O prestigiado Cost of War Project da Universidade Brown dos EUA fez mais uma contabilização reveladora, desta vez dos jornalistas mortos em Gaza: morreram mais jornalistas desde 7 de outubro de 2023 do que em várias guerras somadas, incluindo as duas mundiais.
Infelizmente, os jornalistas por cá andam demasiado silenciosos, seja por medo de represálias em redações com cada vez menos autonomia face a patrões cada vez mais empoderados, seja pela corrosão da cultura profissional por gente que faz da propaganda a Israel modo de vida. As universidades, por exemplo, não são muito melhores.
Segue-se a política do extremo-centro à extrema-direita, passando por setores liberais que se dizem de esquerda: afinal de contas, foram à embaixada israelita em pleno genocídio, num apoio descarado, e foram recompensados por isso do ponto de vista mediático e partidário.
Pelo contrário, quem tem coletivamente posições consequentes e corajosas sobre a Palestina e outros tópicos de política internacional, no melhor espírito da nossa Constituição, é alvo de campanhas negras com anos. Todos sabem de quem estou a falar neste mundo de pernas para o ar.
1 comentário:
Lamentável, muito lamentável que aqueles que se dizem de esquerda tenham alinhado e dado a sua benção ao Genocidio e aos restantes e muitos crimes contra a humanidade que, vergonhosamente, ainda continuam a decorrer em Gaza.! Estas forças politicas, lamento dize-lo, deviam ter vergonha, muita vergonha.!
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