quinta-feira, 30 de abril de 2020

Privados e «Estado multibanco»

«Estes momentos são muito importantes para perceber quem é que nós representamos. Vou-lhe dizer uma coisa: eu cá não represento nenhum acionista privado. Eu, no meu trabalho, defendo é o povo português, o dinheiro do povo português. Defendo as empresas do povo português, defendo aquilo que é do povo português. É o que me interessa. É assim que eu quero estar na vida política.
O senhor deputado diz que não tem preconceitos com acionistas privados, mas pelos vistos tem preconceitos com a participação do Estado nas empresas. E eu diria que aquilo que temos que fazer é tentar partir para isto sem esses preconceitos que o senhor tem em relação ao Estado. (...) Aliás, percebi que acredita muito mais na boa gestão desta Comissão Executiva do que eu próprio - e percebe-se, pois foi um Governo do CDS e do PSD que lhes vendeu a empresa. Eu tenho uma apreciação diferente. (...) O senhor deputado diz que os problemas que a TAP tem não foram motivados pela má gestão, mas sim pela situação difícil que atinge todas as companhias do mundo. Eu faço uma apreciação negativa dos resultados que a empresa TAP vinha apresentando antes da Covid.
(...) Sabe qual é a dívida da TAP? 800 milhões de euros. E o que o senhor deputado está aqui a dizer é que uma empresa altamente endividada - com cerca de 800 milhões de dívida, com a atividade toda parada, sem perspetiva de recuperação - com um empréstimo de 350 milhões de euros, diz o senhor deputado, "garantido" pelo povo português, vai resolver o problema da empresa... Já perdeu algum tempo para avaliar e analisar a TAP? Sabe se os 350 milhões de euros de dívida, a somar aos 800, vão resolver o problema da TAP? Quem é que vamos atravessar? Vamos atravessar o povo português... É que tem também que dizer a verdade toda. "Ah não, o empréstimo é privado, o empréstimo é privado...". E se a empresa não puder pagar? O empréstimo é de quem? Não precisa responder, eu digo-lhe: é o povo português que paga. E se é o povo português que paga é bom que seja o povo português a mandar. Ou acha que não, que deve ser o povo português a pagar mas deve ser o acionista privado a fazer o que quer com o dinheiro do povo português? (...)
O senhor defende um empréstimo, está a defender a proposta do privado. Eu nem sequer disse nada sobre isso. Eu disse que nós estamos a avaliar a proposta do privado, entre outras alternativas, (....) não excluímos nenhuma. O senhor é que já excluiu uma, excluiu a nacionalização. (...) Eu vou fazer a minha leitura do que o CDS nos está a dizer: o Estado deve intervencionar a TAP de acordo com a necessidade, mas nunca deve ter mais que 50%. Ou, se for possível, até se deve desfazer dos 50%»

Excertos da resposta de Pedro Nuno Santos ao deputado do CDS-PP, João Gonçalves Pereira (a ver na íntegra aqui), que quis saber porque é que o apoio público não se fica pela concessão das garantias estatais pedidas pela Comissão Executiva da TAP. Vá-se lá saber por quê, lembrei-me daquela lógica de «Estado multibanco», assinalada por José Reis há uns anos atrás para ilustrar o modo como tantas vezes se encara o papel do Estado.

26 comentários:

Anónimo disse...

Posso perguntar quais as razões pelas quais devemos preservar a TAP? Quais as consequências para o país caso a deixássemos cair? É uma pergunta honesta e sem qualquer presunção ou ironia.

Jose disse...

É tudo pelo povo!
Ó meu pobo, que me fui meter com 50% da TAP. pelo povo!
É tudo pelo povo!

PauloRodrigues disse...

