Depois de idênticas tentativas em relação aos Orçamentos de Estado de 2016 e 2017, a direita volta a ensaiar o truque no OE de 2018: na sua proposta para o próximo ano, o Governo estaria a preparar-se para «enganar as escolas» e proceder a mais um corte na Educação, a rondar desta vez os -182M€ (-2,9%). A lógica é a mesma: face a uma estimativa de execução a rondar os 6,4 mil milhões de euros em 2017, o Governo propõe uma dotação de apenas 6,2 mil milhões de euros para 2018.
Se aceitássemos por momentos como válida esta forma de comparar orçamentos (confundindo propostas orçamentais com execução orçamental), teríamos então que concluir que a direita cortou anualmente, em média, entre 2012 e 2015, cerca de 532M€ à Educação, muito acima portanto dos cortes imputados ao atual Governo desde 2016, na ordem dos 120M€, em média, por ano. Se a direita quiser colocar as coisas nestes termos, é com estes valores que tem que se confrontar.
Sucede porém que não faz sentido comparar propostas de orçamento com dados de execução orçamental. Por um lado, porque ao anteceder o debate e votação, uma proposta de orçamento consagra por excelência a intencionalidade política de cada Governo perante o exercício orçamental. Por outro, porque os dados de execução incorporam fatores exógenos a essa intencionalidade, refletindo alterações e dotações provisionais que tendem a tornar sistematicamente negativa, no caso da educação, qualquer comparação com a proposta inicial. Ou seja, propostas de orçamento comparam-se com propostas de orçamento; execuções orçamentais comparam-se com execuções orçamentais. Do OE de 2017 para o de 2018, o que se propõe é que a Educação tenha mais 150M€ (aumento de +2,5%) e não um corte de 182M€.
Quando se compara o que é comparável chega-se às conclusões a que faz sentido chegar. De 2012 a 2015 as propostas orçamentais apresentadas pela anterior maioria PSD-PP traduzem uma diferença negativa de 697M€ no Orçamento da Educação e, a partir de 2015 - já com o atual Governo e a maioria parlamentar que o apoia em funções - obtém-se um aumento na ordem dos 633M€, que demonstra uma clara recuperação da aposta e do investimento no setor. O mesmo se passa com a execução: com a direita no poder, verifica-se uma redução de 473M€ entre 2012 e 2015. Com a atual maioria de esquerda, um aumento de 431M€ entre 2015 e 2017. O gráfico lá em cima é claro sobre quem aposta de facto no Estado Social e na Escola Pública.
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18 comentários:
Ou não sabem orçamentar ou andam a disfarçar a despesa.
Pagar salários e investimento não são sinónimos.
Ou seja, pelos gráficos que apresenta (confio nos seus números), em 2014, 2013 e 2012 a execução orçamental foi superior a 2016. Em 2012 a execução orçamental foi superior a 2017. Não acha estranho vindo de um governo de esquerda? Mas como eu não entro nessa demagogia numérica do instante temporal, até lhe digo que temos que fazer o estudo ao cálculo variacional e analisarmos as tendências. E a tendência demonstra claramente que este governo inverteu uma tendência de redução de gastos em Educação, para aumentá-los (denota-se claramente uma assíntota de concavidade positiva). Tenho pena todavia que não faça essa análise variacional para a dívida pública, para o crescimento económico ou para o desemprego. Se o fizesse, veria que as tendências para melhores resultados nestes três indicadores, vieram todas desde o anterior governo. Tem aqui um exemplo para a dívida pública. Por isso sim, a direita não tem razão nenhuma para acusar o governo de cortes na educação, pois este governo reduziu uma tendência de abaixamento dos gastos na educação, quer no orçamentado, quer no executado.
José
Bem verdade! Se este governo aumentar a despesa em salários nos professores, tal rubrica orçamental está longe de ser considerada como "investimento em educação". Ou seja, eufemismos, a política está cheia deles. É como chamar investidores aos agiotas!
«Quando se compara o que é comparável chega-se às conclusões a que faz sentido chegar»
Uma grande verdade, que anda mal tratada em muitas áreas do conhecimento e da vida pública.
