Agora que o senhor Presidente da República se manifesta interessado sobre o que pensam os dirigentes das empresas cotadas, sugere-se tanto ao senhor Presidente, como aos jornalistas que cobrem a sua atividade, que os questionem se consideram socialmente aceitável que as maiores empresas portuguesas que compõem o índice da Bolsa de Valores de Lisboa tenham decidido não contribuir para o Orçamento de Estado, através da tributação sobre o seu rendimento, como acontece com o comum dos mortais neste território à beira-mar plantado; porque preferiram fazer voar as sedes das suas empresas para um qualquer paraíso fiscal.
Algo que os tais comuns dos mortais nacionais não podem fazer. Nem querem!
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4 comentários:
O fino recorte dos fatos armani casa bem com o ambiente da feira de gado.
Essa é a grande questão capaz de espatifar a política dos afectos. Qual será a ideia que está gente tem do modelo de desenvolvimento do país.
Num debate entre Krugman, Piketty e Stiglitz, o francês afirmou que países como o Luxemburgo ( e a Holanda) vivem do assalto continuado à base tributária dos outros países europeus, incluindo Portugal.
Não existem dados actualizados sobre os pagamentos feitos pelas nossas empresas nesses países e sobre os valores que a AT não recebeu em resultado dessa pilhagem?
TIRO AO ALVO
Não anda por aí nenhum jornalista capaz de perguntar quem nos pode dar exemplos de medidas de austeridade fora do horizonte?
Calhando em conversa, apareça alguém com ilustre descaramento para afirmar que com a engorda da voadora, ninguém tem a temer como será, se a vaca da vaca der em emagrecer por falta de palha.
João pimentel ferreira fica assim quando alguém fala nas fugas para paraísos fiscais
E o "holandês" com o síndrome de Estocolmo não tem outro remédio senão fazer as pantominas habituais
Põe-se a si, comopaulorodrigues a falar nos fatinhos Armani. E a um dos seus outros nicks a falar em tiros às vacas
Demasiado primário e eloquente.
Tudo vale desde que não se fale nos seus amigos e se evitem as perguntas incómodas
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