quinta-feira, 26 de julho de 2018

Lembrem-se

A crise nos caminhos-de-ferro portugueses lembrou-me um dos últimos ensaios do insuspeito historiador Tony Judt: se perdermos os caminhos-de-ferro, “estaremos a reconhecer de que nos esquecemos de como se vive colectivamente”.

A destruição deste velho Estado, desta comunidade nacional, passa pela desorganização e desvitalização das instituições que nos habituam a viver colectivamente. No caso deste crucial sector de provisão, o jornalista Carlos Cipriano, no Público, tem sido o melhor cronista da desgraça. Este processo, como se vê, não foi no essencial interrompido e muito menos revertido.

No fim da história, graças a directivas liberalizadoras da União Europeia austeritária, que isto está tudo ligado, só restará o que for interessante para a lógica predadora do capitalismo multinacional.

57 comentários:

S.T. disse...

Entretanto o caixeiro-viajante com nome de esquentador foi a Washington vender os carruchos alemães. Na bagagem trouxe gás natural liquefeito e um presentinho para os consumidores europeus: Soja OGM. Já que com as taxas alfandegárias os porcos chineses não a podem comer...

É um vício estranho. Pagar os interesses dos amigos com os riscos e inconvenientes de todos os outros cidadãos europeus.
S.T.

S.T. disse...

"Uns comem os figos, a outros rebenta-lhes a boca."
As vantagens são para o complexo bancário-exportador alemão, os inconvenientes para todos os outros.
Esta é a verdadeira face da EU.

Anónimo disse...


A França tinha até recentemente um excelente serviço de caminhos de ferro. Porém segundo me disseram a SNCF está em perdição porque não consegue concorrer com os preços dos voos low-cost e mesmo dos autocarros. Eu sou fanático por comboios como meio de transporte e lamento essa situação porém efetivamente quando comparo o preço do comboio com o do avião ou autocarro entre Paris e Lisboa ou Nice sou obrigado a chegar à mesma conclusão. Tudo não são portanto os regulamentos de Bruxelas, que de qualquer forma em muitos casos seriam apenas os "dos mercados" que nos seriam de qualquer forma impostos se não estivéssemos na UE. O caso da Ryan Air oferece um outro exemplo: O problema não é a UE, mas as leis da Irlanda. Isso só se pode resolver com mais Europa, não menos. Mas talvez eu esteja errado.

José M. Sousa disse...

A Ryan Air não voa para o Oeste nem para Cascais, nem Évora, Beja, etc. Nem há carreiras de autocarros que substituam o comboio na linha de Cascais

Anónimo disse...

Estás errado estás pimentel. Muito errado

S.T. disse...

Pois, mais Europa. LOL

Desta?

https://www.upr.fr/actualite/france/154-professeurs-deconomie-allemands-adjurent-le-gouvernement-allemand-de-rejeter-le-plan-macron-et-quune-clause-de-sortie-de-leuro-soit-ajoutee-aux-traites

Que os tovarich do PS tenham juízo e se abstenham de aprofundar o buraco em que Portugal já está metido, é o mínimo que se pede.

S.T.

Jose disse...

Como sempre, não basta ter razão nos princípios, é preciso ser razoável na sua execução.

Nada me incomoda haver empresas públicas e aceito sem esforço que algumas delas têm a virtualidade de reforçar o sentimento de comunidade da comunidade que servem.

Mas toda a acção predadora de uma miríade de sindicatos que à porfia e sob um comando 'unitário' se dedicam a transformá-las num fardo e não raro num escândalo para a comunidade que servem e que em final os sustentam, que criam a justa crença de os querer despachados para o realista mundo das empresas privadas.

A parvoeira esquerdalha (ou tão só o seu inato oportunismo) diz querer fazer deles exemplos do que dizem poder ser disponibilizado a todos, tratando défices e falências técnicas como desprezíveis acontecimentos em processos de sucesso assegurado.

Os estaleiros de Viana eram um dos emblemas dessa perversidade, erradicada e agora amadrinhada...

Anónimo disse...

Dos melhores artigos em português que existe na web sobre porque motivo a ferrovia deve ser um desígnio nacional e europeu, é este:

https://www.veraveritas.eu/2014/04/ferrovia-ou-rodovia.html

Atenção que exige algum conhecimento técnico.

Anónimo disse...

O artigo anterior não menciona questões ideológicas mas meramente técnicas.

Um dos motivos pelos quais a ferrovia definhou em Portugal, é porque esteve sempre entregue ao estado. O único caso de pleno sucesso que existe em Portugal, com custo zero para o contribuinte, é o caso da Fertagus, que por acaso, é privada.

Este debate explica melhor a dicotomia:
https://forum.mubi.pt/t/para-quando-ferrovia-publica-com-operadores-privados/5416

Anónimo disse...

"Tudo não são portanto os regulamentos de Bruxelas, que de qualquer forma em muitos casos seriam apenas os "dos mercados" que nos seriam de qualquer forma impostos se não estivéssemos na UE" - lol

Pimentel, és o maior charlatão de todos os tempos! Ahahaha

Eles vão te impõr à força aquilo que não queres! Que vais fazer, Pimentel? Como é óbvio para ti, aninhar e esperar que não te "escancarem" muito! És o maior!

#PimentelaPM! #SocialDemocraciaSEMPRE #PAF

Ernesto

Anónimo disse...

Lá está o agente Pimentel a querer sonegar os bens públicos em prol dos interesses privados

Tal como em Inglaterra em que transformaram um bom serviço naquela trampa privada, hoje considerada das pores da Europa

Anónimo disse...

A fertagis com custo zero para o contribuinte?

Ó Pimentel Ferreira pagam-te para esse trabalho de aldrabão mentiroso?

Sucesso só na mente delirante de quem anda a impingir artigos de blogs armadilhadis

Anónimo disse...

Lembrem-se!

E logo um tipo se lembrou de, perante a denúncia predadora dos seus, vir de lança em punho e de sotaina esvoaçante, exprimir o seu ódio a sindicatos, esconjurando o fardo que representa a destruição do velho Estado e ocultando o escândalo que constitui o saque ao bem público.

Isto de justa crença só mesmo a crença que estaremos sempre dispostos a sustentar esta tralha que assim nos parasita e que chama como realista o "mundo das empresas privadas"

Isto é uma anedota?

É!

Mas não só

Anónimo disse...

Teremos depois direito por parte de jose, aos qualificativos típicos de uma serôdia permanência num qualquer remanso claustrofóbico de saudosistas de tempos bem sinistros.