O transporte aéreo é um negócio apetecível. Só assim se explica a explosão de novas empresas, do chamado mercado low-cost.
Foi por ser rentável que o estado conseguiu privatizá-la rapidamente, o que não acontece com a CP, por exemplo.
Havia o eterno problemas das greves, que provocavam paralização do negócio e a privatização prometia acabar com esse problema.
Agora, depois de privatizada, o estado continua a ser chamado a resolver os problemas da TAP, já não com o passivo, mas com a má gestão dos privados e, agora, com a paranoia vírica, o golpe final na ilusão da privatização.
É claro que se abatessemos definitivamente a TAP e a RTP do domínio público, teríamos menos custos, mas não é comparável a gestão do país com a gestão das contas da mercearia.
Num país, existem outros ativos, intangíveis, que importa manter, como argamassa da identidade cultural do povo e a companhia de bandeira faz ligações que são importantes para o país, que nenhuma outra companhia faria (as low-cost só querem aviões cheios) e que têm um custo...

Anónimo disse...

Má gestão dos privados?Na Tap? Vá-se informar, não vale tudo na tentativa de socializar Portugal.

Anónimo disse...

"Ó meu pobo"...

Isto é um comentário?

Não.Isto é apenas a marca menor duma mediocridade impotente.

Anónimo disse...

Koãopimentelferreira pergunta sem ironia porque é que a TAP deve ser passada para as mãos dos comparsas estrangeiros

Um neoliberal é isto. Um vende-pátrias vulgar, a tentar desbaratar a nossa riqueza e a hipotecar a nossa independência

Da próxima vez trará um comprador holandês,daqueles que lucra com o saque do património nacional

Anónimo disse...

Paulorodriguespimentelferreira volta aos comentários assim para o manhoso

Desmascarado o seu pretenso rebolucionarismo da treta, assume agora a sua vertente de vendedor da banha da cobra,polvilhado no entanto daquele discurso de esquerdista a passar por tontinho
Volta às low cost já aqui denunciadas.

(Um idiota armado em publicitário até dizia há tempos que era devido às low cost que ele podia viajar.Parece que tinha umas acções naquelas coisas)

Pois é.No meio daquele paleio da treta, paulorodriguespimentelferreira tem tempo para ranger os dentes contra greves e grevistas.Ele é definitivamente um neoliberal com uma costela pinochetiniana

E pela calada faz a ´rabula dos "menos custos" se a TAP fosse privatizada

A pergunta impõe-se, Este tipo pensa que somos todos parvos?

Anónimo disse...

A TAP tem sido um dos principais exportadores nacionais, realizando em 2019 vendas superiores a 3,4 mil milhões de euros. Só a TAP, SA foi responsável em 2019 pelo pagamento de mais de 520 milhões de euros de salários aos seus trabalhadores e pelo pagamento de 111 milhões de euros à Segurança Social portuguesa, a que se acrescentam dezenas de milhões de euros em outras receitas fiscais, bem como, os valores entregues ao Estado, quer de Segurança Social, quer de IRS, por parte dos seus trabalhadores . Uma realidade a que se somam cerca de 5 mil trabalhadores das restantes empresas do Grupo TAP (SPDH, Portugalia, Cateringpor) e com a actividade económica que funciona a montante e a jusante da TAP.

É verdade que os seus resultados líquidos têm sido negativos, em grande parte devido às opções de gestão que lhe têm sido impostas, mas a TAP continua a contribuir para a economia nacional com muito mais que os seus resultados líquidos. O encerramento da TAP implicaria custos directos brutais para o País.

A TAP é, e continua a ser, um instrumento de soberania. Os desenvolvimentos suscitados pelo surto epidémico mostram o papel da TAP no agilizar de soluções para resgatar portugueses retidos no estrangeiro. Só a TAP e a SATA asseguram que a coesão territorial será mantida. E face à dimensão ainda desconhecida dos impactos económicos da actual situação, a TAP será um instrumento decisivo para a recuperação da economia nacional.

É por isso que os vende-pátrias querem vender ao desbarato a TAP. Por motivos ideológicos e para comprometer a nossa soberania nacional.

No entrementes promovem o enriquecimento de uns tantos... Não é que o destino dos ricos é ficarem a cada dia que passa mais ricos?

nelson anjos disse...


retifico: substitua-se "ativos" por "ativos estratégicos".

nelson anjos

Rão Arques disse...

