Passaram vinte anos desde que, a 14 de Agosto de 1992, foi publicada no Diário da República a Lei n.° 20/92, que aumentou as propinas no ensino superior público (...) Os argumentos dos defensores do novo modelo não resistiram à prova do tempo e da realidade. O co-financiamento dos custos do ensino pelos estudantes e suas famílias, além de desresponsabilizar o Estado, sobrecarregou duplamente quem já contribuíra por via fiscal para o financiamento público e encetou uma corrida a parcerias com investidores externos que transporta para as universidades perigosas lógicas de mercadorização do ensino e dos saberes.
Sandra Monteiro
O nosso mundo está infestado com dados arbitrários ou falsificados (Libor, «regra de ouro», nível da dívida ou dos défices públicos que não pode ser ultrapassado…) em nome dos quais são martirizados povos inteiros, como em Espanha (...) Os que infligem tais punições com mais crueldade mantêm uma aura de respeito, presidam eles a um banco central sem controlo ou a uma agência de notação. Quatro anos depois do desencadeamento de uma das maiores crises financeiras da história, está no entanto aberta a questão da utilidade social destas instituições.
Serge Halimi
Mais informações sobre o número de Agosto de um jornal com memória das várias fraudes dos neoliberalismos...
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
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