O Estado colonialista e genocida de Israel, apoiado pelos EUA como nenhum outro, rejubila, pela voz do seu criminoso Primeiro-Ministro, com os acontecimentos na Síria, ou não tivesse bombardeado maciçamente o país. Aproveita agora para expandir o seu mortífero projeto de ocupação, a partir dos ilegalmente ocupados montes Golã.
Incapazes de estabelecer ligações básicas, “progressistas” otanizados celebram não se percebe bem o quê desde ontem, tal como fizeram no Afeganistão, no Iraque ou na Líbia, com os resultados conhecidos.
Por muito que os fundamentalistas islâmicos da Al-Qaeda e sucedâneos sejam reabilitados pela máquina de propaganda ocidental, elevados ao estatuto quase apolítico de rebeldes, o dever de memória exige que nos lembremos de notícias do fim da história, pura precaução anti-imperialista. Todos têm a obrigação de saber quem os fabricou e fabrica.
5 comentários:
O jornalista que escreveu esse artigo do "estadista" Bin Laden, o Robert Fisk, acabou proscrito da imprensa britânica quando começou a questionar a Guerra do Iraque...
Parece me que o cepticismo será o estado de espírito mais adequado para o momento actual. Dito isto, acho que a queda de um regime sanguinário, que nos últimos 13 anos, matou perto de meio milhão de pessoas, utilizou armas quimicas sobre o próprio povo, levando à fuga de milhões de sírios do seu país, é sempre motivo de regozijo, independentemente da proveniência das comemorações.
Ver a felicidade de um povo que saiu à rua para festejar o fim de quase 6 décadas de opressão, penso que é neste momento o facto mais importante. Aliás, assistir à libertação dos prisioneiros políticos das prisões trouxe me à memória imagens de um Abril de há 50 anos.
Neste sentido, não obstante a sua precaução, a qual partilho, é com estranheza que leio este post, sobretudo vindo de alguém que durante anos advoga a importância de fomentar um nacionalismo popular.
Eis aqui o tal artigo: https://www.independent.co.uk/news/long_reads/robert-fisk-osama-bin-laden-interview-sudan-1993-b1562374.html
Fica-se na duvida se o interlocutor das 14h13m no dia 09-12-2024 estaria inteiramente sobrio quando sugeriu na sua frase final que os diversos grupos rebeldes a operar na Siria apoiados de forma directa ou indirecta, financeira, militar e mediaticamente pelos EUA, Turquia, Israel, Jordania, Arabia Saudita e EAU tem um cariz remotamente cariz nacionalista e/ou popular.
A festa de 'libertação' durou menos de 24 horas: as mulheres-juízes foram de imediato demitidas.
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Sim, quando existe interesse geo-político, os boys&girls do ocidentalismo mainstream cag@m para os direitos das mulheres:
- foram financiados (e fornecidas armas) a jihadistas no Afeganistão... quando os soviéticos saíram... foi o que se viu...
- foram financiados (e fornecidas armas) a jihadistas na Síria... depois de Bashar al-Assad cair...
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