José: Ninguém pretende conceder privilégios aos detidos.
Mas como o ambiente carceral é particularmente apto à transmissão do virus, é previsível que as taxas de infecção sejam elevadas. Com a má assistência sanitária das prisões a mortalidade vai ser elevada, a menos que se reduza a densidade de ocupação prisional.
Rocordo que Portugal aboliu a pena de morte e manter preso de delitos menores nestas circunstâncias equivale para muitos a uma condenação à morte.
Como ouvi dizer em tempos, "a sociedade tem o direito de se proteger mas não de se vingar".
Nesse contexto seria interessante que a presos por delitos não violentos fosse dada a possibilidade de integrarem serviços de ajuda comunitária que em breve serão muito necessários. Seria uma forma de redenção e de assumirem um papel útil na crise social que se aproxima.
Lembro-lhe o número de estabelecimentos desguarnecidos; a acção de vigaristas a explorar situações de alarme e fragilidade. Protejam-se as prisões, onde o mais certo é aumentar a sua população.
4 comentários:
O melhor é devido aos melhores dentre nós!
José: Ninguém pretende conceder privilégios aos detidos.
Mas como o ambiente carceral é particularmente apto à transmissão do virus, é previsível que as taxas de infecção sejam elevadas. Com a má assistência sanitária das prisões a mortalidade vai ser elevada, a menos que se reduza a densidade de ocupação prisional.
Rocordo que Portugal aboliu a pena de morte e manter preso de delitos menores nestas circunstâncias equivale para muitos a uma condenação à morte.
Como ouvi dizer em tempos, "a sociedade tem o direito de se proteger mas não de se vingar".
Nesse contexto seria interessante que a presos por delitos não violentos fosse dada a possibilidade de integrarem serviços de ajuda comunitária que em breve serão muito necessários.
Seria uma forma de redenção e de assumirem um papel útil na crise social que se aproxima.
Se o confinamento é a solução, confinem-se as prisões.
Pelo menos não é espectável que afecte o emprego e os hábitos dos utentes.
Lembro-lhe o número de estabelecimentos desguarnecidos; a acção de vigaristas a explorar situações de alarme e fragilidade.
Protejam-se as prisões, onde o mais certo é aumentar a sua população.
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