Lá está a "parvoeira" mais a "esquerdalha". Lá está o invocar das pretensas falências técnicas e dos défices, como esconderijo para as falências e para as hecatombes dos seus terratenentes banqueiros. Estes,como é evidente para quem os andou a cantar todo lustroso, são o ingrediente típico do sucesso assegurado.

A mediocridade confirmada deste patronato em roda livre.

Anónimo disse...

" custo zero para o contribuinte, é o caso da Fertagus, que por acaso, é privada".

Esta propaganda aqui à Fertagus resulta da concessão à Fertagus terminar no próximo ano. O zé manel e a lena matos estão em processo de preencherem milhares de comentários em prol das PPP. Gostam das rendas e do processo de funcionamento da trampa associada

A empresa do grupo Barraqueiro opera, desde 1999, a travessia ferroviária da Ponte 25 de Abril e, em 2010, acordou com o Estado a extensão da PPP até 2019. Neste caso, a questão que se coloca é se se deve manter esta linha nas mãos de privados ou valorizá-la através da CP – que até é a proprietária dos comboios que asseguram este serviço. Este é um dos operadores (tal como o Metro Sul do Tejo, da mesma Barraqueiro) que se colocou de fora do passe social da Área Metropolitana de Lisboa e pratica preços por quilómetro muito superiores aos das linhas suburbanas da empresa pública.

Anónimo disse...

Relembra-se que a auditoria do Tribunal de Contas Europeu a 12 projectos em parceria público-privado (PPP) com co-financiamento da União Europeia tem como primeira recomendação a imediata suspensão de novos projectos nestes moldes, pelo menos até resolvidos os muitos problemas identificados.

De acordo com o Público espanhol, estão em causa «insuficiências generalizadas», «gastos ineficazes», «falta de transparência», «atrasos consideráveis» e «derrapagem nos custos». A análise foi feita a projectos em Espanha, França, Grécia e Irlanda.

O Tribunal dá o exemplo de três auto-estradas gregas construídas em PPP que, por causa da crise económica, acabaram por ter um atraso na sua conclusão entre 37 e 52 meses, que custaram mais 1,2 mil milhões de euros aos cofres do Estado helénico e que acabaram por ser apenas parcialmente construídas (nalguns casos, apenas metade dos troços entraram ao serviço).

A auditoria sublinha ainda que os riscos financeiros pela menor procura dos serviços prestados através de PPP são maioritariamente suportados pelo parceiro público. Ou seja, os privados entram neste negócio com uma certeza, de que nunca vão perder dinheiro.

Anónimo disse...

Vemos que a afirmação que a fertagus custa zero ao contribuinte só mesmo nos delírios de algum interessado neste negócio das PPP

«ao contrário do que alguns pretendem fazer querer, este é um serviço ferroviário que se efectua com comboios públicos, a circular em linhas públicas e utiliza estações públicas», sendo depois explorado por um operador privado [Fertagus] que, «arrecada os lucros e ainda se recusa a pagar o mesmo que os outros operadores ferroviários pela taxa de uso da infra-estrutura».

Foram concedidos apoios indirectos à Fertagus que «nunca foram concedidos à CP», enquanto operador público, e que «representam muitos milhões de euros». Entre os exemplos, temos a exploração dos parques de estacionamento e de lojas nas estações por parte da Fertagus.

É necessária a integração deste serviço ferroviário na CP; ganha o País, que vê reduzido o esbulho de recursos públicos em favor dos grupos privados», mas também os utentes e os trabalhadores da Fertagus que, «ao serem integrados na CP e na EMEF, melhoram as suas condições de trabalho, rendimentos e direitos».

Os números do «esbulho» encontram-se numa auditoria do Tribunal de Contas, entre 1999 e 2013, onde se confirma que o País perdeu nesse período mais de 77 milhões de euros.

Anónimo disse...

Em 2015, saiu um artigo no JN cujo título era:
"Tribunal de Contas elogia renegociação da concessão Fertagus mas ainda há risco"

João pimentel ferreira junto com a lena e o zé replicam tal artigo mais de cem vezes. Pimentel também o tenta fazer aqui no LdB, pelo menos uma vez

Mas quando copiam o texto, "esquecem-se" de colocar o "ainda há risco"

Manobras que a tralha neoliberal usa

Sabemos também que tal tralha tem um ódio de morte a tudo o que seja serviço público. Veja-se o que fizeram com os CTT. Imagine-se porque querem privatizar a CP,ou melhor a parte que pode ar lucros da CP

Anónimo disse...

O Tribunal de Contas (TdC) realizou uma auditoria de gestão ( apenas de gestão) às parcerias público-privadas ferroviárias (PPP) usualmente designadas por concessão Fertagus e concessão Metro Sul do Tejo Estas parcerias encontram-se sustentadas em contratos de concessão de serviço público
O âmbito da auditoria abrangeu o período 1999-2013.

O Tribunal realçou como positivo o facto de a concessão Fertagus não acarretar, desde 2011, encargos diretos para o Estado, em resultado da renegociação do contrato de concessão concluída em 2005. Contudo, assinala-se que esta concessão ainda representa um risco para os dinheiros públicos, uma vez que existe um pedido de reequilíbrio financeiro em curso no montante de mais de 1 milhão de euros por ano.

Os encargos do Estado com as concessões Fertagus e Metro Sul do Tejo ascendiam, até 2013, a 202,5 milhões de euros. Por outro lado, continuam a verificar-se um conjunto de falhas, das quais se destacam a inadequada gestão, monitorização e fiscalização do contrato de concessão do MST, o não cumprimento do objetivo da redução dos encargos e, por via indireta, a não revisão dos estatutos do IMT.

Os processos de renegociação dos contratos de concessão da Fertagus e do MST não estão finalizados, nem apresentam desenvolvimentos, pondo em causa a concretização do objetivo de diminuição dos encargos públicos, em especial, o que respeita ao MST.

A renegociação da concessão Fertagus encontra-se em curso desde de 2013. Na base deste processo está um diferendo, entre o Estado e a concessionária, relativo à responsabilidade pelo pagamento da taxa de utilização da infraestrutura ferroviária cobrada pela REFER de valor superior a um milhão de euros anuais.

O IMT justifica o atraso na conclusão destes processos negociais com a acumulação de outros processos de negociações, todos concentrados na UTAP – Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos, argumento que o Tribunal não acolhe face à excessiva morosidade que tem existido neste tipo de processos.

