(...) se até mesmo as pessoas tão motivadas para ajudar as suas comunidades não estavam interessadas no que o partido tinha para dizer, seria realmente surpreendente que ele parecesse estar a perder eleitores em massa? Mas as nossas conversas também destacaram a falta de raízes do Partido Trabalhista em muitos dos seus supostos territórios mais fortes, e a sua fraca relação com os sucessores contemporâneos do tipo de auto-ajuda da classe trabalhadora sobre a qual o partido foi construído. Para que os trabalhistas tenham alguma esperança de renascimento, é por aqui que têm de começar. (ver aqui)
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Esquerda, para onde vais?
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5 comentários:
A esquerda em Portugal não tem um projecto político digno para o país, é elitista e entende a desigualdade como algo necessário. A política das pequenas coisas é coisa para pequena gente, a esquerda de hoje já não faz questão de explicar, porque mente, e mente deliberadamente, mente para se preservar, mente para se proteger de tudo o que possa ser diferente.
Perde eleitores como perdeu o PCP porque surgem alternativas de voto em grupos mais cativantes em termos de discurso
o escudo desvalorizava-o
Fresquinho, acabado de sair no "Brave New Europe":
https://braveneweurope.com/juan-laborda-the-european-model-is-exhausted
Refere um "paper" do ECB que talvez valha a pena procurar, “On the sources of business cycles”.
Ainda em relação ao tema do comentário de 23 de dezembro de 2019 às 15:33, Bill Mitchell, no seu blog já se tinha debruçado sobre o tal paper do ECB:
http://bilbo.economicoutlook.net/blog/?p=39451
As explicações de William Mitchell são mais digeríveis do que o paper do ECB a seco.
Portanto, resumindo a situação, eles sabem que nós sabemos que eles sabem, e no entamto as políticas não mudam. O que vem demonstrar mais uma vez que são as relações de poder e a utilidade para os interesses instalados e não a racionalidade que ditam as políticas.
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