E, se Daniel Bessa viesse afirmar que “[e]m tempos de crises como esta, em que as economias colapsam, mais do que de crédito (como as empresas), os Estados precisam de dinheiro. E servem-se dos bancos centrais para o emitir”, o que diríamos nós?
Num interessante ensaio cujo nome não recordo, Orwell dá umas quatro ou cinco regras sobre como bem escrever em Inglês. E dá um conselho final, quebrem as regras 'rather than writing something preposterous'.
O Paulo Coimbra e outros que dão os gritinhos de que fala o João Miguel Tavares pela conversão paulina de Bessa e de outros deveriam lembrar-se de uma coisa simples. Estes autores recomendam que se quebrem as regras dados os tempos excepcionais em que vivemos.
A malta da gritaria quer quebrar as regras por sistema... Há uma diferença entre pragmatismo e obediência cega (algo de que Bessa e outros liberais também podem ser acusados noutras circunstâncias)...
É que esta nuance é muito relevante. Quem não entender isto, ou não está de boa fé ou não percebe nada...
Ah, pois, e o Vasco Gonçalves no fim foi com as trouxas, e com ele a 'Economia de Abril', se bem me recordo, não foi?
Se as circunstâncias mudam, e extraordinário acontece, os que querem tornar ordinário o extraordinário sempre reclamam sempre ter tido razão.
Mas o que me preocupa no momento são as eurobonds: nenhum dos entendidos me diz quem recebe quanto e paga o quê. Entretanto fico nesta ansiedade de não me poder indignar com o ministro holandês.
Enquanto se passa pela demonstração nº 5427 de que a teoria não modela coisa nenhuma, cá continuam os seus bravos defensores, pagos para entenderem assim, para dizer que a terra volta a ser plana no fim do ano e nos prepararmos para considerar também isto como mais uma pequinina excepção. A história cá estará para tentar descobrir as diferenças entre os Joses e os Jaimes.
Pena é que, os Joses, não tenha os meios necessários, para fabricar as diferenças, ao longo dos tempos que a história registará! É que, na histório como na Bíblia, consta o que lá escrevem os poderosos/vigaristas/ditadores!
"Claro está que não temos que olhar a não estorvar a 'liberdade dos poderosos', dos bem-situados, de todos os que representam as ficções sociais e têm vantagem nelas. Essa não é liberdade; é a liberdade de tiranizar, que é o contrário da liberdade." Fernando Pessoa "O Banqueiro Anarquista".
8 comentários:
Num interessante ensaio cujo nome não recordo, Orwell dá umas quatro ou cinco regras sobre como bem escrever em Inglês. E dá um conselho final, quebrem as regras 'rather than writing something preposterous'.
O Paulo Coimbra e outros que dão os gritinhos de que fala o João Miguel Tavares pela conversão paulina de Bessa e de outros deveriam lembrar-se de uma coisa simples. Estes autores recomendam que se quebrem as regras dados os tempos excepcionais em que vivemos.
A malta da gritaria quer quebrar as regras por sistema... Há uma diferença entre pragmatismo e obediência cega (algo de que Bessa e outros liberais também podem ser acusados noutras circunstâncias)...
É que esta nuance é muito relevante. Quem não entender isto, ou não está de boa fé ou não percebe nada...
Ah, pois, e o Vasco Gonçalves no fim foi com as trouxas, e com ele a 'Economia de Abril', se bem me recordo, não foi?
Gritinhos dão os Jaimes Santos deste mundo com as suas teses "com o mal dos outros posso eu bem"
Quanto ao resto, Jaime Santos mostra que não sabe o que diz e, também por isso, não merece resposta.
Se as circunstâncias mudam, e extraordinário acontece, os que querem tornar ordinário o extraordinário sempre reclamam sempre ter tido razão.
Mas o que me preocupa no momento são as eurobonds: nenhum dos entendidos me diz quem recebe quanto e paga o quê.
Entretanto fico nesta ansiedade de não me poder indignar com o ministro holandês.
Enquanto se passa pela demonstração nº 5427 de que a teoria não modela coisa nenhuma, cá continuam os seus bravos defensores, pagos para entenderem assim, para dizer que a terra volta a ser plana no fim do ano e nos prepararmos para considerar também isto como mais uma pequinina excepção.
A história cá estará para tentar descobrir as diferenças entre os Joses e os Jaimes.
Pena é que, os Joses, não tenha os meios necessários, para fabricar as diferenças, ao longo dos tempos que a história registará!
É que, na histório como na Bíblia, consta o que lá escrevem os poderosos/vigaristas/ditadores!
"Claro está que não temos que olhar a não estorvar a 'liberdade dos poderosos', dos bem-situados, de todos os que representam as ficções sociais e têm vantagem nelas.
Essa não é liberdade; é a liberdade de tiranizar, que é o contrário da liberdade."
Fernando Pessoa "O Banqueiro Anarquista".
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