O IMT justifica, ainda, aquelas falhas com a falta de clareza do clausulado do contrato que só poderá ser resolvida com o fecho do processo de renegociação em curso. O Tribunal não acolhe este argumento, já que o tempo envolvido nesta renegociação não é aceitável.

A comunicação entre o concedente e as concessionárias tem sido deficiente e o Tribunal não encontrou evidências de que o Estado tenha sido diligente para a obtenção de acordos que sejam mais favoráveis para os interesses públicos em causa.

Anónimo disse...

Até 2013, os encargos do Estado com as PPP ferroviárias ascenderam a 202,5 milhões de euros

Na concessão Fertagus, o serviço de transporte custou ao concedente, em média e por passageiro quilómetro, 5 cêntimos entre 1999 e 2004, período que antecedeu a renegociação da concessão. Houve uma redução para 2 cêntimos, por passageiro-quilómetro,
entre 2005 e 2010, e não houve encargos a partir de 2011.

Nas duas concessões, confirma-se o elevado risco para o concedente da utilização de um sistema de bandas de tráfego, que não estava fundamentado numa base histórica da procura e que é prejudicial numa economia que atravessava um ciclo de contração económica significativo.
Aquando da assinatura dos contratos, admitiu-se que a procura seria suficiente para garantir o serviço ferroviário sem encargos para o Estado, embora se tenha previsto a possibilidade de o parceiro público vir a suportar o risco de tráfego, caso este não viesse a atingir determinados limites o que veio a acontecer.
Nos dois contratos, que foram baseados num sistema de bandas de tráfego, a sobrevalorização da procura prevista obrigou o Estado a suportar os encargos resultantes da diferença entre a procura real e a procura prevista. Encargos que foram, ainda, mais elevados devido ao período de contração económica que o país atravessou.
Aquela situação já foi corrigida na concessão Fertagus. A renegociação do contrato, concluída em 2005, substituiu o sistema de bandas de tráfego por um sistema de pagamentos fixos pela prestação do serviço público e introduziu a partilha de receitas de bilheteira com o concedente. Facto que conduziu à inexistência,a partir de 2011, de encargos para o Estado.

Na concessão Fertagus, a procura em 2013 ficou abaixo da verificada oito anos antes, em 2005, pelo que o Estado deixou de auferir as receitas de bilheteira

Anónimo disse...

Dizer que o "único caso de pleno sucesso que existe em Portugal, com custo zero para o contribuinte, é o caso da Fertagus, que por acaso, é privada", é simplesmente mentir. É aldrabar. É pimentelar. É esconder 77 milhões de euros do erário público debaixo do cheiro putrefacto das negociatas da treta, sob os auspícios dos vendilhões do país.

Mas os custos são bem maiores

Graças às políticas implementadas pelo bloco central de interesses e pela tralha neoliberal,o transporte público tem-se degradado

Em 1991, o transporte colectivo era utilizado por 51% das pessoas, passou para 28% em 2011. Já o transporte individual, passou de 26% em 1991 para 45% em 2011.

Anónimo disse...

Os utentes da Fertagus para quem os transportes públicos «são um dos problemas com que a Península de Setúbal se confronta», tendo por base uma oferta «insuficiente e cara» e «o não alargamento a toda a região e a todos os operadores do passe social intermodal», defendem que a raiz do problema está nas concessões ao grupo Barraqueiro

No documento intitulado «Basta de PPP com a Fertagus, queremos o serviço integrado na CP!», relembram que, «ao contrário do que alguns pretendem fazer querer, este é um serviço ferroviário que se efectua com comboios públicos, a circular em linhas públicas e utiliza estações públicas», sendo depois explorado por um operador privado [Fertagus] que, denunciam, «arrecada os lucros e ainda se recusa a pagar o mesmo que os outros operadores ferroviários pela taxa de uso da infra-estrutura».

Anónimo disse...

Não sei por que acham que eu me chamo Pimentel. Deixarei o meu espaço ao verdadeiro Pimentel para não lhe fazer sombra. Só um detalhe: é óbvio que eu não me referia a transportes urbanos nem regionais, como são todos ou quase em Portugal. Dei claramente os exemplos de Paris/Lisboa ou Paris/Nice. onde o avião e os autocarros são mais baratos que os TGV. Quanto à questão da legislação europeia, eu acho que em muitos casos ela é positiva, sobretudo para os trabalhadores em setores onde a solidariedade internacional pode ser uma boa coisa. Mas provavelmente há poucos trabalhadores neste site. Talvez apenas o Pimentel, ou o Robles. Passem bem senhores, e sobretudo continuem a discutir só entre pessoas da mesma opinião. É mais gratificante que ter de falar com pessoas estrangeiras ou de opiniões diferentes.

Anónimo disse...

O fórum citado é uma parceria do aonio eliphis, agora lourenço, com o vitor e com o joão pimentel ferreira

Ou seja, da exacta mesma pessoa que agora está como a santíssima trindade.Três em forma de um.Ou um em forma de três. O que, como se sabe, perturba os votos renovados de pimentel ferreira.

Curiosamente, pimentel ferreira decuplica-se como autor das postas. Curiosamente é assim que pimentel ferreira trabalha para o seu privado bem , maltratando, vilipendiando, conspurcando, negociando bens públicos

Anónimo disse...

Ahahah

Legislação favorável a quem trabalha mais a solidariedade e outras tretas deste tipo que insulta os trabalhadores que aqui comentam

Cheiras aquilo que és

Anónimo disse...

Nota ao Cuco: nunca foi dito que a PPP com a Fertagus tinha saído de borla ao estado. O que se diz, é que custa ZERO desde 2011 ao estado. Já CP custa MUITO TODOS OS ANOS!


De acordo com a auditoria de gestão às PPP hoje divulgada, a concessão da ligação ferroviária entre Lisboa e Setúbal, ao grupo Barraqueiro, ainda representa um risco para os dinheiros públicos, uma vez que existe um pedido de reequilíbrio financeiro em curso no montante de mais de um milhão de euros por ano.

Em causa está um diferendo, entre o Estado e a concessionária, relativo à responsabilidade pelo pagamento da taxa de utilização da infraestrutura ferroviária cobrada pela REFER de valor superior a um milhão de euros anuais.

A concessão Fertagus custou, desde 1999, 77 milhões de euros e, a partir de 2011, o Estado deixou de ter encargos com esta concessão, como contrapartida da prorrogação do contrato até 2019, o que o Tribunal considerou "positivo".