Temos que voltar ao cálculo variacional e analisarmos as tendências.
Segundo o método de Pimentel:
Para calcular o número de emigrados portugueses para a "Inglaterra", entre 2000 e 2016 este procedeu da seguinte forma:
Soma o número de residentes portugueses no Reino Unido em 2000 com o número de residentes em 2001 mais o número de residentes em 2002, mais o numero de residentes em 2003 and so on, até chegar ao ano de 2016. Agora cabem aqui muitos pontos de exclamação !!!
Pimentel obtém assim um número que é uma ficção e perfeitamente inflacionado (cerca de 5 vezes o valor real). Fá-lo sem qualquer juízo critico, sem raciocinar da impossibilidade do resultado do seu método "científico" .
O desfasamento com a realidade confirma também aqui os dotes do seu "cálculo variacional" e das suas verdadeiras tendências
Mas porque se aborda agora esta questão?
Porque estas questões "tendenciais" já foram discutidas, "embrulhando-as Pimentel em papel celofane que faz lembrar uma coisa feia
Pimentel tentou demonstrar que a tendência para a baixa do desemprego começou bem no centro do magnífico consulado do Messias de Massamá, mas que, no Governo PS, o falso emprego não diminuiu".
As "tendências" e o que elas ocultam levaram a uma animada troca de opiniões.
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/09/e-pur-si-muove-o-mercado-de-trabalho-e.html
Em que Pimentel mostrou ao que vinha ( perfeitamente legítimo) e porque o vinha ( também perfeitamente legítimo, próprio de um neoliberal na mesma onda dum Passos Coelho. Mas aí começamos a suspeitar que o caso fede. E de que maneira)
Porque a tal legitimidade do Pimentel para dizer o que pensa não permite todavia que se comporte como, perdoe-se o título, um "verdadeiro aldrabão de feira"
E nem a sua auto-citação o safa. Se Pimentel quer que lhe busquem o que escreve ( ele e mais o Aonio que não é outro senão ele) deve ser minimamente honesto.
Veja-se como um verdadeiro neoliberal atamanca assim as coisas.
Duma forma um pouco "distraída" como quem não quer a coisa, Pimentel diz que "a direita não tem razão nenhuma para acusar o governo de cortes na educação, pois este governo reduziu uma tendência de abaixamento dos gastos na educação, quer no orçamentado, quer no executado"
Um dado já apontado claramente pelo Nuno Serra, com a objectividade que se lhe reconhece.
Percebe-se que isso "magoe" Pimentel, que expedito tenta impingir as suas tendências para a "dívida pública, para o crescimento económico ou para o desemprego." ( A falta de lisura intelectual dos neoliberais sempre foi uma coisa que espanta. Está-lhes no sangue e não têm escrúpulos nestes exercícios circenses)
Apressa-se a dizer que a "direita não tem razão" porque está mais interessado noutro exercício. Tenta proteger a governança de Passos Coelho, aquele traste de todos conhecido, verdadeiro génio duma mediocridade insuportável, que curiosamente também não tem quaisquer escrúpulos políticos, económicos e sociais.
Ele, Pimentel, quer tal como Passos, o "abaixamento dos gastos na educação". É uma boa "coisa".
E é aqui que se encontra com Jose. Jose, também adepto desse génio da mediocridade, de nome Passos Coelho,ex-primeiro-ministro trauliteiro, intrinsecamente mentiroso e ferozmente neoliberal. Troikista por convicção.
Ora o discurso pró-tendências em que Pimentel tenta ancorar os seus postulados ideológicos, sacrificando aparentemente a não razão da direita nos gastos da educação, caem de repente por terra com a "boca" do Jose.
E pressuroso ( mais uma vez ) corrige o alvo e vem agora dizer que " aumentar a despesa em salários nos professores, tal rubrica orçamental não pode ser considerada como "investimento em educação".
Sai-lhe mais forte aquele ódio contra os funcionários públicos, tão forte que de repente aquilo que parecia uma "tendência" já não o é , porque afinal não passam de "eufemismos".
