terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Para aulas de jornalismo e de economia política
«Ontem à noite [sexta-feira, 11], na SICN, o ministro Pedro Nuno Santos deu uma entrevista esclarecedora, informada e objectiva sobre a grave situação da TAP, o plano de reestruturação e os seus pontos de vista, concordemos ou não com todos eles. A dupla de entrevistadores deu um espectáculo degradante, em contraste com a seriedade do entrevistado. Escudados na sua condição de jornalistas, julgaram arrogantemente estar acima do escrutínio público. Manifestaram preconceito e falta de isenção e objectividade, usaram e abusaram da provocação e do desrespeito pessoais, propalaram mentiras factuais sobre a TAP. Não tendo feito o exigido trabalho de casa e confiando que jogavam em casa, acabaram vencidos pela objectividade, informação e frontalidade do ministro. Mas fica o péssimo serviço ao jornalismo prestado sobretudo por José Gomes Ferreira, acompanhado por João Vieira Pereira, conhecidos defensores da austeridade neoliberal e do controlo troikista sobre um país que julgam incapaz (somos a "choldra", não é?). Inimigos da TAP pública que o ministro defende e o país precisa, tudo fizeram para mostrar que, não podendo ser privada, que se feche. Têm certamente muitos apoiantes, dispostos mesmo a torcer os factos e manipular a verdade para levar a água ao seu moinho. A defesa da maior exportadora nacional, de uma TAP pública, ao serviço da soberania e da economia do país, que proteja o máximo de empregos e limite os sacrifícios laborais, é uma causa longe de estar ganha. Exige mobilizar os trabalhadores, os sindicatos, a cidadania e as esquerdas, para enfrentar se necessário Bruxelas e não consentir que nos imponham a liquidação da TAP»
Henrique Sousa, Não deixemos que nos TAPem os olhos
Nas palavras de um amigo, são 45 minutos de uma entrevista notável, bem sintetizados neste comentário do Henrique Sousa. Podem ser vistos na íntegra aqui, na página da SIC Notícias (a peça ainda não foi disponibilizada pela estação no youtube). Trata-se de uma entrevista com um duplo valor pedagógico, dado o seu interesse para aulas de jornalismo (como exemplo de jornalismo de cilada, capcioso e arrogante, no desgraçado estilo «Dupont et Dupont»), mas também de economia política (como bom exemplo de pluralismo do pensamento em Economia, que muitos gostariam de poder negar). Seja qual for a opinião que tenham sobre a TAP, não deixem de ver. Vale mesmo a pena.
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28 comentários:
vejam a diferença para esta entrevista 2 dias antes...
https://www.rtp.pt/noticias/economia/pedro-nuno-santos-diz-que-e-possivel-cortar-mais-nos-salarios-da-tap-para-evitar-mais-despedimentos_n1282478
Quanto a jornalismo nas TVs é degradante e ofensivo o mau profissionalismo de alguns, bastantes.
Ainda ontem, na primeira entrevista aos candidatos às próximas eleições para PR, na RTP1, o entrevistador, além de expressar toda a sua agressividade, não deixava o entrevistado responder, submetendo-o a um metralhar de perguntas sucessivas, além de deixar patente qual a sua tendência política.
Mau, muito mau serviço, este.
Quero ver se actuará assim para com os restantes candidatos, em especial com MRS e AV.
Abraço
E podemos acrescentar que, este tipo de entrevistas tem como desígnio principal chamar estúpidas às pessoas e lançar a confusão sobre este ou qualquer outro assunto.
Estes dois jornalistas são figuras de proa na galáxia da SIC/EXPRESSO.
«que proteja o máximo de empregos e limite os sacrifícios laborais, é uma causa longe de estar ganha»
Oremos!
Sempre e só mais impostos para garantir a alguns o paraíso da dependência do público!
o rapaz bernardo ferrão é que já pôs Pedro Nuno Santos na ordem.
ontem no seu polígrafo lá decidiu que o ministro mentiu, pimba. quem se mete com a estação apanha -
Caro Nuno Serra,
Excelente prestacao do ministro Pedro Nuno Santos nesta entrevista. Obrigado pela chamada de atencao. Sao 45 minutos muito esclarecedores. Vale bem a pena.
A questão TAP é daquelas que só podiam ocorrer em Portugal ou no México.
Quando as elites ligam o mentirómetro, fica-se naquela situação em que apetece mandar todos os intervenientes abaixo de Braga.