Na concessão Fertagus, o serviço de transporte começou por custar ao Estado cinco cêntimos em média por passageiro-quilómetro, valor que baixou para cerca de dois cêntimos entre 2005-2010, deixando de ter custos a partir de 2011.

Apesar de menos crítico em relação a esta parceria ferroviária, em comparação ao Metro Sul do Tejo, que continua a representar encargos anuais superiores a oito milhões de euros, o Tribunal de Contas realça "o elevado risco para o concedente [Estado] da utilização de um sistema de bandas de tráfego, que não estava fundamentado numa base histórica da procura e que é prejudicial numa economia que atravessava um ciclo de contração económica significativo".

"Aquando da assinatura dos contratos, admitiu-se que a procura seria suficiente para garantir o serviço ferroviário sem encargos para o Estado, embora se tenha previsto a possibilidade de o parceiro público vir a suportar o risco de tráfego, caso este não viesse a atingir determinados limites, o que veio a acontecer", explica.

No caso da concessão Fertagus, "aquela situação já foi corrigida", com a renegociação concluída em 2005 que substituiu o sistema de bandas de tráfego por um sistema de pagamentos fixos pela prestação do serviço público e introduziu a partilha de receitas de bilheteira com o Estado.

No 'comboio da ponte', a procura em 2013 ficou abaixo da verificada oito anos antes, em 2005, pelo que o Estado deixou de auferir as receitas de bilheteira.

A redução da procura também provocou uma diminuição dos resultados da concessionária que foram negativos nesse ano - o último abrangido pela auditoria.

O Governo, através dos ministros das Finanças e da Economia, tem agora 60 dias para transmitir ao Tribunal, por escrito, as medidas a adotar para dar cumprimento às recomendações, e, um prazo de 180 dias, para dar a conhecer as medidas adotadas e os resultados obtidos.

Anónimo disse...

"Não sei por que acham que eu me chamo Pimentel. Deixarei o meu espaço ao verdadeiro Pimentel"

Os delírios do Cuco não têm limite. Tem uma relação amor-ódio com um tal de Pimentel, que ninguém sabe quem é!

Anónimo disse...

Este Pimentel Ferreira aonio a demonstrar aqui duas coisas

Que a defesa das PPP da tralha neoliberal não passa
Nem aqui nem na fertagus. A Eugenia Pires tem um post excelente que qualifica bem esta tralha

Que os pesadelos com um tal cuco derivam quiçá da sua patologia pessoal.

Já agora não adianta repetir o que já foi bem esclarecido por quem fez serviço público e desmascarou mais esta ruína das PPP

Chover no molhado já não dã
Nem aqui nem no in vino veritas

Anónimo disse...

14 e 08

“ custo zero para o contribuinte”

A Fertagus

Confirma-se

Estamos em presença do Vitor aonio Pimentel Ferreira. Só se conhece por aqui um tipo assim é que aldraba desta forma


Anónimo disse...

Parece que o pobre aonio pimentel ferreira está perturbado

Não só porque o "custo zero para o contribuinte" por parte da Fertagus é um disparate daqueles a que só mesmo do joão ferreira pimentel

Não só porque reedita um texto retirado das conclusões do Tribunal de Contas de 2015, mas apresentado como sendo de hoje (("De acordo com a auditoria de gestão às PPP hoje divulgadas...." "O Governo, através dos ministros das Finanças e da Economia, tem agora 60 dias para transmitir ao Tribunal, por escrito, as medidas a adotar para dar cumprimento às recomendações,...blablabla)
( não se riam por favor)

Não só porque manipula os resultados do Tribunal de Contas duma forma a que só o joão pimentel ferreira nos habituou, indo até ao desplante de sublinhar umas citações, apagando completamente outras
( ainda bem que mais acima está o texto correcto , directamente extraído do relatório do tribunal de Contas de 2015. O pobre está atrasado, pelo que lhe ficam expostas as manhas)

Não só porque mente quando diz que a Fertagus não custa nada ao contribuinte português, como também oculta os outros pormenores relativamente ao escândalo fertagus

Não só porque mostra o seu ódio a uma linha férrea nacional, de todos e para todos, defendendo os interesses privados de meia-dúzia de salteadores do que é público ( já vimos esta cena com os CTT)

Como assumidamente faz lobby pela Fertagus e contra o serviço publico dos caminhos de ferro.

Alimenta um "fórum, de qualidade abaixo do admissível, em que o próprio escreve a maior parte das calinadas, assumindo-se com o nick de aonio Lourenço. Mas mascarando-se como é hábito com outros nicks

O "trabalho " de joão pimentel ferreira vem de longe. Sem escrúpulos como é habitual

Anónimo disse...

Quanto à parceria público-privada entre Estado e a Fertagus, é importante ter presente seis questões que ilustram claramente o quanto esta opção foi errada para o funcionamento do sistema de transportes, prejudicial para os utentes e ruinosa para o Estado Português.

1. O investimento foi integralmente público quer na infraestrutura, quer nos comboios, para se poder passar a efetuar o serviço ferroviário entre Lisboa e Setúbal pela ponte 25 de Abril, e teve por objetivo aumentar a capacidade de resposta do sistema de transportes metropolitano e melhorar a mobilidade entre as duas margens do rio Tejo.

2. Logo no lançamento do concurso para atribuição da concessão o governo de então, que se afirmava defensor da livre concorrência e do funcionamento do mercado, proibiu o Operador Público – CP – de concorrer apesar deste garantir a plena integração do serviço ferroviário entre Lisboa e Setúbal pela Ponte 25 de Abril no sistema no sistema de transportes da Área Metropolitana e que o passe social intermodal seria válido no seu serviço.

3. Ao longo dos anos desta concessão os sucessivos governos têm dado condições e apoios, diretos e indiretos, que nunca foram dados às empresas públicas, de que são por exemplo a exploração de parques de estacionamento e espaços comerciais nas estações que lhe permitiu arrecadar milhões de euros de lucro ao longo dos anos.

4. As Parcerias Público-Privadas das concessões ferroviárias à Fertagus e Metro Sul do Tejo custaram ao estado entre 1999 e 2013, 202,5 milhões de euros conforme foi apurado em auditoria efetuada pelo Tribunal de Contas.

