terça-feira, 31 de março de 2020

As pessoas primeiro


«Preocupa-nos a todos o crescimento, em progressão geométrica, da pandemia. Conforta-me a resposta de tantas pessoas, médicos, enfermeiras, enfermeiros, voluntários, religiosos, sacerdotes, que arriscam a sua vida para tratar e defender as pessoas do contágio. Diversos governos adotaram medidas exemplares, com prioridades claras, para defender a população. (...) Os governos que enfrentam a crise desta forma, mostram o que consideram prioritário: primeiro as pessoas. E isso é tão mais importante quanto sabemos que, para alguns, defender as pessoas implica um descalabro económico. Seria triste que se optasse pelo contrário, pois essa opção levaria à morte de muitíssima gente, numa espécie de genocídio viral. (...) Já se notam algumas das consequências da epidemia, que devem ser enfrentadas: fome, sobretudo para as pessoas sem emprego fixo, violência, o surgimento de usuários especuladores (que são a verdadeira peste do futuro social, delinquentes desumanizados), etc.»

Da recente carta do Papa Francisco ao presidente do Comité Pan-americano de Juízas e Juízes pelos Direitos Sociais, Roberto Andrés Gallardo.

1 comentário:

Figueiredo disse...

Colocam os cidadãos em prisão domiciliária, dizem que os velhos e velhas (também conhecidos como idosos ou idosas) são obrigados a ficar em casa pois são grupos de risco.

E depois aparece o sr. Bergoglio em plena praça a céu aberto a realizar um ritual, o que traz a seguinte questão, ou o sr. Bergoglio tem a vacina que cura a doença do coronavírus covid-19, ou então algo em toda esta situação de pandemia não bate certo.