Então porque Veja-se como um verdadeiro neoliberal atamanca assim as coisas.
Duma forma um pouco "distraída" como quem não quer a coisa, Pimentel diz que "a direita não tem razão nenhuma para acusar o governo de cortes na educação, pois este governo reduziu uma tendência de abaixamento dos gastos na educação, quer no orçamentado, quer no executado"
Um dado já apontado claramente pelo Nuno Serra, com a objectividade que se lhe reconhece.
Percebe-se que isso "magoe" Pimentel, que expedito tenta impingir as suas tendências para a "dívida pública, para o crescimento económico ou para o desemprego." ( A falta de lisura intelectual dos neoliberais sempre foi uma coisa que espanta. Está-lhes no sangue e não têm escrúpulos nestes exercícios circenses)
Apressa-se a dizer que a "direita não tem razão" porque está mais interessado noutro exercício. Tenta proteger a governança de Passos Coelho, aquele traste de todos conhecido, verdadeiro génio duma mediocridade insuportável, que curiosamente também não tem quaisquer escrúpulos políticos, económicos e sociais.
Ele, Pimentel, quer tal como Passos, o "abaixamento dos gastos na educação". É uma boa "coisa".
E é aqui que se encontra com Jose. Jose, também adepto desse génio da mediocridade, de nome Passos Coelho,ex-primeiro-ministro trauliteiro, intrinsecamente mentiroso e ferozmente neoliberal. Troikista por convicção.
Ora o discurso pró-tendências em que Pimentel tenta ancorar os seus postulados ideológicos, sacrificando aparentemente a não razão da direita nos gastos da educação, caem de repente por terra com a "boca" do Jose.
E pressuroso ( mais uma vez ) corrige o alvo e vem agora dizer que " aumentar a despesa em salários nos professores, tal rubrica orçamental não pode ser considerada como "investimento em educação".
Sai-lhe mais forte aquele ódio contra os funcionários públicos, tão forte que de repente aquilo que parecia uma "tendência" já não o é , porque afinal não passam de "eufemismos".
Há muito que se sabe que se há algo que a tralha neoliberal não gosta são das funções sociais do Estado
Por muito que custe a tal tralha, "só o Estado é que poderá garantir:
-por um lado, um mínimo de segurança aos portugueses através de sistemas públicos de educação, de saúde, de segurança social, de justiça, etc., universais que combatam as desigualdades e a insegurança (por insuficientes que possam ser são os únicos que podem dar à maioria da população essa garantia, pois nos privados domina a caça ao lucro, e só têm acesso a eles quem tem dinheiro para os pagar, por mais que digam o contrário);
-por outro lado, que os interesses colectivos de desenvolvimento e de bem-estar dos portugueses não sejam triturados pelos interesses dos grandes grupos económicos;
-e, finalmente, que os interesses nacionais e a soberania do país sejam acautelados e defendidos.
E para que tudo isto seja possível, é necessário um Estado interventivo e, consequentemente, uma Administração Pública forte de qualidade que é o seu suporte, o que exige o respeito e defesa dos interesses, direitos e dignidade dos trabalhadores da Função Pública (o que não tem acontecido), pois sem trabalhadores não há Administração Pública o que é, muitas vezes, esquecido pelos portugueses que exigem serviços públicos de educação, saúde, etc de qualidade.»
Poderíamos acrescentar que foi precisamente o depauperar dos meios postos à disposição do Estado para o combate aos incêndios que contribuiu decisivamente para o que se passou nestes anos, nomeadamente neste.
