Aqui em Portugal, acontece o que acontece quando se recolhe opiniões (ver caso da revista Exame). Em França, pelo menos existe alguma alternativa...
2 comentários:
Carlos
disse...
Esta polémica parece-me falhar o alvo. O importante é saber quais são as ideologias, implícitas e explícitas, dos economistas escolhidos, sejam eles homens, ou mulheres, brancos, ou negros, etc.
Mas, sendo obviamente relevante que um inquérito inclua mulheres, não seria igualmente importante (mesmo tratando-se de uma revista de economia, ou talvez mesmo por causa disso) incluir opiniões de sindicalistas, trabalhadores e desempregados, bem como de cientistas e políticos? Parece-me que ter mais mulheres CEO (um termo já de si revelador) a dar a sua opinião não aumenta a diversidade de pontos de vista, nem creio que ela aumentasse significativamente se se incluíssem as opiniões de CEO gays ou CEO negros. Já se se incluíssem as opiniões de trabalhadores ou sindicalistas (que podiam ser gays ou negros ou mulheres), estou certo que teríamos visões diferentes. Aparentemente já estamos tão habituados a que quando se trata de economia são os CEO que opinam que não reparamos no absurdo de pedir mais diversidade de pontos de vista exigindo apenas que mais CEO, embora mulheres, opinem também. Como dizia o outro: "É preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma"
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Esta polémica parece-me falhar o alvo. O importante é saber quais são as ideologias, implícitas e explícitas, dos economistas escolhidos, sejam eles homens, ou mulheres, brancos, ou negros, etc.
Mas, sendo obviamente relevante que um inquérito inclua mulheres, não seria igualmente importante (mesmo tratando-se de uma revista de economia, ou talvez mesmo por causa disso) incluir opiniões de sindicalistas, trabalhadores e desempregados, bem como de cientistas e políticos? Parece-me que ter mais mulheres CEO (um termo já de si revelador) a dar a sua opinião não aumenta a diversidade de pontos de vista, nem creio que ela aumentasse significativamente se se incluíssem as opiniões de CEO gays ou CEO negros. Já se se incluíssem as opiniões de trabalhadores ou sindicalistas (que podiam ser gays ou negros ou mulheres), estou certo que teríamos visões diferentes. Aparentemente já estamos tão habituados a que quando se trata de economia são os CEO que opinam que não reparamos no absurdo de pedir mais diversidade de pontos de vista exigindo apenas que mais CEO, embora mulheres, opinem também. Como dizia o outro: "É preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma"
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