5. Com a celebração desta PPP os utentes foram enormemente prejudicados pagando quase o dobro do que pagariam pelo mesmo serviço na CP e ficando sem acesso ao passe social intermodal (a título de exemplo, para uma mesma distância de 21 Km, a CP cobra 1,95€ de bilhete e 42,40€ de passe entre Alverca e Lisboa, quando a Fertagus cobra 3,00€ e 71,95€ para ligar o Fogueteiro a Lisboa, mais 59% e 70%, respetivamente).

6. Os trabalhadores têm sido prejudicados ao longo dos anos, ao não lhes ter sido até hoje reconhecido o direito ao estabelecimento por acordo de um Instrumento Regulador das Condições de trabalho, o que tem permitido à empresa limitar salários, direitos e condições de trabalho.

Anónimo disse...

Ao anónimo anterior das 30 de julho de 2018 às 17:23

1. A Fertagus paga pela utilização da infraestrutura. Logo o estado construiu a linha mas a Fertagus paga o seu aluguer à IP, mais precisamente 4,6 milhões de euros por ano pela taxa de utilização. E como qualquer empresa privada também paga impostos ao estado, 127 milhões de euros em 2017, como pode ser visto no Relatório & Contas da empresa.

Ademais o índice de pontualidade (aos 3 minutos) foi de 94,5%, tendo sido da responsabilidade da IP/ outros operadores 78,1% da impontualidade verificada.

Já a CP é o sorvedouro de dinheiros públicos que já se conhece. Em 2016, há cerca de dois anos, só a CP recebeu um reforço de capital superior a 200 milhões de euros.

2. Irrelvante para a análise comparativa que se faz agora

3. Quais apoios? Não tem a CP parques de estacionamento nas suas estações? Se não os tem é porque não os quer! Você mistura alhos com bugalhos!

4. Não falamos do Metro sul do Tejo, falamos da Fertagus que CUSTA ZERO DESDE 2011 AO ESTADO já lá vão sete anos.

5. Claro que o preço por km é mais caro que na CP, mais precisamente 60% mais caro, porque a Fertagus custa ZERO AOS CONTRBUINTES desde 2011. Quer isto dizer que os contribuintes transmontanos não andam a pagar as viagens de comboio das tias da linha de Cascais.

O preço da Fertagus Lisboa - Setúbal é de 4,50€, e considerando que são cerca de 50km, dá cerca de 9 cêntimos/km. Na CP fazeres Lisboa Santa Apolónia- Castanheira do Ribatejo custa-te 2,25€, o que em cerca de 40km, dá-te 5,6 cêntimos/km. Logo, tem toda a razão. A Fertagus é mais cara que a CP cerca de 60%, quando analisado o custo para o passageiro por km (isto são bilhetes simples, não faço aqui as contas aos passes e afins). A grande diferença é que a Fertagus custa zero aos contribuintes desde 2011.

6. Mas qual é a função primordial de um operador ferroviário? Providenciar um bom serviço ferroviário às populações sem imputar ao erário público défices recorrentes, ou saciar toda uma montra de reivindicações da parasitas do parafuncionalismo público?

José M. Sousa disse...

«A grande diferença é que a Fertagus custa zero aos contribuintes desde 2011.»

Quando se desconhecem conceitos de teoria económica como "bem público" e "externalidades", que podem justificar algum nível de prejuízo em empresas de transportes de massas, fazem-se considerações ligeiras deste teor!

Anónimo disse...

Ao anónimo anterior das 30 de julho de 2018 às 17:23

1. A Fertagus paga pela utilização da infraestrutura. Logo, o estado construiu a linha mas a Fertagus paga o seu aluguer à IP, mais precisamente 4,6 milhões de euros por ano através da taxa de utilização. E como qualquer empresa privada também paga impostos ao estado, 127 milhões de euros em 2017, como pode ser visto no Relatório & Contas da empresa.

Ademais o índice de pontualidade (aos 3 minutos) foi de 94,5%, tendo sido da responsabilidade da IP/ outros operadores 78,1% da impontualidade verificada.

Já a CP é o sorvedouro de dinheiros públicos que já se conhece. Em 2016, há cerca de dois anos, só a CP recebeu um reforço de capital superior a 200 milhões de euros.

2. Irrelvante para a análise comparativa que se faz agora

3. Quais apoios? Não tem a CP parques de estacionamento nas suas estações? Se não os tem é porque não os quer! Você mistura alhos com bugalhos!

4. Não falamos do Metro sul do Tejo, falamos da Fertagus que CUSTA ZERO DESDE 2011 AO ESTADO já lá vão sete anos.

5. Claro que o preço por km é mais caro que na CP, mais precisamente 60% mais caro, porque a Fertagus custa ZERO AOS CONTRBUINTES desde 2011. Quer isto dizer que os contribuintes transmontanos não andam a pagar as viagens de comboio das tias da linha de Cascais.

O preço da Fertagus Lisboa - Setúbal é de 4,50€, e considerando que são cerca de 50km, dá cerca de 9 cêntimos/km. Na CP fazeres Lisboa Santa Apolónia- Castanheira do Ribatejo custa-te 2,25€, o que em cerca de 40km, dá-te 5,6 cêntimos/km. Logo, tem toda a razão. A Fertagus é mais cara que a CP cerca de 60%, quando analisado o custo para o passageiro por km (isto são bilhetes simples, não faço aqui as contas aos passes e afins). A grande diferença é que a Fertagus custa zero aos contribuintes desde 2011.

6. Mas qual é a função primordial de um operador ferroviário? Providenciar um bom serviço ferroviário às populações sem imputar ao erário público défices recorrentes, ou saciar toda uma mantra de reivindicações da parasitas do parafuncionalismo público?

Anónimo disse...

Cita-se IPSIS VERBIS o relatório do Tribunal de Contas, na página 10, para que o troglodita e trauliteiro da casa não venha afirmar que se deturpa o que quer que seja:

O ano de 2010 ficou marcado pela prorrogação do contrato de concessão do serviço de transporte ferroviário de passageiros do Eixo Norte/Sul até 2019, já que as condições contratuais que tinham sido definidas, no contrato assinado em 2005, foram cumpridas.

Agora, existe a possibilidade de o Estado resgatar a concessão em 2016, tendo ainda ficado acautelada a eventual alteração que possa ocorrer em resultado das soluções de transporte entre as margens do Tejo, incluindo o projeto de ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid.

Note-se ainda que, a evolução do modelo contratual da concessão Fertagus, formalizado na última renegociação, em 2010, através do Acordo Modificativo ao contrato de concessão, não trouxe qualquer encargo para o sector público, tendo sido todos os riscos inerentes à exploração da concessão integralmente transferidos para a concessionária, incluindo o risco de procura.

