terça-feira, 9 de junho de 2015
Colóquio CDA: «Que futuro para a Segurança Social?»
«O sistema público de Segurança Social, universal e solidário, é uma generosa realização colectiva dos portugueses, um alicerce fundamental da democracia e um direito fundamental consagrado na Constituição. A Segurança Social não é um fardo a alijar nem um custo insuportável a eliminar. É um investimento e é um contributo essencial para o dinamismo económico e para a expansão da qualidade de vida. É um factor decisivo de coesão social, de redução das desigualdades e da pobreza, de protecção contra os riscos sociais da velhice, da invalidez, do desemprego e da doença. Os seus problemas actuais, sem ignorar o impacto da questão demográfica, são também inseparáveis das consequências da política de austeridade, do desemprego, da precariedade, dos baixos salários, do estado crítico da economia.
A defesa da Segurança Social, da sua estabilidade, sustentabilidade e futuro, exige escolhas políticas e um debate participado, informado e responsável. Sem demagogia nem ligeireza. E sem abalar os fundamentos e a confiança numa instituição essencial à construção de uma sociedade mais justa e mais decente.»
Organizado pelo Grupo de Trabalho da Segurança Social do Congresso Democrático das Alternativas, realiza-se no próximo dia 16 de Junho, na Casa da Imprensa, em Lisboa, um debate plural e qualificado sobre as grandes interpelações que hoje se colocam ao sistema de Segurança Social. A entrada é livre, apareçam.
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2 comentários:
Os Livres/Tempos de Acabar tem a oportunidade de ver o seu grande ídolo Bagão Félix e claro, o seu preferido para Ministro das Finanças, Dr. João Galamba na Oposição (porque existe o Dr. João Galamba no Governo, não sei se lembram).
Tomo a liberdade de sugerir aos ilustres palestrantes do Colóquio, a Leitura do artigo do João Duque no "Economia" do Expresso, a propósito do futuro do trabalho, face ao desenvolvimento em curso da Automação/Robótica (e muito embora ele não o diga, Inteligência Artificial que é o verdadeiro nó da questão).
Fiquei com a impressão que o João Duque não percebeu o filme todo, mas o que percebeu foi mais que suficiente para assusta-lo, a ponto de, ele que sempre foi contra subsídios e afins, concluir que no futuro seremos todos subsídio-dependentes.
Ou dito de outra forma:
No futuro (que começou a acelerar na década de 90) dependeremos todos da Segurança Social que dependerá da contribuição do Capital que dependerá dos subsidiados da Segurança Social. Pelo meio temos o Estado (os Estados) que é quem poderá pôr água na fervura.
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