Também poderíamos acrescentar que são os mesmos que tentam limitar os investimentos do Estado na vigilância florestal e na promoção do ordenamento territorial, que depois hipocritamente aparecem por aí a queixar-se de falta de meios para as tarefas a desempenhar
Por isso ouve-se a direita, a direita-extrema, o conjunto que pugna por uma visão exclusivamente em função do lucro, os tais neoliberais comanditados até há pouco a nível interno por essas três figuras de génio, os três da vida airada, Cavaco, Passos e Portas, dizer coisas como estas:
«Pagar salários e investimento não são sinónimos»
«aumentar a despesa em salários nos professores não pode ser considerada como "investimento em educação"»
Para esta gente, investimento na educação é não pagar salários. E pugnar para que as verbas do orçamento de estado sejam desviadas para os interesses privados. Todos ainda se lembram ( e isto é apenas só uma parte da questão) da histeria que desencadeou o limitar do saque ao erário público por parte de alguns donos de colégios privados. Todos também se lembram que entre os que queriam investimentos deste tipo, directamente para o bolso de tais sujeitos a viver das rendas do Estado, estava precisamente Jose. Centenas de seus comentários o atestam
Que o João Pimentel Ferreira ou o Tiago qualquer coisa ou o qualquer coisa Aonio o venha repetir desta forma aí em cima expressa, (esquecendo-se das "tendências" que tentara impingir momentos antes), espelha bem muita coisa.
Que cada um tire as conclusões que ache, independentemente dos considerandos sobre o "casamento" entre Jose e Pimentel. Que seja por interesse ou por qualquer outro motivo mais obscuro, esta é uma questão já quase fechada
«que os interesses nacionais e a soberania do país sejam acautelados e defendidos»
A palhaçada do soberanismo minado a dívida é o non plus ultra da velhacaria esquerdalha!
E quando falam do não «depauperar dos meios postos à disposição do Estado» - porque sabem não ter poder para declarar o saque geral - é de mais dívida que falam.
"Que os interesses nacionais e a soberania do país sejam acautelados e defendidos"
Uma frase brilhante.
E salta Jose lá do fundo não se sabe bem de onde.Não gosta nada,mesmo nada
Ele,logo ele ,que saudava o romantismo dos Viva la Muerte dos fascistas e falangistas espanhóis.
Ele, logo ele que se apessoava ainda jovem nas manifestações legionárias de apoio ao "Angola é nossa", marca maior dum patrioteirismo colonialista e abjecto
Ele, logo ele , que se lamuriava pelo fim da troika e se congratulava pelo império "empresarial", multinacional a governar o mundo e as nações.
Ele logo ele que proclamava a sua subserviência aos agiotas e aos credores, numa manifestação solene do seu non plus ultra da velhacaria neoliberal.
Ele, logo ele, que esquecendo a origem da dívida, a tenta usar de todas as formas para assegurar o ajuste de contas boçal, troglodita e caceteiro com Abril e o que se lhe seguiu imediatamente
Ele, logo ele que fica neste estado lastimoso, provavelmente tocado pela lembrança que quando falava na apropriação dos dinheiros públicos pelos privados, (como no exemplo dos colégios),iria gerar mais dívida. E logo mais chantagem para que pudesse depois verter aqui todo o seu sentimento de vende-pátria barato, ao jeito de pregador universal da submissão à dívida e aos agiotas
"«Dividendos agravam dívida das cotadas», assim titulava o insuspeito Jornal de Negócios, um esclarecedor artigo.
«As cotadas nacionais abriram os cordões à bolsa este ano para pagar dividendos. Mas essa maior generosidade foi um dos factores que levaram a um aumento da dívida líquida dos primeiros seis meses do ano. Subiu mais de 8%, aumentando em mais de 2.000 milhões de euros para 26.300 milhões, tendo em conta as 14 empresas do PSI-20 que já prestaram as informações financeiras. (…) Distribuíram cerca de 2.200 milhões de euros, mais 20% que no ano anterior. E isso pesou na evolução da dívida.»
A notícia dá depois exemplos: EDP, mais 1000 milhões de euros; Navigator, mais 100 milhões; EDP Renováveis, mais 355 milhões; REN, mais 100 milhões.
Registe-se que a informação não é propriamente uma novidade. Tal já aconteceu em anos anteriores, mesmo quando o país estava sob a ditadura da Troika e do governo PSD/CDS, com trabalhadores e pensionistas a serem roubados nos seus rendimentos.
Pois… mas parece que as grandes empresas, contrariamente à generalidade das PME e das famílias, não estão a reduzir o seu endividamento! Está a aumentá-lo! E não contraem mais dívidas, para suportar investimento e assim melhorar/modernizar/ampliar a capacidade produtiva nacional!
