alexandre, responsável pelo programa económico de Rangel, defendia em 2011 que o corte temporário do 14º mês para os pensionistas devia tornar-se permanente, para fazer as pessoas "aterrar" e perceber que "muita coisa mudou". Já no PSD, pelos vistos, não mudou nada.

Na mesma entrevista, defendia ainda o corte de 1 salário na função pública e um novo modelo de contribuições - a Conta Poupança Desemprego - que, na prática, representava um primeiro passo de privatização da Segurança Social. "Responsabiliza mais o trabalhador", explicava. Louve-se o eufemismo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Então são estes os progressistas de direita... há no tom desta gente uma sobranceria e um moralismo absolutamente repugnante.

Anónimo disse...

O PPD/PSD é o mesmo de sempre. Quem fundou o partido? A quase totalidade da ala liberal da velha e relha Assembleia Nacional, Os "democratas" que o antigo regime tolerava, como se sabe!
Então, esta nova geração de PPDs perdeu toda a vergonha: é mais Kaulza de Arriaga e menos Sá Carneiro...

Paulo Guerra disse...

Estranho não é o que o Fernando Alexandre que todos conhecemos defende. Estranho é alguém ter pensado em abrir a porta outra vez aos Fernandos Alexandres no Governo.

Francisco disse...

Paulo Guerra, sabe quantos nomes tem o Fernando Alexandre? Muitos. Algumas dessas versões podem até incluír apelidos como Costa, Silva, Leão ou Vieira, embora nem todos usem exactamente a mesma gravata que o original.
Pois, de facto é pertinente a sua pergunta, mas talvez com uma pequena nuance: não se trata de saber quem abre a porta aos Fernandes Alexandres, mas antes de saber como é que se barram os Fernandos Alexandres, mesmo quando eles estão disfarçados debaixo de um dos seus múltiplos heterónimos.