A Europa está há cinco anos a salvar a banca e não hesita em empenhar biliões de euros num sector que não ajuda ao crescimento económico, enquanto regateia ao tostão os empréstimos para países do euro.
Luís Rego
Vamos lá repetir alguns privilégios de quem comanda esta economia política predadora. BCE a facilitar financiamento. Governo a assumir encargos com pensões dos trabalhadores da banca, recebendo para isso contrapartidas pecuniárias que sabe serem insuficientes e usando metade, três mil milhões de euros, para aliviar o balanço dos bancos, comprando-lhes créditos. O Estado faz exigências rigorosas à banca, claro: emprestem às empresas produtivas, vá lá, não sejam assim...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Confesso que me faz confusão a ingenuidade dos meus amigos do «Ladrões de Bicicletas», pessoas que julgo terem uma formação académica forte em economia e finanças. Terão os meus amigos conhecimento destes dois factos:
1 – Porque é que o BCE, que cria dinheiro digitando simplesmente números num teclado de computador, está proibido pelos próprios estatutos (era curioso saber quem os escreveu) de emprestar sem juros esse dinheiro directamente aos Estados Nacionais, ao invés de o emprestar a bancos privados a juros irrisórios que depois o emprestam a juros substancialmente superiores a Estados, empresas e famílias, ganhando nesse processo quantias fabulosas.
2 – Porque é que aos bancos privados é permitido criar dinheiro a partir do nada, mais uma vez digitando simplesmente números num teclado de computador sob a forma de depósitos à ordem que depois emprestam. Na zona euro precisam apenas de 2.500 euros (para as reservas mínimas) para poderem depois emprestar 100.000 euros e depois colectar os juros de dinheiro que eles inventaram. Haverá roubo maior do que este?
Enviar um comentário