Felizmente que o Ministro tem sido o mais claro possível nesta história, o que nos dispensa ter que aturar a novela por muito tempo.
Quando a s*c perceber que o resultado do ch*ga nas sondagens não foi beneficiado pelo mantra tap, a coisa passa à história.
A vantagem do capitalismo é produzir um ministro de esquerda que não tem medo de que o Costa lhe tire o tacho!
Quanto ao mais a cena é sempre a mesma: as leis fazem-se para defender o interesse público; o agente do interesse público é o legislador, não o gestor público.
- Uma empresa falida fica sob o pleno império da lei, donde ficar por explicar como daí podem vir tão extraordinárias perdas para o interesse público;
- Um processo de falência não é um inevitável colapso operacional - desde logo a cessão da exploração é meio expedito de o evitar.
- Definem o interesse da TAP com base em números que já não tem, nem terá.
- Meteram-se dentro da TAP inutilmente; o Estado como credor tem muita mais força do que como acionista; mas a esquerdalhada gosta de brincar aos gestores, e querter mama para distribuir.
Quando as perguntas dos jornalistas são incómodas e incisivas, os arautos do regime criticam quem coloca as perguntas.
Mas é muito giro ver a esquerda a defender um ministro proto-comunista que na prática faria de Passos Coelho um menino coro no que toca a medidas de austeridade. 2000 despedimentos e 25% de corte nos salários! Isto quando vem da esquerda tem sempre outro sabor.
Ontem, na RTP , Adelino Faria comportou-se como um inquisidor pretendendo forçar João Ferreira a dar as respostas que ele queria. O jornalismo está cada vez mais um coio de serventuários de quem lhes paga. Um nojo !
Excelente entrevista com um Pedro Nuno Santos muito seguro, muito bem preparado, profundo conhecedor do dossier-TAP, e com uma dupla de jornalistas mal preparada, prisioneiros dos seus preconceitos ideológicos e, tanto quanto foi possível perceber, ao contrário do ministro, desconhecedores do dossier que pretendiam discutir.
Salvou-nos o carácter pedagógico da intervenção do ministro, que se revelou esclarecedor para quem viu a entrevista.
Há um debate em torno deste caso que a esquerda não parece querer travar. Faz, ou não, algum sentido levar o assunto ao Parlamento, como pretendia o ministro? Faz todo o sentido, acho eu. Do ponto de vista democrático desvalorizar o parlamento, quando estamos perante a discussão da viabilidade futura de uma empresa estratégica, não faz qualquer sentido, contribui para desqualificar a democracia. Faz todo o sentido saber qual é a posição de cada partido e que proposta faria, cada um, para manter a TAP a funcionar. Essa posição não pode em nenhum caso ser identificada com cobardia. A cobardia, caso exista, radica nos que preferem recusar o debate e a tomada de posição.
Vocês moram todos num open space de um cravo vermelho..
Palavras para quê? Está-se mesmo a ver que vai acontecer às companhias de aviação o mesmo que aconteceu com os pequenos bancos depois da crise sub-prime.
Não vale a pena dissecar ao pormenor a árvore e esquecer que existe uma floresta em redor...
Eu acho piada que os bacocos liberalóides advoguem a falência da TAP quando os americanos, esses grandes comunistas decidem subsidiar as suas companhias de aviação à altura de 17 biliões de dólares.
Aparentemente as companhias de aviação são factor estratégico de poder para uns e ruína para outros.
https://www.bloomberg.com/news/articles/2020-12-15/airlines-stand-to-get-17-billion-in-pandemic-relief-proposal
"Airlines would get $17 billion in U.S. government aid to recall furloughed workers and help cover payrolls through March under a bipartisan pandemic relief package unveiled in Congress on Monday that won immediate backing from an industry group."
Que vergonha de "entrevista", entre esta dupla de avençados e a que entrevistou o MRS nem sei qual a pior.
Figuras de proa????fizeram figura degradante
O anónimo 20;51, pois claro! essas companhias americanas têm que resistir à crise para poderem comprar as TAPs por esse mundo fora, à razão de $1USDollar cada uma... como aconteceu com os bancos...
Quando a crise acabar só existirão meia dúzia de companhias de aviação Tubarão.
Jose ora.Reza.Pelos porno-ricos
A raiva que estes tipos têm da dignidade humana. O amor que têm pelo desemprego e pelos sacrifícios laborais.