Assim, a partir de Janeiro de 2011, a concessionária deixou de auferir indemnizações compensatórias pagas pelo Estado.

A própria concessionária refere que não precisa de apoios do Estado porque “tem vindo a construir ao longo de 12 anos uma imagem sólida em termos de prestação de serviços de qualidade e fiabilidade junto dos seus clientes, porque ao longo de 12 anos tem efetuado um rigoroso controlo de custos, procurando sempre e de uma forma sistemática uma maior eficiência nas suas operações, e porque num quadro de estabilidade do sistema como o que se previa aquando da prorrogação da concessão, o crescimento real de 1% no tarifário permitia simultaneamente aumentar a receita e crescer de uma forma razoável a procura, permitindo equilibrar a concessão. Porque soubemos articular o serviço ferroviário com um conjunto de serviços complementares de forma a alavancar a procura e fidelização ao sistema integrado que oferecemos.”5.

Neste âmbito, a Fertagus referiu ainda que, em 2010, foi considerada uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal6 tendo, em 2011, ascendido à 23ª posição, num total de 100 empresas7.

Sobre esta matéria, o IMTT referiu que “uma das razões essenciais relaciona-se com a gestão de proximidade e permanente atenção sobre os factos envolventes ao negócio levado a cabo pela concessionária. Por outro lado, influem os seguintes fatores: (i) o modelo tarifário assumido para o período adicional de exploração, que confere flexibilidade à gestão; (ii) o facto de a concessionária ter assumido um pressuposto de aumento anual de procura de 1% até 2015 e de 0,5% para os anos seguintes; (iii) o facto de a concessionária ter salvaguardado que caso, durante o período de prorrogação, as tarifas a pagar ao gestor da infraestrutura ferroviária sofram aumentos por força de alterações extraordinárias das tarifas de serviços essenciais constante dos Diretórios de Rede, poderá refletir esse efeito, mediante autorização do concedente, correspondente à diferença verificada no(s) tarifários(s) do ano seguinte”.

Acresce ainda que, segundo o próprio IMTT, a prorrogação do prazo de vigência do contrato, não acarretando encargos para o sector público, traduz-se num potencial de receitas para o Estado. Com efeito, os pressupostos para que ocorresse a última renegociação que prorrogou o contrato de concessão até 2019, já se encontravam estabelecidos no próprio contrato alterado em 2005.

Assim, a renegociação só poderia ocorrer se não houvesse qualquer comparticipação financeira do Estado para todo o período da prorrogação e ainda que, a concessionária tivesse cumprido os requisitos contratuais no que concerne à manutenção da qualidade do serviço prestado.

AAlves disse...

Não me faça rir. Com que então a Fertagus não custa nada aos contribuintes. Pois por passageiro tranaportado custa muito mais do que a CP.

https://aventar.eu/tag/fertagus/

AAlves disse...

https://aventar.eu/2016/08/08/negocio-privado-mas-despesa-publica-no-comboio-da-ponte/#more-1255766

Anónimo disse...

Pimentel Ferreira
A propaganda das PPP é abjecta

A propaganda odienta ao estado social é pior do que isso.

É de canalha.

Já vimos esta treta naquele nojo de fórum comanditado pelo aonio Pimentel Ferreira

Continua a mentir e a aldrabar

Desminta um único ponto em vez de tretas de cobarde que nem sequer tem tomates para manter o que disse




Anónimo disse...

Parasita será porventura o Pimentel Ferreira.
Vê -se nos textos prenhes de ódio

E vê-se nas mentiras e aldrabices que diz.

Não passa.

Há que acabar com as rendas das PPP
Há que denunciar os lobbies da tralha rentista

Há que denunciar quem mente e quem é aldrabão

Porque também as pessoas deste país merecem mais e melhor

E as Matildes e Nadias são também pessoas

Anónimo disse...

Pimentel Ferreira está fora de si

Agora até cita relatórios já transcritos Mas com os sublinhados da ordem. Da ordem nova. Da sua ordem

Anónimo disse...

Anatomia de um social-liberal , eufemismo para um neoliberal em ponto de rebuçado.

A pedido de vários amigos:

A um excelente texto de João Rodrigues, um sujeito de nome João Pimentel ferreira resolve indicar um artigo num local manhoso. Manhoso porque o é, manhoso porque habitualmente está armadilhado. Quem lá vai deve estar preparado para as consequências no seu sistema informático.

Tem a lata de indicar um artigo cheio de idiotices como se fosse um dos "melhores trabalhos em português" ( não se riam porque estamos a falar no Pimentel ferreira) . E indica tal conjunto de lugares-comuns enviesados para o mercado, como meramente técnico. Faz lembrar as tecnocracias defendidas por Cavaco enquanto pregava a sua condição social-liberal.

Depois virá vender a sua fruta. Dirá que "um dos motivos pelos quais a ferrovia definhou em Portugal, é porque esteve sempre entregue ao estado". Como se sabe mente. ( ele, o autor daquela idiotice que se auto-classifica como um dos melhores trabalhos blablabla, nem sequer sabe a história dos caminhos de ferro portugueses.)

A ignorância do coitado emparelha com a sua capacidade de aldrabar

Estamos de facto no reino dos sociais-liberais

Anónimo disse...

Mas entre ler o relatório do Tribunal de Contas e um blogue de esquerda da "net", o AAlves quer que eu lei a sua "fonte"? Parece um tal de ST que debita links a torto e a direito sem sequer os ler.

Anónimo disse...

João Pimentel ferreira continua no seu jeito de "troglodita e trauliteiro" ( atenção que estes são mimos em uso exclusivo pelo próprio Pimentel ferreira e confirmados pela nossa querida comum):

"O único caso de pleno sucesso que existe em Portugal, com custo zero para o contribuinte, é o caso da Fertagus, que por acaso, é privada."


Como se sabe, mente. O custo zero para o contribuinte esconde uma PPP ruinosa.


Não impedirá que o mesmo João Pimentel ferreira tente dar o dito pelo não dito, mais para a frente, mentindo como vem sendo hábito entre o pessoal social-liberal:

"nunca foi dito que a PPP com a Fertagus tinha saído de borla ao estado. O que se diz, é que custa ZERO desde 2011 ao estado"

Foi mesmo dito que a Fertagus existia com custo zero para o contribuinte. E nunca este falara em 2011




Anónimo disse...

