quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Como argumentar

«Segundo João Rodrigues: “A moral não é separável da política. Nem deve ser.” Khomeini não diria melhor». Rui Pena Pires ou como argumentar. Leiam o resto. Não melhora. Com tanto que tenho escrito sobre este tema, não é preciso ir buscar postas de outros membros do blogue para construir um «argumento»...

3 comentários:

Miguel Lopes disse...

Para se poder discutir, ou acompanhar uma discussão, é necessário compreender o que a outra pessoa nos quer dizer. E eu não percebo o ponto 2 do texto de Rui Pena Pires.
Diz que não podemos "transformar a crítica política em crítica moral"? Mas nós transformamos alguma coisa? A crítica moral não está implícita na crítica política?

Cumprimentos

Pedro Viana disse...

Miguel Lopes, não se percebe o que Rui Pena Pires quer dizer, porque é essa a sua intenção. E essa atitude resulta de na realidade não ter nada de relevante para dizer. Nem sequer tem dignidade intelectual suficiente para evitar associações patéticas. Já anteriormente tinha demonstrado uma ignorância confrangedora sobre os fundamentos sociais e morais que sustentam o Capitalismo, apesar de ser (pretensamente) sociólogo.

Luís disse...

%&. Esta é uma discussão inesperada, mas vamos a ela. Rui Pena Pires tenta dar o toque fatal quando compara "Khomeini não diria melhor"; a isto respondia "Sócrates também não diria coisa muito diferente"!

A separação do Estado da Religião que estaria em questão é uma coisa, a separação da economia da políca (e logo da moral) é outra. Não pode tomar as duas como paralelas ou confundi-las para confundir os seus leitores.

$%&. Que a "Economia é uma ciência moral"; não é J.Rodrigues o primeiro a dizê-lo; se fôr procurar nos textos Keynes ela está lá; e as concepções da Economia Clássica não andariam também muito longe disso!


$%&. O que senhores como RPP não querem realmente encarar é a verdadeira prática social e como ela se desenvolve nestes períodos de crise avançada; sob a pretensão de uma crítica de algibeira, recusam o mínimo dos mínimos, e sequer conseguem ceder que na realidade social Sujeito e Objecto confundem-se em onde quer que estejam: política, economia, sociologia. !! !! ! ! !!