Sim, endividam-se para pagar mais dividendos, mais remuneração aos accionistas, aos donos do capital. Ou seja, pagam um volume de dividendos superior aos lucros arrecadados. Onde aconteceu isso? Com «gestores de topo» e «empresas modelo».
Na Sonae Capital: lucros, 18,7 milhões de euros, os accionistas vão receber 25 milhões. Nos CTT: lucros, 62,2 milhões de euros, vão distribuir aos accionistas 72 milhões – deve ser por isso que os serviços postais estão cada vez melhores!
Um aumento dos dividendos superior ao aumento dos lucros! Não querem esmolas, aumentos indexados à taxa de inflação ou da evolução do IAS. Não! Mais 20% nos dividendos. Por extenso: vinte por cento!
Se isto não é viver, ou melhor, sacar «acima das possibilidades», o que será? Lata! Uma grande lata quando na praça pública despejam tecnocráticos ou moralistas discursos sobre a necessidade da moderação salarial e de acabar com a «rigidez da legislação laboral».
A esta exposição sabe-se o que respondeu Jose?
"Os accionistas que penaram uns anos não podem recuperar nada!"?
Mas isto já acontecera em anos anteriores, mesmo quando o país estava sob a ditadura da Troika e do governo PSD/CDS
Eis o verdadeiro soberanismo minado a dívida ..do grande capital
não «depauperar os meios postos à disposição do Estado»
E jose salta.
Porque foi ele, também ele, que se fartou de pedir menos estado
Porque foi ele, também ele, que queria mais despedimentos no Estado. Exigia mais despedimentos no estado
Porque foi ele, precisamente ele, que, enquanto queria mais dívida gerada directamente para o bolso das coutadas, queria mais despedimentos de funcionários públicos, numa manifestação perene de dar um ponto final ao estado social.
UTAO dívida pública Agosto 2016 -> 2017 + 7.000 milhões
A retoma a bombar ou os misteriosos caminhos da dívida!
"Para esta gente, investimento na educação é não pagar salários."
Vamos investir na educação, pagando 10 mil euros por mês a cada professor. Os resultados dessen investimento na educação serão visíveis em poucos meses. E quanto maior esse investimento salarial, mais rapidamente se verão os resultados.
Em 2014, 2013 e 2012 a execução orçamental foi superior a 2016. Em 2012 a execução orçamental foi superior a 2017. Se não quiser fazer cálculo variacional, ora aí está uma premissa demagoga: a esquerda desinvestiu na educação.
Jose repete-se.
Repete-se mais o seu Bombar. Parece que houve indicação em círculos misteriosos para repetir o mesmo folclore. Se Passos (também com o gasganete apertado pelo debacle da austeridade uberalles) ainda tem alguma coisa a ver com isto é uma incognita.
Mas que tem todos os tiques para, lá isso tem.
Mas repare-se do trajecto trilhado por este pobre coitado:
Primeiro era o "não sabem orçamentar, andam a disfarçar a despesa, pagar salários e
investimento não são sinónimos.
Sumiu-se o bruá-bá e as tretas foram atiradas para o lixo
Depois era a "palhaçada do soberanismo" mais o "non plus ultra da velhacaria" ( aqui mostra que está um pouco já destrambelhado)
Sumiram-se as tretas dum ex-colonialista patrioteiro para aparecer um vende-pátrias vulgar
Escolhe agora outro caminho, e esquecido já do "andam a disfarçar a despesa" (aqui mostra que está um pouco impotente), querendo esquecer o que Nuno Serra demonstra no post, retorna ao estribilho em uso para esconder o falhanço da governação do seu outro casamento
Pelo meio o silêncio do bombar do aumento dos dividendos superior ao aumento dos lucros das coutadas. Mais 20% nos dividendos. Por extenso: vinte por cento!
Isso são os misteriosos caminhos do Capital.
A esquerda desinvestiu na educação?
Pimentel está a fazer as contas de acordo ccom o número de emigrados para o Reino Unido ou de acordo com a sua iliteracia proverbial?
Basta ler o post de Nuno Serra
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