"Como se sabe, mente. O custo zero para o contribuinte esconde uma PPP ruinosa."

Fontes? Nada! Logo, o Cuco mente, mente sem despudor! Como qualquer trauliteiro e troglodita!

Anónimo disse...

Anatomia de um social-liberal , eufemismo para um neoliberal em ponto de rebuçado.

A pedido de vários amigos:

A um excelente texto de João Rodrigues, um sujeito de nome João Pimentel ferreira resolve indicar um artigo num local manhoso. Manhoso porque o é, manhoso porque habitualmente está armadilhado. Quem lá vai deve estar preparado para as consequências no seu sistema informático.

Tem a lata de indicar um artigo cheio de idiotices como se fosse um dos "melhores trabalhos em português" ( não se riam porque estamos a falar no Pimentel ferreira) . E indica tal conjunto de lugares-comuns enviesados para o mercado, como meramente técnico. Faz lembrar as tecnocracias defendidas por Cavaco enquanto pregava a sua condição social-liberal.

Depois virá vender a sua fruta. Dirá que "um dos motivos pelos quais a ferrovia definhou em Portugal, é porque esteve sempre entregue ao estado". Como se sabe mente. ( ele, o autor daquela idiotice que se auto-classifica como um dos melhores trabalhos blablabla, nem sequer sabe a história dos caminhos de ferro portugueses.)

A ignorância do coitado emparelha com a sua capacidade de aldrabar

Estamos de facto no reino dos sociais-liberais

Anónimo disse...

A cena vai-se aprimorando

Pimentel ferreira empurra-nos em seguida para um "fórum".

E o que vemos?

Lixo. Puro e simples lixo , daquela tralha que já não se usa em sítios civilizados. O espanto é enorme. Estamos no reino da mediocridade, do insulto, da calúnia, da má fé. Parece que entrámos num pasquim tipo Observador


Mas a visita é útil. Porque quem lá encontramos a debitar texto sobre texto numa pasmosa e inqualificável prosa?

O Pimentel Ferreira. Sob o nick de aonio. E indo pesquisar mais, encontramos o aonio Pimentel ferreira usando outros nicks. Serve-se assim daquele fórum como meio para cuspir a sua doutrina social-liberal. E serve-se com a "honestidade própria dos sociais-liberais. Ou seja à Pimentel ferreira. Como um trafulha desonesto. As últimas postas são quase que exclusivamente dele

Ficamos a saber que a "coisa" está mais estruturada do que se pensa. Que Pimentel ferreira sabe o que faz e que não tem quaisquer escrúpulos.

A prova está já agora na forma como reage quando é desmascarado. O agora identificado militante do PSD, João Pimentel ferreira, expressa o seu rancor quando AAlves lhe quebra a trapaça debitativa.

E junta-o a um que lhe destrói as tretas e o faz sofrer tratos de polé.

Obrigado pela intervenção preciosa de AAlves. Deixa estas coisas a espumar desta forma tão característica

Anónimo disse...

A 28 de Junho de 2018 à 01 e 37 alguém chama a atenção para o relatório do tribunal de contas saído em 2015 e publicado pelo DN

"Tribunal de Contas elogia renegociação da concessão Fertagus mas ainda há risco"

E depois temos o prazer de ler em directo excertos do próprio tribunal de contas.

E verificamos que o debitado pelo Pimentel ferreira está longe de todas as apreciações do mesmo tribunal. Verificamos que sublinha umas coisas ( de acordo com o seu fino sentido de vendedor de interesses privados do PSD, já que não encontramos quaisquer sublinhados no texto original) e verificamos que elimina outras. Desaparecem os riscos e as acusações.

O pobre Pimentel ferreira nem sequer nota que já tinham sido exposto com a objectividade necessária, os dados fundamentais do relatório

Grande galo para o Pimentel.

Agora basta comparar.

Anónimo disse...

Mas há mais, bastante mais.

O relatório da auditoria do TC saiu em 2015. O âmbito da auditoria abrangeu o período 1999-2013.

O pobre Pimentel ferreira na sua ânsia de aldrabar e manipular, apresenta-a como tendo saído no presente.

O destrambelhamento do Pimentel ferreira é tal que repete até comentários. Já o tinha feito em relação ao TC, agora faz o mesmo com os seus próprios comentários




Anónimo disse...

1. O investimento foi integralmente público quer na infraestrutura, quer nos comboios, para se poder passar a efetuar o serviço ferroviário entre Lisboa e Setúbal pela ponte 25 de Abril, e teve por objetivo aumentar a capacidade de resposta do sistema de transportes metropolitano e melhorar a mobilidade entre as duas margens do rio Tejo.

Contra estes factos o que faz Pimentel ferreira?

Debita isto:"A Fertagus paga pela utilização da infraestrutura blablabla- ...o estado construiu a linha mas a Fertagus paga o seu aluguer à IP

Quem definiu o aluguer? O que diz o Tribunal de Contas em relação ao risco já que existe um pedido de reequilíbrio financeiro em curso no montante de mais de um milhão de euros por ano na altura da auditoria?

A comissão criada por Passos coelho andou a marcar passo. Estava interessada em que os privados invocassem o reequilíbrio financeiro para manter a PPP:

Confesse-se que esta cambada é verdadeiramente mafiosa


Mas há mais. Pimentel ferreira chega ao desplante de gabar que a fertagus paga impostos.

O que queria este tipo? Que não os pagasse? Que fizesse fraude como a fez Passos Coelho em relação à Tecnoforma? Compreende-se que as fidelidades partidárias e ideológicas assumam este comportamento um pouco sórdido, mas a este ponto?

Anónimo disse...

" Logo no lançamento do concurso para atribuição da concessão o governo de então, que se afirmava defensor da livre concorrência e do funcionamento do mercado, proibiu o Operador Público – CP – de concorrer apesar deste garantir a plena integração do serviço ferroviário entre Lisboa e Setúbal pela Ponte 25 de Abril no sistema no sistema de transportes da Área Metropolitana e que o passe social intermodal seria válido no seu serviço."

Como responde a esta acusação fortíssima o aonio Pimentel ferreira?

"Irrelevante para a análise comparativa que se faz agora"

Irrelevante o tanas. Houve quem deliberadamente quisesse prejudicar o operador público. A canalha, com o objectivo de dar benefícios aos privados, agiu com má fé e com dolo. Prejudicou o país e beneficiou os que vivem das rendas das PPP.

