Excerto do texto que Yanis Varoufakis escreveu há três dias atrás e que estabelecia, de modo muito claro, o que esteve em jogo nas eleições gregas de ontem. A escolha entre um partido (Syriza), que prometia negociar um novo quadro, radicalmente diferente, de condições de assistência financeira; e dois partidos (Nova Democracia e PASOK), para os quais qualquer simulacro de acordo com a troika seguramente servirá. Justamente porque estes dois partidos (que, face aos resultados eleitorais obtidos, é quase certo acabarão por se coligar), sempre estiveram determinados «em não traçar nenhuma linha na areia», como bem sublinha Varoufakis. Isto é, distantes de qualquer espírito, genuíno e determinado, de negociação. Circunscritos - por subserviente decisão própria - às míseras e ilusórias migalhas que a súplica lhes puder render.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
A linha na areia
Excerto do texto que Yanis Varoufakis escreveu há três dias atrás e que estabelecia, de modo muito claro, o que esteve em jogo nas eleições gregas de ontem. A escolha entre um partido (Syriza), que prometia negociar um novo quadro, radicalmente diferente, de condições de assistência financeira; e dois partidos (Nova Democracia e PASOK), para os quais qualquer simulacro de acordo com a troika seguramente servirá. Justamente porque estes dois partidos (que, face aos resultados eleitorais obtidos, é quase certo acabarão por se coligar), sempre estiveram determinados «em não traçar nenhuma linha na areia», como bem sublinha Varoufakis. Isto é, distantes de qualquer espírito, genuíno e determinado, de negociação. Circunscritos - por subserviente decisão própria - às míseras e ilusórias migalhas que a súplica lhes puder render.
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