(E ainda tem a lata de falar em impostos. Talvez relembrar as suas cenas canalhas na defesa da fuga de impostos, através dos seus bordéis favoritos, os offshores)
Sobra um facilitador de negócios em processo de amamentação dos seus negócios de estimação. A dizer as bacoradas já aí em cima desmontadas
( de joão pimentel ferreira travestido de maria ou de manuel, já demos. Marques mendes com tiques holandeses, só mesmo como peças de colecção de múmias paralíticas)
A vantagem do capitalismo é produzir um ministro
Deixei de ler por desqualificação da inteligência de quem produz isto
O Galvão? Um apologista da venda ao desbarato do que ê nosso. Será que a Holanda também está interessada? Aquele partido de extrema-direita e os seus financiadores?
Serei só eu a notar ou este Manuel Galvão o que quer é vender a ideia que não há outro remédio senão vender? Ou arruinar.? Uma defesa acobardada dos tubarões ões ões?
O camarada JE desabafa "A raiva que estes tipos têm da dignidade humana. O amor que têm pelo desemprego e pelos sacrifícios laborais."
O camarada JE a demonstrar solidariedade proletária pelos sacrificios laborais dos pilotos da TAP cujos salários podem atingir 18 mil euros por mês, confirmado pelo próprio ministro na referida entrevista. Oh camarada JE, não é isto também porno-riquismo, ainda para mais quando tais vencimentos são obtidos com o dinheiro de todos os contribuintes.
Isto quando vem da esquerda tem sempre outro sabor.
Quando o passismo/venturismo já traz associações de paus para as campanhas de internet sobre assuntos político-económicos está tudo dito...
Ahahah
A Ana Maria tem aquele sabor de travesti holandês. E continua sem saber ler. Tramado
Ana maria, um joão pimentel ferreira depilado, perfumado e outras coisas mais, tem manifesta dificuldade em perceber o que é manifesto.
Esta frase de Nuno Serra é aí citada por alguém :
"que proteja o máximo de empregos e limite os sacrifícios laborais, é uma causa longe de estar ganha"
E é citada duma forma acintosa, depreciativa,em que mal se oculta a raiva.
E por quem ? Por Jose
"Oremos", diz a vetusta personagem
Perante tal pantomina, jose teve o que acho que foi a resposta merecida:
"Jose ora.Reza.Pelos porno-ricos
A raiva que estes tipos têm da dignidade humana. O amor que têm pelo desemprego e pelos sacrifícios laborais."
Simples.Claro. Transparente.
Jose investe contra quem defende o "máximo de empregos". Contra quem defende o "limite dos sacrifícios laborais"
Repete-se agora para o tal ana maria perceber:
A raiva que estes tipos têm da dignidade humana. O amor que têm pelo desemprego e pelos sacrifícios laborais"
Transparente. Claro. Simples
Menos para o coitado do ana maria pimentel ferreira.
Que investe daquela forma desabrida, desvairada, ridícula, idiota e boçal:
"O camarada JE a demonstrar solidariedade proletária pelos sacrificios laborais dos pilotos da TAP blablabla... Oh camarada JE,blablabla e blablaba
Mais uma prova.Mais uma prova que ana maria é mais um travesti,agora de saias, de joão pimentel ferreira
Só este consegue juntar a aliteracia, manifesta nesta incapacidade de compreender um simples texto, à desonestidade de deturpar o que outros disseram,polvilhando tudo com a pesporrência de discípulo do ministro holandês
Vindo de quem vem, confesse-se que tem o sabor habitual a ranço e a produto rasca
Os pidescos andam sobressaltadíssimos!
Um novo síndrome das Caldas?
Calma. Isto é apenas o sobressalto de quem procura emprego
Mas acho qIr ninguém procura a profissão. José tem o lugar assegurado
Bom.
Deixemos de lado os sobressaltos superlativos de jose
En passant e apesar de não ser uma aula de jornalismo ...
"Recomenda-se o emprego preferencial de síndrome, porque é a forma mais próxima da palavra grega que lhe deu origem, syndromé, que significa «conjunto» ou «reunião». Como palavra grega, é um vocábulo esdrúxulo, ou seja, acentuado na antepenúltima sílaba, e é do género feminino".
As Caldas não devem ter gostado desta mudança de género. Valerá a pena perguntar a opinião de marialvas?
Upa,upa, para as Caldas, para jose aprender um pouco mais. Mas não na TAP, já que se recusa que jose reivindique mais mama para si ou para distribuir
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