terça-feira, 27 de setembro de 2011
Somos todos gregos
Governo assume recessão “à volta” de 2,5% em 2012. A volta é sempre para baixo: a recessão aprofunda-se devido à intensificação e generalização da austeridade com escala nacional e internacional. Até a direita mais pacóvia já descobriu que não estamos sós, que os nossos problemas não podem ser compreendidos sem ter em atenção o contexto internacional, em geral, e o europeu, em particular. Pergunta para Moedas: onde está a consolidação orçamental expansionista, a tal confiança empresarial gerada pelos cortes na dita gordura e pelas privatizações sem fim?
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3 comentários:
“Afinal são mais 2%”.
Lacónico, era este o conteúdo de um dístico exibido por um dos carros, que no dia 25 de Abril de 2011 descia a Av. da Liberdade. Era o prenúncio da morte anunciada. Os detalhes viriam mais tarde.
Explicações não faltam. Sempre naquele jeito de falar verdade, com sinceridade, ao coração dos portugueses. O porta-voz hoje de serviço refugia-se na conjuntura internacional. Desencanta-se sempre qualquer coisa para mais 2%.
A economia e o emprego afundam, por mais que os mais avisados…avisassem; os credores anseiam para que o bom aluno cumpra o plano. (Só mais um bocadinho, vocês aguentam!)
Sem esquecer o doce das privatizações, mesmo que sejam coisa pouca para “tanta ajuda”.
Isto é uma tristeza, quais forças vivas, qual quê! Bombom foi a visita de cortesia que o secretário do PS fez ao Primeiro, com direito a declarações em directo, a querer sinalizar-nos que a “oposição mexe”.
2,5% de recessão enquanto pagamos um empréstimo que supostamente suporta o país com 5% de juros, esperando-se pagar tudo isto com a delapidação total do património público e um crescimento bombástico de 10% ao ano nas exportações.
É demencial e só dura uns meses, como se vê pela Grécia.
O problema é que tudo indica que a recessão será bastante pior que 2,5%. Isto até ao próximo Verão estará resolvido. Portugal entrará em default e sairá do Euro.
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