sexta-feira, 5 de abril de 2019

E o dinheiro, de onde chega?


«Quando chegaram ao Tribunal Constitucional, as assinaturas do “Chega” não estavam em ordem. Deve ser a primeira vez que um partido político já tem cartazes por todo o país pagos não se sabe bem por quem e não consegue cumprir o mais simples passo formal de qualquer partido político. Parece que o dinheiro paga outdoors não paga militância e competência. Especialista em atalhos, Ventura decidiu casar dois partidos mortos-vivos e chamar à coligação o nome do partido que não conseguiu formalizar. O Tribunal Constitucional não aceitou a esperteza saloia, porque o partido está em formação, e ele insistiu em manter tudo. Já se percebeu que a estratégia é vitimizar-se. Ventura confirma que os mais ferozes moralistas são quase sempre os mais refinados espertalhões. Ele não acredita em nada, diz o que os estudos de mercado lhe dizem para dizer, explorando os medos, ódios e preconceitos para ver se pinga alguma coisa para si.»

Daniel Oliveira, Ventura, um Chico-esperto incompetente

5 comentários:

Jose disse...

Se ressuscitar os mortos Chega...há notáveis exemplos históricos.

josé luis disse...

No tempo em que quase nada precisa de substância, muito menos qualificada, é com apelos à saloiada, nem sequer digo mesquinhas percepções, que o neofascismo tem vindo a ganhar lastro. E olhem que o dito cujo tem altar livre para pregar os seus dotes de novo Marinho. Sim, qualquer razoável propagandista, hoje, vive no seu ideal contexto, na melhor das contingências que lhes foram presenteadas. Cuidado, pois, nada de brincar com o poder de destruição desse bandalho.

Aónio Eliphis disse...

Calma, ainda teremos aqui o ST a defender o Ventura. Porquê? Porque é contra o Euro, logo é bom!

Anónimo disse...

A pesporrencia ideológica do aonio eliphis é um espanto

A desonestidade também

Para este tipo, que parece que não é outro senão um tal Pimentel Ferreira, quem critica o euro defende o Ventura

Palavras mais para quê para definir a rasteirice medíocre deste sujeito?

Um menage curioso este, entre o Ventura, o Eliphis e o Euro. A ver quem é o primeiro

Anónimo disse...

Ventura bebe daquelas águas de aldrabão impenitente, sem escrúpulos e sem coluna vertebral.

Mais um a acrescentar a outros notáveis exemplos históricos de extrema-direita. Com tais predicados