sábado, 12 de abril de 2014
Por outras palavras
«Só não vê quem não quer: a converseta de que não podemos voltar à vida do passado é usada de forma selectiva e tem claros objectivos políticos. Só isso explica que, ao mesmo tempo que se regurgita a narrativa do vivemos acima das possibilidades, os salários têm de ser cortados e o Estado Social é insustentável, se pense em reabilitar uma classe de activos e um tipo de prática que todos associam (correctamente) à crise financeira que nos trouxe até aqui.»
Do João Galamba (facebook), no seguimento do post anterior do Nuno Teles sobre esta notícia do Financial Times.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Como disse mais abaixo, importa que os críticos das 'finanças rápidas' expliquem como querem fazer um rápido crescimento sem os riscos que tais finanças suportam.
O papel da finança é multiplicar por n a moeda emitida pelos Estados. Acabem com isso e veremos o lento crescimento que tantos se recusam a aceitar.
A liberalização dos movimentos de capitais contribuiu para a queda do crescimento económica.
Repressão financeira e políticas industriais a nível nacional significam taxas de crescimento mais elevadas.
Portugal precisa de abandonar este modelo que apenas nos traz estagnação e mais endividamento.
Temos de deixar de ser dependentes do financiamento exterior da economia.
Criticos das finanças?
Finanças rápidas?
Rápido crescimento?
O papel da finança é multipilcar?
Isto parece saído dum manual rasca.
"É o capitalimso estúpido"
Quanto ao "crescimento lento que tantos se recusam a aceitar" parece ser a propaganda bacoca que os neoliberais de turno, fundamentalistas e extremistas teimam em salmodear, na vã mas firme convição que uma mentira mil vezes repetida se torna verdade.
Tem todavia um empecilho tal condição
É que a verdade é mais forte do que as centrais de propaganda e de desinformação ao serviço das merkel de ocasião
De
"O papel da finança é multiplicar por n a moeda emitida pelos Estados. Acabem com isso e veremos o lento crescimento que tantos se recusam a aceitar."
Caro José
Até meados dos anos 70, em que não havia todas essas multiplicações, a economia mundial funcionava perfeitamente.
Essas multiplicações, foram aprovadas com a desculpa do crescimento. No entanto, o que houve foram N crises. Só nos EUA foram muitas, e escuso de colocar as datas.
Óbvio que outras medidas como quebrar o Glass-Steagal Act contribuíram para isso.
Aliás, o que se tem visto é precisamente decréscimo. E não só, retrocesso como fala o artigo.
Já agora os Keynesianos não são "crescementistas" como uma vez referiu. São sim pelo Desenvolvimento.
Ou seja, não interessa só "crescer" o PIB. Interessa também e especialmente, "desenvolver" a qualidade de vida das populações.
Quanto ao artigo em si, a frase "não podemos voltar à vida do passado" nem sequer é especialmente apelativa.
A vida do passado, não era de tão grande qualidade assim.
Acho que devemos sim, ter uma vida melhor que no passado. É possível.
Para começar, não devemos prestar atenção à Troika, pois como se tem visto com a Merkel, ela defende salários baixos para os outros países, mas na Alemanha acabou de aprovar o Salário Mínimo, e logo para 1.400 euros.
Outras medidas além dessa, serão necessárias.
Enviar um comentário