Na divisão internacional do trabalho jornalístico financeiro, não cabe ao Financial Times estes tão flagrantes preparos ideológicos antidemocráticos. Isso é para os ecos periféricos. Na realidade, têm de saber que, tal como na Grécia, só há crise da dívida que não é soberana se o tão supranacional quanto pós-democrático BCE quiser. O banco central controla as taxas de juro dos títulos denominados na moeda que emite.
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Divisão
Na divisão internacional do trabalho jornalístico financeiro, não cabe ao Financial Times estes tão flagrantes preparos ideológicos antidemocráticos. Isso é para os ecos periféricos. Na realidade, têm de saber que, tal como na Grécia, só há crise da dívida que não é soberana se o tão supranacional quanto pós-democrático BCE quiser. O banco central controla as taxas de juro dos títulos denominados na moeda que emite.
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1 comentário:
Até *Paul Krugman* -- que está muito longe de ser um radical -- explicava há já alguns anos que sem a França, não há euro. E que por conseguinte, o BCE **nunca** vai deixar que o estado francês fique sem dinheiro. Ou dito de outro modo, para todos os efeitos práticos, a França continua monetariamente soberana -- ao contrário desta nossa desgraçada periferia... O jornalismo do FT descer a este nível, é mesmo querer aldrabar os povos para aceitarem a TINA 2.0. Oxalá estes sejam mais sábios agora, do que foram há dez anos e tal atrás.
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