Parece que, subitamente, o sistema se tornou indisponível para continuar a apoiar o desastre deliberado, sincronizado e injustificado que, neste contexto histórico e económico, a subida da taxa de juro representa e que podia e devia ser evitado.
Ou isso, ou então escapou-lhes a crónica do mais reputado economista português, Ricardo Reis, aquela em que sugere implicitamente que, com inflação na ordem dos 7,5%, quem não defende taxas de juro nos 10,25% (ou 3%, pronto!), não conhece a imprestável regra de Taylor, aquela do desemprego 'natural', e é ignorante: “Chego ao fim do texto sem apresentar os argumentos para subir as taxas de juro. Isto porque os argumentos para as deixar onde estão são tão fracos que nem vale a pena”, sentenciava.
Por agora, é isto.
2 comentários:
Eu li essa crônica do Ricardo reis.
Creio que vou andar uma semana a urinar amarelo de tão desidratado que fiquei...
O Ricardo Reis nao e aquele sensato economista que em Setembro de 2008 escreveu que a Grande Crise Financeira ia durar... va la... um mesito...?
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