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Só não vê quem não quer: a converseta de que não podemos voltar à vida do passado é usada de forma selectiva e tem claros objectivos políticos. Só isso explica que, ao mesmo tempo que se regurgita a narrativa do vivemos acima das possibilidades, os salários têm de ser cortados e o Estado Social é insustentável, se pense em reabilitar uma classe de activos e um tipo de prática que todos associam (correctamente) à crise financeira que nos trouxe até aqui.»
Do
João Galamba (facebook), no seguimento do post anterior do Nuno Teles sobre
esta notícia do Financial Times.
Como disse mais abaixo, importa que os críticos das 'finanças rápidas' expliquem como querem fazer um rápido crescimento sem os riscos que tais finanças suportam.
ResponderEliminarO papel da finança é multiplicar por n a moeda emitida pelos Estados. Acabem com isso e veremos o lento crescimento que tantos se recusam a aceitar.
A liberalização dos movimentos de capitais contribuiu para a queda do crescimento económica.
ResponderEliminarRepressão financeira e políticas industriais a nível nacional significam taxas de crescimento mais elevadas.
Portugal precisa de abandonar este modelo que apenas nos traz estagnação e mais endividamento.
Temos de deixar de ser dependentes do financiamento exterior da economia.
Criticos das finanças?
ResponderEliminarFinanças rápidas?
Rápido crescimento?
O papel da finança é multipilcar?
Isto parece saído dum manual rasca.
"É o capitalimso estúpido"
Quanto ao "crescimento lento que tantos se recusam a aceitar" parece ser a propaganda bacoca que os neoliberais de turno, fundamentalistas e extremistas teimam em salmodear, na vã mas firme convição que uma mentira mil vezes repetida se torna verdade.
Tem todavia um empecilho tal condição
É que a verdade é mais forte do que as centrais de propaganda e de desinformação ao serviço das merkel de ocasião
De
"O papel da finança é multiplicar por n a moeda emitida pelos Estados. Acabem com isso e veremos o lento crescimento que tantos se recusam a aceitar."
ResponderEliminarCaro José
Até meados dos anos 70, em que não havia todas essas multiplicações, a economia mundial funcionava perfeitamente.
Essas multiplicações, foram aprovadas com a desculpa do crescimento. No entanto, o que houve foram N crises. Só nos EUA foram muitas, e escuso de colocar as datas.
Óbvio que outras medidas como quebrar o Glass-Steagal Act contribuíram para isso.
Aliás, o que se tem visto é precisamente decréscimo. E não só, retrocesso como fala o artigo.
Já agora os Keynesianos não são "crescementistas" como uma vez referiu. São sim pelo Desenvolvimento.
Ou seja, não interessa só "crescer" o PIB. Interessa também e especialmente, "desenvolver" a qualidade de vida das populações.
Quanto ao artigo em si, a frase "não podemos voltar à vida do passado" nem sequer é especialmente apelativa.
ResponderEliminarA vida do passado, não era de tão grande qualidade assim.
Acho que devemos sim, ter uma vida melhor que no passado. É possível.
Para começar, não devemos prestar atenção à Troika, pois como se tem visto com a Merkel, ela defende salários baixos para os outros países, mas na Alemanha acabou de aprovar o Salário Mínimo, e logo para 1.400 euros.
Outras medidas além dessa, serão necessárias.