Isto, como escrevi há um par de dias, ao mesmo tempo que de 2015 a 2022, o preço do m2 da habitação em Portugal cresceu 5,5 vezes mais do que o salário nominal médio auferido no país (e 7,2 vezes mais no distrito de Lisboa).
Ao resultado deste, mais ou menos explícito, mas permanente, conflito redistributivo, os economistas chamam distribuição funcional do rendimento: o que não vai para salários, vai necessariamente para lucros, rendas e juros.
A vida não pode ser esta rematada injustiça.
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