POVO QUE LAVAS NO RIO
Quando é que este infetante propõe que os portugueses votem em nomes da própria preferência, e que deixem de ser os partidos a fazer a pré escolha nas suas clientelas?
DESINFETE-SE

nelson anjos disse...

...isto vai dar p'ró torto, ai vai vai! Cá por mim estou na barricada dos que defendem os ativos estratégicos do país - e a TAP, entre outros, é um deles - nas mãos do estado.

nelson anjos

Anónimo disse...

Não, não vale mesmo tudo e não se admitem afirmações idiotas que não passam de propaganda falsa a uma gestão privada incompetente e saqueadora dos recursos da companhia

Ainda está bem fresca a distribuição de prémios de 1 172 milhões de euros a um punhado de escolhidos, num ano em que a TAP deu prejuízo

Unknown disse...

A sério que você tem conhecimento do que se passa lá dentro? Do que está acordado? Da legalidade? Pense assim: socialismo não gere, destrói. É o grande problema dos socialistas, o socialismo. Solução? Dinheiro. Numa empresa fundametalmete de transporte de pessoas, se estas faltam, duas soluções: ou estoira, tudo para o desemprego e começa do zero, com dinheirinho de quem quiser apostar num negócio( para dar prejuízo não vale a pena, não é o sns, defesa, justiça etc) ou entáo sai mais barato ao estado manter aquilo até melhores dias.Até porque que eu saiba, se toda aquela gente paga impostos, tem de ser ajudada. Assim, qual o mal menor? Estoiro, subsídios de desemprego e começar de novo, ou aguentar com uma injecção de capital? O que custa menos? E a injecção de capital a ser paga pela empresa claro, assim que possível. Até,porque é público, a coisa ao nível dos números estava a melhorar substâncialmente, é facto e foi discutido. Mas cada um toma a sua verdade.Estava, até ao vírus chinês.E sem turismo...!

PauloRodrigues disse...

Se pensas que me chateias, o melhor é esperar sentado, minion.

Anónimo disse...

( pobre rãoarques mais o seu desinfecte-se com sotaque holandês

Agora quer o bailinho dos não partidos partidos

O que faz este tipo só para que não se desmascarem os privados negócios e o "estado multibanco"?)

Anónimo disse...

Mas quem está a chatear o rao arques?
Os grevistas com que desatina?
A TAP de regresso a Portugal?
O bastardo que vai crescendo?

O que está a chatear o pimentel ferreira?

João Pimentel Ferreira disse...

Desde há uns anos que faço Lisboa Amesterdão com frequência. No início apenas voavam TAP e KLM, as companhias da pátria, as dita companhias de bandeira e as usadas amiúde pela esquerda pequeno-burguesa. Os preços dos bilhetes eram caríssimos pois rondavam os 500 euros, e raramente se viam pessoas com dificuldades financeiras. Veio a "vil concorrência" e hoje temos adicionalmente a Vueling, Level, Transavia e a easyJet. Hoje os emigrantes com poucas posses e os jovens podem fazer a mesma viagem ida e volta por menos de 100 euros, sem perda de segurança. Claro que a TAP para poder acompanhar o mercado foi forçada a ser mais eficiente e competitiva, baixando os preços e a qualidade do serviço que providenciava, o que deixou indignada a esquerda pequeno-burguesa, pois agora tem de partilhar a aeronave com pessoas com cheiros desagradáveis (ouvi isto diretamente de um pequeno-burguês de esquerda). Mas será que os passageiros ficariam minimamente afetados com a extinção da TAP? Reparemos, por exemplo, que a PT, outrora empresa pública, praticamente faliu uns anos após a privatização; e ficámos por isso sem comunicações ou com problemas associados? Pelo contrário, o número de cidadãos com acesso à Internet ou com acesso a telefones móveis subiu substancialmente. Faliu também a Cimpor? Sim, e alguma obra parou por falta de cimento? Os estaleiros navais de Viana do Castelo faliram? Sim, e alguma viagem marítima deixou de ser feita por falta de barcos? Ficámos com problemas elétricos desde a privatização da edp? Já na Venezuela falta a luz todas as semanas (sabotagem, diz o camarada Maduro)! A total extinção da TAP não acarretaria qualquer problema para os passageiros nem para o mercado. As rotas que a TAP faz que têm procura seriam imediatamente suplantadas por outras companhias. Os EUA têm centenas de companhias aéreas, por lá fazem-se milhares de voos diários para os mais variados destinos, e não há nenhuma empresa que seja pública. As companhias de "bandeira" são um legado decrépito, anacrónico e muito oneroso para o erário público que remonta dos anos 1950, basta ver que a TAP foi criada ainda no Estado Novo. A iliteracia económica dos cidadãos é tal, que a esquerda obterá sempre créditos através da ignorância crónica do povo no que concerne aos assuntos económicos, pois a esquerda defenderá sempre a velha máxima demagógica e falaciosa de que "o que é nacional e de todos é bom".

