segunda-feira, 7 de março de 2011
Razões para o protesto
O fenómeno da precariedade laboral, que a partir do mundo do trabalho metastiza todo o viver com incerteza e insegurança, não é novo (...) As narrativas que consideram que a precariedade, bem como o desemprego, são formas moralmente inaceitáveis, e além disso economicamente insustentáveis, de organizar as sociedades têm de desmontar os discursos que apenas apresentam «soluções» individuais para o emprego precário (da cenoura dos casos de sucesso ao bastão da falta de «boa atitude» ou «pró-actividade») e desenvolver formas de actuação colectiva que possam trazer transformações sociais. Nesse sentido, abrir brechas na era da precariedade terá de passar pela articulação de lutas comuns, da defesa dos serviços públicos e do emprego até todos os combates pela igualdade. Março anuncia-se como um bom mês para essa articulação: depois do protesto contra a precariedade a 12 vem o protesto contra a austeridade e o desemprego, dia 19.
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7 comentários:
Convêm que sejamos coerentes com uma certa forma de protesto. Existem protestos de bandeirinha debaixo do braço e lancheira na mão e existe o protesto como forma de conseguirmos aquilo que pretendemos.Eu diria que dia 12 e 19 são exemplos destas duas formas de luta.
A coisa está a ficar interessante!
Sem dúvida, só uma veemente manifestação democrática de um forte sentimento de indignação perante as realidades laborais a que as novas oligarquias da Globalização querem impôr às sociedades europeias poderá ser uma justa resposta. Aqui está uma boa oportunidade para evidenciar o sentimento de insatisfação nacional que angustia uma grande parte da população portuguesa.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Bem, reinvindicar para os tempos que se vivem a ambiciosa designação de "era da precaridade" é que me parece manifestamente exagerado...Procurar alternativas é meritório , mas o protesto que tenta passar a ideia de que a precaridade foi uma "descoberta" da globalização, quer dizer...
Mas convinhamos, nunca como hoje a precariedade se tornão tão "natural".
Nunca como hoje nos fizera crer que ela é inevitável!
E, já agora, nunca como hoje tivemos vidas tão precárias!
Ena pá, o que vai de calinadas nestes comentários.
Vocês usam precariamente a mui nobre Língua de Camões.
Depois queixam-se de ninguém se entender, com estes discursos de «pré-português», pudera!
abcdosportuguesinhos:
Convêm que sejamos???
Convém que sejamos, queria você dizer!
Eu diria que dia 12 e 19 são exemplos???
Eu diria que os dias 12 e 19 são exemplos, queria você dizer!
Nuno Sotto Mayor Ferrão:
as realidades laborais a que as novas oligarquias da Globalização querem impôr???
as realidades laborais que as novas oligarquias da Globalização querem impor, queria você dizer!
Manuel Rocha:
"era da precaridade"???
"era da precariedade", queria você dizer!
Miguel Pereira:
Mas convinhamos, nunca como hoje a precariedade se tornão tão "natural".
Nunca como hoje nos fizera crer???
Mas convenhamos, nunca como hoje a precariedade se tornou tão "natural".
Nunca como hoje nos fizeram crer, queria você dizer!
Os blogues não são a Universidade, mas também não são as pichagens nas paredes da Cova da Moura.
M. H. F.
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