E agora vitor aonio pimnetel ferreira diz que é irrelevante?

Irrelevante é a integridade cívica de quem diz que é irrelevante.

E bastante relevante é a forma de actuar desta cambada

Anónimo disse...

"Ao longo dos anos desta concessão os sucessivos governos têm dado condições e apoios, diretos e indiretos, que nunca foram dados às empresas públicas, de que são por exemplo a exploração de parques de estacionamento e espaços comerciais nas estações que lhe permitiu arrecadar milhões de euros de lucro ao longo dos anos"

A como responde a isto Pimentel ferreira?

Desta forma grosseira que deve deixar envergonhado qualquer parente do dito Pimentel:
"Quais apoios? Não tem a CP parques de estacionamento nas suas estações? Se não os tem é porque não os quer! Você mistura alhos com bugalhos!"

Não , não foram autorizados nem os parques de estacionamento nem os espaços comerciais geridos pela CP

Pelo que "é porque não os quer" é a prova directa do nível rasca que pontua esta malta.

Pelo que a "mistura de alhos com bugalhos" é a prova reversa da integridade destas coisas.

Anónimo disse...

As Parcerias Público-Privadas das concessões ferroviárias à Fertagus e Metro Sul do Tejo custaram ao estado entre 1999 e 2013, 202,5 milhões de euros conforme foi apurado em auditoria efetuada pelo Tribunal de Contas.

Para onde nos remete o pobre Pimentel?

Diz que não quer falar no Metro sul do Tejo, outra parceria público privada que redundou no assalto ao erário público. E berra pela fertagus que antes afirmara que era a custo zero para o contribuinte.

Não passa

Mas a farsa vai mais longe

Anónimo disse...

Com a celebração desta PPP os utentes foram enormemente prejudicados pagando quase o dobro do que pagariam pelo mesmo serviço na CP e ficando sem acesso ao passe social intermodal (a título de exemplo, para uma mesma distância de 21 Km, a CP cobra 1,95€ de bilhete e 42,40€ de passe entre Alverca e Lisboa, quando a Fertagus cobra 3,00€ e 71,95€ para ligar o Fogueteiro a Lisboa, mais 59% e 70%, respetivamente).

O que diz Pimentel ferreira?

"Claro que o preço por km é mais caro que na CP, mais precisamente 60% ( errado, 59 e 70% )mais caro

E "porque a Fertagus custa ZERO AOS CONTRBUINTES desde 2011. Quer isto dizer que os contribuintes transmontanos não andam a pagar as viagens de comboio das tias da linha de Cascais.

Quer isto dizer que os passageiros pagam mais. Pagam mais para que rentistas vivam à sua custa. Pagam mais para encher o bandulho a uns poucos. Ignorando que o país é único e que a fiscalidade tem também por função manter a integridade do território nacional como um todo. Não se pode alegar ( só mesmo a tralha neoliberal) que os não doentes não devem pagar por um SNS universal e público. Não se pode negar um aborto legítimo à Nádia, só porque quem paga impostos não é mulher. A conversa das tias de Cascais mais os contribuintes transmontanos é a conversa da treta de quem é tia de Cascais e se quer travestir como trabalhador transmontano. É conversa rasca. É conversa de PSD mal assumido e travestido de pessoa séria

Este é um processo usado até á exaustão pela quadrilha neoliberal com os resultados que se conhecem. Pobres dos transmontanos se tivessem que viver apenas fruto do que descontavam para os seus impostos. Mercê da trampa neoliberal, o interior está votado ao abandono. Por causa exactamente de coisas como as tias Pimentel ferreira, em processo de chulice dos trabalhadores transmontanos

Anónimo disse...

"Os trabalhadores têm sido prejudicados ao longo dos anos, ao não lhes ter sido até hoje reconhecido o direito ao estabelecimento por acordo de um Instrumento Regulador das Condições de trabalho, o que tem permitido à empresa limitar salários, direitos e condições de trabalho".

A como responde a isto Pimentel ferreira?

"Mas qual é a função primordial de um operador ferroviário? Providenciar um bom serviço ferroviário às populações".

Sim, com trabalho digno e de forma digna.

Mas depois temos a bandalheira completa, o desnorte, o revelar do que é esta coisa de um neoliberal a trabalhar para interesses que são alheios ao trabalho

Dirá de forma assaz representativa da tiazorra Pimentel ferreira e de como ele enquadra o trabalho de quem assegura as funções sociais do estado: "saciar toda uma mantra de reivindicações da parasitas do parafuncionalismo público"

Uma choldra. Pimentel ferreira baba. Pimentel ferreira mostra ao que vem. Mostra o que o move. Mostra que se posiciona nesta luta entre quem explora e é explorado, do lado de quem vive de rendas em prejuízo de quem paga mais


Pimentel ferreira, identificado como militante do PSD, chama parasitas aos que trabalham. O seu chefe também fez o mesmo. Com os resultados que se conhecem

Pimentel ferreira, que assim nega o direito a uma remuneração justa, vive de expedientes e de "fóruns". De presença activa em tudo o que seja blog, com os mais fantasiosos nicks e com a mais descarada desonestidade. Ganha mais de 12 000 euros como examinador de patentes. E assume-se como um lambe-botas do dinheiro ao serviço da tralha neoliberal

Anónimo disse...

O Tribunal de Contas (que visa defender as contas do estado) e o IMTT (organismo do estado) dizem que a PPP Fertagus foi positiva para o estado e para o erário público. E como responde o troglodita da casa e demais aficionados ideológicos? AHAHAHAHAHA

O facciosismo não tem limites à esquerda!

Anónimo disse...

Pobre Pimentel Ferreira

Que desespero desesperado.

Começa por dizer que o negócio da Fertagus não custou nada ao contribuinte.

Depois , perante os factos, dá o dito pelo não dito, diz que não disse o que disse e dá meia volta furibundo, investindo noutra direcção

Depois o estado furibundo impede-o de perceber o relatório do TC Isso ou a simples ignorância. Isso, a simples ignorância ou a pesporrencia ideológica.

Pobre Pimentel Ferreira. Precisará de explicador ?

Ah e essas gargalhadas tão desconectaras, lol

Anónimo disse...

Não

O ido relatório do tribunal de contas nao diz que a PPP fertagus foi positiva para o Estado.

Diz que a sua renegociação é que o foi, já que antes era uma bosta

Mente mais uma vez joão Ferreira Pimentel