Anónimo disse...

JPF diz assim coisas como estas pérolas:

" No início apenas voavam TAP e KLM, as companhias da pátria"

Pátria? Qual?
Decrépito , anacrónico e sem ser oneroso, pimentel ferreira começa logo por mostrar ao que vem e o que pretende

"Impingir-nos a sua pátria"

A iliteracia moral e ética deste é tal, que se confundo com um vulgar comediante a tentar vender as suas poções no meio de uma feira da idade média

Anónimo disse...

Mas as pérolas do tal JPF continuam

Numa manifesta posição de cócoras perante quem se açambarcou ao preço da uva mijona de algumas das nossas grandes empresas estruturais, vem fazer o papel do tal vendedor de banha da cobra sobre a mais-valia das privatizações

Está com algum atraso.As bojardas neoliberais ficaram retidas nos processos austeritários que conduziram à miséria e à fome, aos despedimentos e à emigração

Decrépito,anacrónico e com aquele sentido de oportunidade que tem quem anda nisto a aldrabar, levanta a bandeira das companhias aéreas dos EUA. De lambe-botas holandês, assume agora um papel novo. Influência trumpista ou não, vê-se como encara ridente os princípios da farsa argumentativa

Pudera. Quem andou a afirmar, empoleirado na segunda derivada, que Passos tinha sido o campeão no combate ao desemprego, merece umas sonoras gargalhadas a acompanhar as suas missas evangélicas

Anónimo disse...

Há assim que saborear estas outras pérolas do discurso deste JPF:

- "usadas amiúde pela esquerda pequeno-burguesa"
- "o que deixou indignada a esquerda pequeno-burguesa"
- "pois agora tem de partilhar a aeronave com pessoas com cheiros desagradáveis (ouvi isto diretamente de um pequeno-burguês de esquerda)".
- "sabotagem, diz o camarada Maduro"

Lolol. Há aqui qualquer coisa que não cola. Mais parece um dos múltiplos nicks do JPF a fazer-se passar por rebolucionário da treta.

O cheiro que evolui de tais idiotices faz jus ao seu autor

Anónimo disse...

Mais pérolas à la JPF:

"hoje temos adicionalmente a Vueling, Level, Transavia e a easyJet"

Mas não falta uma? Uma que ele andou por aqui a apregoar? A Ryanair, essa mesmo

A 17 de Outubro do ano passado JPF defendia-a com unhas e dentes. E depois de se ter denunciado as fdp que esta companhia esconde,era deste modo que JPF a defendia:

"A dita companhia "selvagem" é a mesma que permite que os pobres possam viajar de avião".

Estão a ver o padrão? Repetitivo até à sétima casa das aldrabices dos mantras neoliberais. Só que a sova que apanhou por andar a defender a indefensável ryanair serviu-lhe de emenda.

Deixou cair agora a Ryanair.

Anónimo disse...

Não se pense todavia que o paleio das missas tão pretensiosamente acertivas de JPF se limita às companhias de aviação que ele gostaria que estivessem nas mãos untadas dos interesses privados

A 28 de Abril de 2019, era deste modo que JPF escrevia:
"Caro João Rodrigues, aqui onde vivo na Holanda, não há SNS público...Aqui, todos os hospitais são privados"( adivinhava-se o heil Nederlands?)

(JPF calou-se agora com as suas tiradas odientas e odiosas sobre o nosso SNS)

Mas não é tão delicioso que se repita agora quase que ipsis verbis quando fala sobre as companhias de aviação dos EUA?

Parece ou não um disco riscado?



Anónimo disse...

Diz joão pimentel ferreira:

"Ficámos com problemas elétricos desde a privatização da edp? "

A face de JPF está muito diferente da fotografia com que se faz acompanhar.Agora está como um sósia nutrido de João Miguel Tavares.
Tal contribuirá para esta calinada?

Vamos colocar as coisas como devem ser , em vez de nos centrarmos sobre os problemas eléctricos à volta do umbigo de JPF, forma assaz rasteira de se fazer demagogia neoliberal caceteira:

O Presidente do Conselho de Administração Executivo e ex-ministro do governo PSD/CDS de Santana Lopes - António Mexia - foi tido como suspeito de corrupção nos processos de negociação com o Estado dos chamados CMEC - Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual

Não seriam necessárias estas notícias, para considerar um crime contra os interesses nacionais, as decisões tomadas por sucessivos governos do PSD, PS e CDS que levaram à segmentação da EDP em EDP produção, EDP comercialização e REN e à sua posterior privatização. Foram essas decisões, juntamente com a constituição de um pretenso “mercado” liberalizado de electricidade, a que se seguiu a criação do MIBEL (Mercado Ibérico de Electricidade) que criaram as condições, para as insuportáveis tarifas da energia eléctrica pagas pela população e a economia nacional, e os correspondentes e consequente superlucros alcançados pela EDP e pela REN, de facto lucros monopolistas, a que alguns eufemisticamente chamam “rendas excessivas”.

Anónimo disse...

Com a segmentação da empresa, e preparando a sua privatização, surgiram primeiro os chamados CAE - Contratos de Aquisição de Energia, um por central electroprodutora, que já garantiam superlucros à EDP e a outras empresas electroprodutoras. Em 2004 os CAE, da EDP, foram transformados em Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual - CMEC, supostamente para permitir a negociação e aquisição de energia eléctrica a custos de um (impossível) mercado liberalizado. CMEC, cujo valor foi renegociado, em alta, em 2007, o preço base de referência passou de 36 para 50 Euros!

Os custos, dos CAE (que permanecem para duas centrais electroprodutoras) e dos CMEC (referentes à EDP), são transferidos pela REN e pela ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos para as tarifas pagas pelos consumidores empresariais e domésticos do Sector Eléctrico Nacional. Foi assim que nasceram as chamadas “rendas excessivas”/lucros de monopólio da EDP e de outras empresas do sector electroprodutor, que integram também, mas não só, os preços bonificados a que é paga a energia eólica, fotovoltaica e de minihídricas. Tudo isto num quadro, onde ao longo dos anos o volume dos lucros alcançados só pela EDP ultrapassou quase sempre em cada ano até 2017 os mil milhões de euros.

Este “monstro eléctrico” criou as condições propícias para o desenvolvimento de todo o tipo de promiscuidades, negociatas e suspeições que exigem apuramento da justiça. Mas esta situação tem na sua base um “pecado original”: as decisões e opções políticas de sucessivos governos da política de direita que entregaram um sector estratégico a outros interesses - privados e estrangeiros - que não os nacionais.


É natural que a pátria de JPF se situe algures entre as sociedades da EDP em Amesterdão e os escritórios de advogados onde se cozinham estes esquemas corruptos.

João Pimentel Ferreira disse...

Anónimo exclama: "Mas não falta uma? Uma que ele andou por aqui a apregoar? A Ryanair, essa mesmo"

Referia-me à rota Lisboa Amesterdão. Queira reler o que escrevi.

Anónimo disse...

Ahahah

A rota da pátria do Pimentel ferreira?

Mas qual?

Acha mesmo o Pimentelferreira que damos para estas fifias?

Como se diz aí em cima:

"É natural que a pátria de JPF se situe algures entre as sociedades da EDP em Amesterdão e os escritórios de advogados onde se cozinham estes esquemas corruptos."

É natural também que ele saiba de cor os meios que utiliza para se deslocar entre estes